Vamos falar hoje da constituição política da Roma Antiga.
Segundo a lenda Roma foi fundada pelos irmãos gêmeos Rômulo e Remo, descendentes do herói troiano Enéas, no ano de 753 a.C., que foram amamentados por uma loba.
A Roma antiga conheceu três formas de governo:
Monarquia, República e Império.
A Monarquia foi adotada até o século VI a.C. Os romanos acreditavam que o rei tinha poderes divinos.
Esse período se caracterizou pela invasão etrusca que impingiu um rei aos romanos. Esse domínio durou cem anos, e terminou com a derrubada do rei Tarquínio, o Soberbo.
A partir de então o regime de governo passou a ser República.
Sendo sempre nomeado dois cônsules para o governo, sendo que os dois eram necessariamente patrícios.
A República durou de 367 a.c a 27 a.C., e ambos os governantes tinham o poder de vetar um projeto do outro.
Eles tinham o cargo de pretor, cônsul censor, edil e questor, respectivamente responsáveis pela justiça, censo, obras públicas e finanças.
No início da República, a sociedade romana estava dividida em classes: Patrícios, cidadãos romanos que tinham direito político, clientes; clientes; classe pobre que era ligada de alguma forma aos patrícios, plebeus; que não tinham representatividade alguma, até que depois da recusa da plebe em servir no exército romano, forçou os patrícios a darem mais poderes a eles.
Com isso um dos cônsules romanos deveria ser da plebe.
Escravos; eram cativos feitos nas guerras romanas, sem direito nenhum na sociedade romana.
Senado Romano
A decadência da república, começou com crises econômicas devido às guerras e a manutenção de um exército muito custoso.
Foram 100 anos na guerra contra Cartago (Guerras Púnicas)
O desentendimento político também ajudou nessa degradação.
Em 82 a.C. Sulla invadiu e tomou Roma com seu exército, declarando-se ditador vitalício.
Com o tempo foi forçado a devolver o poder ao Senado, mas o precedente já estava lançado.
Com isso um dos cônsules romanos deveria ser da plebe.
Escravos; eram cativos feitos nas guerras romanas, sem direito nenhum na sociedade romana.
Senado Romano
A decadência da república, começou com crises econômicas devido às guerras e a manutenção de um exército muito custoso.
Foram 100 anos na guerra contra Cartago (Guerras Púnicas)
O desentendimento político também ajudou nessa degradação.
Em 82 a.C. Sulla invadiu e tomou Roma com seu exército, declarando-se ditador vitalício.
Com o tempo foi forçado a devolver o poder ao Senado, mas o precedente já estava lançado.
Sula
No plano social, o desemprego aumentou com o aproveitamento dos escravos, concentrando renda nas mãos da aristocracia.
Houve uma cisão determinando o surgimento de dois partidos; partido popular e partido aristocrático.
Período do Império: Dois nomes sobressaíram no Império: Júlio César, e Augusto.
Júlio César tomou o poder como ditador perpétuo, cônsul vitalício e censor vitalício.
Esse acumulo de poder desagradou a aristocracia e Júlio César foi assassinado em 15 de março de 44 a.C.
Assumiu o governo Augusto, que é considerado o primeiro imperador romano.
Ele governou de 15 de janeiro de 27 a.C até 19 de Agosto de 14 d.C.
Augusto profissionalizou o exército, criou os correios, magistrados e senadores tiveram o poder reduzido, estimulou o culto aos deuses tradicionais (Apolo, Vênus, Baco etc)
Passou a sustentar escritores sem recursos, como Virgílio, Titio Lívio, Horácio.
Deixou o poder a Tibério (14 d.C. a 37 d.C.)
Seguiram-se : Calígula (37 d.C. a 41 d.C.) Foi um dos imperadores mais cruéis e extravagantes do Império Romano. Dentre seus atos insanos está a nomeação de seu cavalo Incitatus ao Senado. Ficou famoso também por prostituir as esposas dos senadores.
Cláudio (41 d.C. a 54 d.C.) conquistou a Britânia e expulsou os judeus de Roma. Mandou matar a esposa Messalina e desposou a sobrinha, Agripina.
Nero ( 54 d.C. a 68 d.C.) Foi outro imperador cruel e extravagante. Após incendiar Roma, enlouqueceu e mandou matar a mãe, seu tutor, suas esposas, e senadores.
Perseguiu os cristãos e mandou matar os apóstolos Pedro e Paulo.
Seguiu-se os anos dos quatro imperadores (68 a 69 d.C.)
Depois veio a Dinastia Flaviana, onde destacamos
o imperador Vespasiano que construiu o Coliseu de Roma.
Tito Flávio, filho de Vespasiano, governou Roma durante a explosão do Vesúvio que destruiu as cidades de Pompéia e Herculano.
Dinastia Antonina:( 96 a 192 d.C.)
Destacamos desse período o Imperador Marco Aurélio (descrito no filme "O Gladiador") que foi um dos melhores imperadores romanos.
Seu filho, Comodo, ao contrário era cruel e temido pelos romanos.
A partir de 235 d.C. o Império foi governado por imperadores-soldados, que tinham como objetivo combater os invasores bárbaros.
Dentre eles destacamos Diocleciano, que dividiu o Império em dois Oriental, governado por ele mesmo e Ocidental governado por Maximiniano.
Outro que merece destaque foi Constantino que legalizou o cristianismo e fundou Constantinopla.
O ano de 476 é considerado pelos historiadores um marco entre o final da Antiguidade e o começo da Idade Média.
A civilização romana deixou um grande legado no direito, nas artes e literatura.
Fontes:
Wikipiedia.org
infoescola.com
estudokids.com.br
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