Morreu nessa quinta-feira o ator Francisco Cuoco.
O ator estava internado no Albert Einstein, em São Paulo, há cerca de 20 dias, e estava sedado desde então. Ele sofria complicações de saúde causadas pela idade e por um ferimento que infeccionou, segundo sua irmã, Grácia, com quem morava. A causa da morte, porém, não foi informada.
Nascido em 29 de novembro de 1933, em São Paulo. Francisco Cuoco foi um importante ator, principalmente da televisão brasileira.
Com papéis marcantes como Cristiano Vilhena, em Selva de Pedra (1972); o taxista Carlão, em Pecado Capital ( 1975); O vidente Herculano Quintanilha em O Astro (1977), engtre outros papéis de sucesso.
Nascido no bairro do Brás em São Paulo, era filho de um feirante e uma dona de casa.
Estreou no teatro em peças do Teatro Brasileiro de Comédia e depois atuou pela companhia Teatro dos Sete, trabalhando com diretores como Alberto D´ Aversa, Gianne Ratto, Fernando Torres e atores como Italo Rossi, Fernanda Montenegro e Carminha Brandão, que se tornou a sua primeira esposa. Seu primeiro protagonista no teatro foi com o personagem Werneck, de O Beijno no Asfalto de Nelson Rodrigues, em 1961, com direção de Fernando Torres. Em 1964 foi premiado pela Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA) como melhor ator coadjuvante na peça Boeing-boeing.
Atuou também na maior novela da televisão brasileira, Redenção, que foi ao ar entre 16 de maio de 1966 e 2 de dezembro de 1968, às 19 horas, como o médico, Fernando Silveira.
Francisco Cuoco e Miriam Mehler -
Redenção
Por conta do trabalho na TV, nos anos 1990, Cuoco passou longo período longe dos palcos, mas reaproximou-se das artes cênicas em 2004, com "Três Homens Baixos", de Rodrigo Murat, um besteirol em que amigos debochavam dos próprios problemas sexuais e das crises derivadas da maturidade.
O ator voltou a subir ao palco em "Circuncisão em Nova York" (2008), com texto de João Bethencourt. Depois, em 2009, ao lado de Fernanda Torres, fez "Deus é Química". Em 2013, protagonizou "Uma Vida no Teatro", com texto de David Mamet e direção de Alexandre Reinecke, espetáculo com rasgos de comicidade.
Fontes:
wikipedia.org
google.com
folha.uol.com.br
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