Existem diversos mistérios na História. Vamos falar de um deles: O Manuscrito de Voynich.
Através da datação usando radiocarbono, sabemos que o documento remonta ao início do século 15, e décadas de estudos foram capazes de identificar alguns dos donos anteriores do artefato, porém quem o criou e qual é o seu conteúdo permanecem um mistério.
o Manuscrito Voynich é um dos textos mais misteriosos da história. Escrito há cerca de 600 anos, ele é repleto de ilustrações de plantas, símbolos astrológicos e figuras humanas, além de textos em uma linguagem que ninguém conseguiu decifrar. Guardado na Universidade de Yale, muitas teorias tentam explicar seu conteúdo: poderia ser um livro de remédios, um trabalho de alquimia ou até mesmo uma piada elaborada.
Porém, apesar das diversas tentativas de elucidar o mistério de seu conteúdo, incluindo uso de tecnologia artificial e scanners poderosos. Alguns pesquisadores acreditam que o texto pode ser apenas uma série de símbolos sem sentido, enquanto outros pensam que há um código oculto ainda não desvendado.
O volume, escrito em pergaminho de vitelo, é relativamente pequeno: 16 cm de largura, 22 de altura, 4 de espessura. São 122 folhas, num total de 204 páginas. Estudos consideram que o original teria 272 páginas em 17 conjuntos de 16 páginas cada, outros falam em 116 folhas originais, tendo uma se perdido. Percebe-se, pelo desalinhamento à direita no fim das linhas, que o texto é escrito da esquerda para a direita, sem pontuação. Análise grafológica mostra uma boa fluência. No total são cerca de 170 mil caracteres, num conjunto de 20 a 30 letras se repetem, além de cerca de 12 caracteres que aparecem apenas uma ou duas vezes.
Os espaços indicam haver 35 mil palavras; os caracteres têm boa distribuição quantitativa e de posição, alguns podem se repetir (2 e 3 vezes), outros não, alguns só aparecem no início de palavras, outros só no fim; análises estatísticas (análise de frequência de letras) dão ideia de uma língua natural, europeia, algo como inglês ou línguas românicas.
Uma teoria diz que o manuscrito teria sido criado como arte no século XVI como uma fraude. O fraudador teria sido o mago, astrólogo e falsário inglês Edward Kelley com ajuda do filósofo John Dee para enganar Rodolfo II da Germânia (do Sacro Império Romano-Germânico). No entanto, o manuscrito segue o padrão das línguas naturais de seguir a Lei de Zipf, o que indica que ele não deve ser apenas uma combinação de símbolos aleatórios, mas sim uma língua ou código.
O manuscrito compreende uma homenagem a Wilfrid Voynich, um vendedor de livros antigos que o comprou de um colégio jesuíta ainda em 1912, tendo sido um dos grandes responsáveis por iniciar sua fama.
Em 2019, o linguista Gerard Cheshire, da Universidade de Bristol, escreveu um artigo onde afirmava ter decifrado o Manuscrito. Segundo ele o texto foi escrito em códigos e símbolos, uma forma comum de escrita na época prot0-românica. No entanto, muitos outros linguistas famosos ao redor do mundo questionam sua descoberta.
Antes de ser comprado por Voynich, especuladores acreditam que o livro tenha passado por diversos outros donos. Uma teoria dizia que o livro foi uma fraude do mago e astrólogo inglês Edward Kelley para enganar o rei Rodolfo II do Sacro Império Romano-Germânico, que sofria de depressão e era entusiasta das pesquisas medicinais.
Fontes:
wikipedia.org
google.com
olhardigital.com.br
aventurasnahistoria.com.br
revistagalileu.globo.com
super.abril.com.br
segredosdomundo.r7.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário