sábado, 18 de fevereiro de 2017

Olá, pessoal!

Hoje vamos falar de História, particularmente do Império Romano e das Guerras Púnicas.




Aníbal e os elefantes

As chamadas Guerras Púnicas, foram três conflitos entre o Império Romano e Cartago, cidade-estado fenícia, no período de 264 a.C a 146 a.C.
Ao final da Guerra Cartago foi totalmente destruída e Roma dominou o Mar Mediterrâneo.





O Mediterrâneo era um importante ponto de comércio entre várias regiões, e era dominado por Cartago.
Localizada no norte da África por volta do século III a.C., Cartago dominava o comércio do Mediterrâneo.
Com isso os ricos comerciantes cartaginenses possuíam várias colônias na Sardenha, Córsega e a oeste da Sicília (ilhas ricas na produção de cereais), no sul da península Ibérica exploravam minérios como a prata, e dominavam ainda a costa setentrional da África.

Em princípio Roma e Cartago eram aliadas e estabeleciam um comércio pujante, comercializando; perfume, pedras cereais e metais.

Com o expansionismo do Império Romano, Cartago passou a ser um empecilho aos planos de Roma.


                         Primeira Guerra Púnica

A primeira Guerra Púnica (264-241 a.C.) desenrolou-se em grande parte no mar e foi começada pelos romanos para expulsar os cartagineses da Sicília, objetivo que finalmente cumpriram.
A maior parte da Sicília era habitada por vários cartagineses, em luta constante com as colônias gregas da Magna Grécia .
Os romanos intervieram e uma das suas legiões, com o apoio de Siracusa (localidade na região da Sicília) ocuparam a cidade de Messina.
Amílcar Barca, general cartaginês declarou guerra à Roma, assegurando o domínio da Sicília, até então em mãos dos romanos.
Amilcar desembarcou de surpresa a noroeste da ilha com um grupo de mercenários e tomou posição no monte Ercte (Monte Pellegrino), perto de Palermo, além disso estendeu suas posições até Cartago.

Com o final da primeira guerra púnica, Roma retomou o poder sobre a Sicília, Córsega e Sardenha.





Inconformados com as derrotas sofridas, Cartago combateu os romanos vinte e três anos mais tarde. A Segunda Guerra Púnica deflagrou-se em torno do controle das regiões mineradoras do norte da Península Ibérica. Aníbal Barca, general cartaginês,filho de Amílcar Barca,  empreendeu uma forte investida militar que ameaçou seriamente os romanos 
Aníbal investiu sobre Roma, transportando seu exército através dos Andes, tarefa até então considerada impossível.



Aníbal atravessando os Andes



Incitando os gregos a se rebelarem contra os macedônios, aliados dos cartagineses, Roma conseguiu fazer frente às forças militares de Cartago. Na batalha de Metauro, em 207 a.C., os romanos conseguiram uma significativa vitória que acuou as tropas cartaginesas. Sob o comando do general romano Cipião, os romanos conseguiram impor mais uma derrota aos cartagineses,em Zama.



Arista romano, battaglia di zama, 1570-1600 ca 02.JPG

Batalha de Zama

Dessa vez, Cartago foi obrigada a ceder suas posses na Península Ibérica, repassar todas as embarcações militares aos romanos e prometer não invadir a região da Numídia. 

Com a derrota a economia cartaginesa teve de se voltar à agricultura. Com  o tempo os produtos agrários cartagineses se comparavam aos produtos romanos, coisa que desagradava os agricultores romanos.
Catão, o velho, senador romano e grande latifundiário na época, sempre discursava pelo fim de Cartago.

Roma estava em paz com Cartago desde o final da segunda Guerra Púnica, mas não ficava tranquila, vendo a economia de Cartago se reerguer.

Como Cartago, por um acordo firmado no final da segunda Guerra Púnica, não podia usar seu exército, a não ser com autorização do Senado Romano. Roma usou de um ardil, mandando seus aliados na África, os Numidas , atacarem Cartago.
Com isso diversos saques foram feitos contra Cartago.
Durante três anos Cartago implorou para o Senado Romano, o direito de defesa, Roma por sua vez fingia que nada estava acontecendo.
Quando Cartago, finalmente se defendeu, deu à Roma o alíbi para a guerra.

O cerco à Cartago durou três anos, sem sucesso.
Em 147 a.C Roma enviou para batalha Públio Cornélio Cipião Emiliano, neto de Cipião o africano, que derrotou Aníbal na segunda guerra púnica.

Ele cercou a cidade, impedindo que suprimentos chegassem aos cartagineses. Com isso invadiu a cidade numa batalha muito sangrenta, rua por rua, casa por casa.

Por fim os romanos venceram matando quase toda a população de Cartago, e escravizando os que restaram.
Cartago foi totalmente destruída, como queria Catão.



Cipião, o africano


Aníbal

Amilcar Barca


Fontes:
wikipedia.org.
historiadomundo.uol.com.br
mundoeducacao.bol.uol.com.br

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