quarta-feira, 21 de maio de 2025



Principais duvidas e erros da Língua Portuguesa:



Por que/Porque/Por quê/Porquê


Por que: usa-se o “por que” para perguntas, mesmo que implícitas.


Exemplos: “Por que ele ainda não saiu?” ou “Ela não sabe por que está
aqui”.


orque: usa-se “porque” para respostas. Se for possível a substituição por “pois”, significa que o emprego do porque foi correta.


Exemplos: “Não foi trabalhar porque estava doente” ou “Não fui porque eu sofri um acidente”.


Por quê: é empregado no final de uma frase, seguido por pontuação, seja exclamação, interrogação ou reticências, o correto é “por quê”.


Exemplos: “Estou chateado. Sabe por quê?” ou “Ele não quer ir, sabe por quê?”.




Porquê: o “porquê” tem exatamente o mesmo sentido de motivo ou razão


Exemplos: “Não sabia o porquê de tanta pressa” ou “Gostaria de saber o porquê de sua mudança de opinião”.




Mal e Mau


Mal: é substantivo quando precedido de um artigo, como em “o mal do homem”, e advérbio quando acompanha adjetivo ou verbo. É também antônimo de “bem”.


Exemplo: “Ele está bem/Ele está mal”.


Mau: é um adjetivo, Indica alguém ou alguma coisa não é boa. É também antônimo de “bom”.


Exemplo: “Você é um bom amigo/Você é um mau amigo”.




Mas e Mais


Mas: é conjunção adversativa e tem o mesmo significado de “porém”, “contudo” e “entretanto”.


Exemplo: “Você é legal, mas errou”.


Mais: é um advérbio de intensidade, indicando adição ou acréscimo. É também o oposto de “menos”.


Exemplo: “Sorvete é mais gostoso que chocolate”.




Haver e A ver


A confusão se dá porque a pronúncia é a mesma.


Haver: é verbo e significa “existir”.


Exemplo: “A de haver uma opção”.


A ver: significa “Ter a ver” é “ter ligação”.


Exemplo: “Ele não tem nada a ver com isso”.


Traz/Trás/Atrás


Segundo o professor, é bem comum se deparar com trocas de letra entre as palavras, como ‘tras’ e ‘atráz’, isso se dá por conta da sonoridade semelhante.


Traz: é conjugação do verbo “trazer”, refere-se ao ato de transportar


Exemplo: “Me traz isso aqui”.


Trás: é advérbio de lugar, “trás” vem sempre acompanhado de uma preposição, formando assim uma locução adverbial.


Exemplo: “Ela olhou para trás quando gritei”.


Atrás: também é um advérbio de lugar.


Exemplo: “Ele estava atrás do local indicado”.



Onde e Aonde

Onde: é o lugar em que alguém ou alguma coisa está.

Exemplo: “Onde está meu lápis?”.

Aonde: está relacionado ao ato de se movimentar. Por isso, quem vai, vai “a” algum lugar.

Exemplo: “Você vai aonde?”.

Aonde você vai, onde mora o sol ?


Eu e Mim

Eu: o pronome é utilizado apenas na posição de sujeito do verbo.

Exemplo: “Para eu fazer isso, vou precisar de ajuda”.

Mim: a expressão para mim deverá ser usada quando assume a função de objeto indireto:


Exemplo: “Deixe o resto do sorvete para mim”.


Esse e Este


Esse: é usado para retomar um termo, uma ideia ou uma oração já mencionados antes.


Exemplo: “A Terra gira em torno do Sol. Esse movimento é conhecido como translação”.

Este: por sua vez, introduz uma ideia nova, ainda não mencionada. Também pode indicar proximidade do falante, enquanto “esse” nos dá a ideia de proximidade do ouvinte.


Exemplo: “Esta ideia de presente é interessante”.


Faz e Fazem

Faz: é utilizado para dar ideia de tempo transcorrido, é impessoal. Também, pode ser usado quando estiver se referindo ao ato de construir, criar e outros verbos que apontem para a ação de realizar algo.


Exemplo: “Faz 1 ano que não corto meu cabelo”.


Fazem: esse tempo de conjugação da terceira do plural do verbo “fazer” só pode ser usado quando a oração possuir um sujeito explícito. Diferentemente do que acontece na conjugação anterior, “fazem” pede uma ação feita por alguém ou algo, e não uma subjetividade ou algo que não é tangível, como horas, dias e anos.


Exemplo: “Meu vizinhos fazem muito barulho”.


Mal e Mau

Forma incorreta: Jurandir não é um mal homem.


Forma correta: Jurandir não é um mau homem.


Forma incorreta: Ela mau sabia soletrar o nome.


Forma correta: Ela mal sabia soletrar o nome.


É que o termo “mal” é um advérbio, enquanto o vocábulo “mau” é um adjetivo. Saiba mais sobre o uso correto desses termos clicando"


Mau é o contrário de Bom, enquanto Mal é o contrário de Bem.




Caso de regência dos verbos:


"Empregar regência incorreta do verbo ir


É comum lermos este tipo de construção linguística:


Geraldo foi na padaria e não voltou.


No entanto, o verbo “ir” exige a preposição “a”, de modo que o correto é:


Geraldo foi à padaria e não voltou.


11. Empregar regência incorreta do verbo chegar


Você já deve ter dito isto:


Ele chegou atrasado na escola.


Mas o verbo “chegar” exige a preposição “a”, de forma que é gramaticalmente correto:


Ele chegou atrasado à escola.


12. Empregar regência incorreta do verbo obedecer


Esta construção linguística é bastante comum:


Ricardo obedeceu o pai e não pegou a moto.


Porém, o verbo “obedecer” exige a preposição “a”, de modo que a construção gramaticalmente correta é:


Ricardo obedeceu ao pai e não pegou a moto."


"Empregar a regência incorreta do verbo assistir




É bastante comum dizermos e escrevermos:

Ontem à noite, assisti o jogo.


No entanto, o verbo “assistir”, no sentido de “ver”, “presenciar”, exige a preposição “a”:


Ontem à noite, assisti ao jogo.


3. Utilizar o verbo ter com o sentido de existir


Forma incorreta: Aqui em casa tem muita barata.


Forma correta: Aqui em casa há muita barata.


Isso porque “ter” não é sinônimo de “existir”. Esse sentido está reservado ao verbo “haver”.



Fontes:

normaculta.com.br
portalcomunicare.com.br
brasilescola.uol.com.br
google.com

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