terça-feira, 8 de fevereiro de 2022

 


Eva Todor, Tônia Carrero, Eva Wilma, Leila Diniz, Odete Lara e Norma Bengel (Passeata dos 100 mil – 1968)


Dando prosseguimento à homenagem das grandes atrizes brasileiras na foto acima, hoje iremos falar de Leila Diniz.





Leila Roque Diniz nasceu no dia vinte e cinco de Março de 1945, em Niterói, Rio de Janeiro, onde passou a maior parte de sua vida. Formou-se em magistério e foi ser professora do jardim de infância no subúrbio carioca. Aos dezessete anos de idade, conheceu o seu primeiro amor, o cineasta Domingos Oliveira e casou-se com ele. 



Domingos Oliveira






O relacionamento durou apenas três anos. Foi nesse momento que surgiu a oportunidade de trabalhar como atriz. Primeiro estreou no teatro e logo depois passou a trabalhar na Globo fazendo telenovelas. Mais tarde, casou-se com o moçambicano e diretor de cinema, Ruy Guerra, com quem teve uma filha, Janaína.

Ruy Guerra


Foi uma mulher polêmica e causou admiração por isso. Sua entrevista para o Pasquim em 1969,repercutiu muito.


Nessa entrevista, ela a cada trecho falava palavrões que eram substituídos por asteriscos, e ainda disse: " Você pode muito bem amar uma pessoa e ir para cama com outra. Já aconteceu comigo". Nos dias atuais, essa frase soaria mais que normal aos nossos ouvidos, mas é preciso lembrar que Leila a proferiu numa época em que se defendia cegamente a " a moral e os bons costumes".




Leila Diniz quebrou tabus de uma época em que a repressão dominava o Brasil, escandalizou ao exibir a sua gravidez de biquíni na praia, e chocou o país inteiro ao proferir a frase: Transo de manhã, de tarde e de noite.










Considerada uma mulher à frente de seu tempo, ousada e que detestava convenções. Foi invejada e criticada pela sociedade conservadora das décadas de 1960 e 1970 e pelas feministas pois consideravam que ela estava a serviço dos homens.

Na TV Globo estrelou novelas como "O Sheik de Aghâdir", "Eu compro essa mulher" , "A rainha louca" entre outras.

No cinema fez "Todas as mulheres do mundo" com Paulo José.

Morreu precocemente de acidente de avião no dia quatorze de julho de 1972, aos vinte e sete anos, no auge de sua fama, quando voltava de uma viagem a Austrália. Um primo e advogado se dirigiu à Nova Délhi, na Índia, local do desastre, para tratar da morte da atriz. Acabou encontrando um diário onde continha diversas anotações e uma última frase, que provavelmente estava se referindo ao acidente: " Está acontecendo alguma coisa muito es..."

Ela antecipou a volta do Japão com saudade de sua filha Janaína, que era um bebê na época.

Após sua morte, Janaína foi criada por Marieta Severo, grande amiga da atriz e pelo marido Chico Buarque de Holanda.



Fontes:
wikipedia.org
google.com
facom.ufba.br
jornalmetamorfose.com

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