quinta-feira, 8 de maio de 2025

Hoje, 8 de maio de 2025, comemora-se 80 anos do final da Segunda Guerra Mundial na Europa. Na Rússia eles comemoram o final da Grande Guerra Patriótica em 9 de Maio.



Tomada de Berlim

A rendição sem condições da Alemanha havia sido assinada na madrugada do dia 7 de maio pelo general Alfred Jodl. O militar seria, mais tarde, condenado à morte pelo Tribunal de Nuremberg por crimes de guerra e crimes contra a humanidade.

Alfred Jodl




Os 80 anos da vitória da União Soviética sobre a Alemanha nazista na Segunda Guerra Mundial. Mas a festa cívica organizada por Vladimir Putin acontece na sexta-feira (9), enquanto os demais europeus comemoram o “VE Day” um dia antes, na quinta-feira (8). Qual o motivo?

A explicação lógica e histórica é que a rendição alemã se deu na noite do dia 8, quando, pelo fuso horário, já era dia 9 na União Soviética. Mas, com o passar do tempo, passou a existir uma disputa política pelas datas, ainda mais no contexto atual da guerra na Ucrânia, que opõe o presidente russo aos integrantes da União Europeia.

Em fevereiro de 1945, o general Eisenhower, chefe-supremo das Forças Aliadas estabeleceu seu quartel-general avançado em Reims, nas instalações do Modern and Technical College, onde hoje está a Franklin-Roosevelt High School. Foi nesse local que, na madrugada de 7 de maio de 1945, o general alemão Alfred Jodl assinou a rendição incondicional das forças alemãs.

A URSS, que incorporava para além da Rússia outras 15 repúblicas, perdeu 26,6 milhões de pessoas, ou seja, mais de metade de todas as mortes da II Guerra Mundial, que somam 50 milhões. Só nos territórios ocupados, as tropas nazistas exterminaram mais 11 milhões de pessoas, dos quais 7 milhões de civis.

Depois de rechaçarem a investida nazista em seu território, na chamada Operação Barbarossa, os soviéticos investiram contra o território alemão.

 Em meio aos escombros de uma metrópole devastada pela guerra, a população de Berlim tinha uma ideia de onde vinha o som de artilharia pesada que ecoava nas primeiras horas daquele 2 de maio de 1945, há exatos 80 anos.

Não havia confirmação oficial, mas uma rede informal de relatos e boatos indicava que a capital alemã estava cercada pelo Exército Vermelho.

Reich stag - Parlamento alemão

Os britânicos conheciam poucos detalhes da investida russa. "Mas o seu anúncio de que o campo de concentração de Sachsenhausen-Oranienburg tinha sido libertado a norte de Berlim deu uma boa ideia do progresso do Exército Vermelho e da sua intenção de cercar", ressalta o historiador na obra.




Encurralada dos dois lados, a Alemanha entrou em abril de 1945 com poucas esperanças de uma reversão significativa da campanha militar. Uma frase atribuída ao ministro das Relações Exteriores alemão, Joachim von Ribbentrop, dá a dimensão do quadro: "A Alemanha tinha perdido a guerra, mas ainda tinha o poder de decidir para quem tinha perdido".






Nas últimas semanas de abril de 1945, o ditador da União Soviética, Joseph Stalin, entregou a missão de invadir Berlim aos marechais Ivan Konev, chefe do primeiro front ucraniano, e Georgy Zhukov, líder do primeiro front belarusso. O arranjo criou uma verdadeira corrida entre os dois pelo prestígio de ser o primeiro a entrar na capital alemã.




Após a ordem de Stalin, a Batalha de Berlim começou oficialmente em 16 de abril. No último aniversário de Hitler, em 20 abril, os soviéticos iniciaram uma longa e pesada campanha de bombardeio da metrópole. Foi o suficiente para romper todas as linhas de defesa nazistas. A Operação Clausewitz, desenhada pelos alemães para afastar os aliados. 



Fontes:

brasildefato.com.br
infomoney.com.br
senado.leg.br
noticias.uol.com.br
google.com

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