Hoje faz um século do início da Semana de Arte Moderna no Teatro Municipal de São Paulo.

A semana foi aberta em 11 de fevereiro de 1922 no Teatro Municipal de São Paulo, onde obras de arte de Di Cavalcanti, Anita Malfatti, Victor Brecheret e outros, foram expostas no hall de entrada do teatro para visitação pública.

O Homem de sete cores - Anita Malfatti

Amigos boêmios - Di Cavalcanti

Retrato do desembargador Gabriel Gonçalves Gomide - John Graz

Retrato de Ronaldo de Carvalho - Vicente do Rego Monteiro

Cabeça de mulher - Victor Brecheret

As apresentações de leitura de poesias, música e textos, além de discursos como o de Graça Aranha, diplomata brasileiro, que fez a abertura da Semana no palco do Municipal, foram nos dias 13, 15 e 17 de fevereiro de 1922.

Poetas como Manuel Bandeira, não participaram presencialmente da Semana, mas seu poema "Os sapos" foi lido por Ronaldo de Carvalho na segunda noite da semana.

No terceiro dia da apresentação o maestro Heitor Villa-Lobos, subiu ao palco com pé calçado e outro com um chinelo, segundo ele devido à gota, doença que o atormentava.

Villa Lobos

Trenzinho caipira - Bachianas Brasileiras - Villa Lobos

Outro destaque na música foi a apresentação da pianista Guiomar Novaes, considerada por muitos a maior pianista brasileira, na primeira noite da Semana.

Guiomar Novaes

Guiomar Novaes - Orfeu e Euridice

Nos dias 13, 15 e 17 estarei postando mais sobre o grande evento modernista da cultura brasileira, que foi um paradigma nas artes, e um rompimento com conservadorismo estético. 

Fontes:

bbc.com

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