Todos nós alguma vez na vida já ouvimos ou lemos casos de fantasma, assombrações e histórias horripilantes. São chamadas de lendas urbanas. Vamos tratar de algumas delas nessa postagem.
Como muitos prédios e bairros históricos de São Paulo, o Martinelli também teve uma época de decadência, durante a qual foi palco de crimes brutais. O primeiro deles aconteceu em 1947, quando um assassino de apelido Meia-Noite estrangulou um garoto e o jogou por um dos poços de elevadores do local. Anos mais tarde, em 1965, uma garota foi morta por cinco homens e atirada do prédio em seguida.
Por conta disso, o Martinelli tem fama de mal-assombrado. Há quem diga ouvir barulho de pessoas trabalhando mesmo quando não há mais ninguém por lá.
Lendas urbanas também rondam a Faculdade de Direito do Largo São Francisco. Há quem diga que a histórica instituição, que a princípio era um mosteiro, esteja em cima de restos mortais de freis que habitavam o local. Por isso, alguns funcionários juram que é possível ouvir vozes e barulhos sobrenaturais por lá.
Casa de Dona Yayá
Localizada no Bixiga, o casarão onde viveu Sebastiana de Melo Freire, a Dona Yayá, carrega uma história pesadíssima. Depois de seus pais e irmãs morrerem de causas diferentes em um curto período de tempo, a ilustre personagem permaneceu sozinha por anos dentro da residência, desenvolvendo problemas mentais. Por conta disso, foi mantida em cativeiro por funcionários ao longo de quase quatro décadas.
Após sua morte, em 1961, toda sua herança foi transferida para a Universidade de São Paulo. A casa, por sua vez, virou sede do Centro de Preservação Cultural da USP. Por lá, ainda circulam boatos de que é possível ouvir os gritos de socorro de Yayá, cujo espírito continua preso à residência.
Com arquitetura exótica, o Castelinho da Rua Apa é famoso pelo assassinato de uma família inteira, na década de 1930. O crime até hoje não foi totalmente desvendado.
Por isso, há rumores de correntes que se arrastam sozinhas, gritos e barulhos sobrenaturais vindos de dentro do estranho prédio.
Edifício Joelma
Quando relembramos as maiores tragédias em São Paulo, é fácil vir à mente o incêndio no Edifício Joelma, em 1974. Entre 187 mortos e mais de 300 feridos, o caso marcou a história da cidade.
Hoje renomeado como Edifício Praça da Bandeira, o local ainda é alvo de histórias sobrenaturais. Acredita-se que muitas almas ainda habitam os pavimentos da construção.
Histórias de portas fechando sozinhas e vultos no meio da noite.
A lenda urbana que cerca o local, no entanto, teve origem quase três décadas antes do incêndio. Parte do terreno onde o Joelma foi construído era, em 1940, a casa da família Ferreira de Camargo.
O local foi palco do famoso Crime do Poço. Um jovem professor assistente da Universidade de São Paulo assassinou a própria mãe e duas irmãs, escondendo os corpos em um poço artesiano na propriedade. Encurralado pela polícia, o criminoso cometeu suicídio dentro da residência.
Na altura do número 515 da Estrada das Lágrimas, no Ipiranga, em São Paulo, uma figueira recebeu a visita de mercadores, soldados, viajantes e imperadores como Dom Pedro I e Dom Pedro II. Inúmeras pessoas passaram por ali rumo à Guerra do Paraguai, entre 1864 e 1870. O tronco da árvore recebeu o choro e a lamentação de muitas mães, pais e esposas que se distanciaram de seus maridos. A árvore ficou conhecida como a 'figueira-das-lágrimas'. Frequentadores do local alegam que ela carrega uma 'energia misteriosa', sobretudo por ter sido santuário de despedidas. A figueira passou anos abandonada pelo poder público, até que moradores da região decidiram cuidar da árvore bicentenária.
O Mosteiro da Luz, na região central de São Paulo, foi fundado por Frei Galvão, o primeiro santo brasileiro, em 1774. Em 2008, dois corpos mumificados foram encontrados por acaso no local. Técnicos que tentavam descobrir um ninho de cupins chegaram até eles, enterrados na parede de uma sala que já havia sido usada como cemitério. Desde a fundação, 129 religiosas que viviam no mosteiro morreram. Imagine as histórias que surgiram a partir desta descoberta?
Para um grupo de 15 freiras que viviam enclausuradas no mosteiro na época, o encontro das múmias foi um 'sinal de Deus de que vale a pena viver uma vida consagrada diante da vontade Dele neste mundo'. Uma antiga lenda diz que as freiras que dormiam no andar de cima do mosteiro ouviam barulhos estranhos que vinham do cemitério do convento. Esses barulhos eram parecidos com pancadas na parede.
Atualmente, nas celebrações religiosas que ocorrem na igreja de Frei Galvão aos domingos, é possível comprar pães caseiros realizados pelas próprias freiras enclausuradas.
Me diga, quem entre vocês nunca ouviram falar na "loira do banheiro" ?!
Loira do banheiro
A Loira do Banheiro é uma daquelas lendas urbanas que já assustou muita criança no banheiro da escola.
Funciona assim: após falar “Loira do Banheiro” três vezes em frente ao espelho, é preciso bater três vezes a porta, puxar três vezes a descarga e falar palavrões (as regras mudam conforme a região). O importante é que o ritual seja feito em um banheiro escolar.
A Loira do Banheiro é associada à imagem de uma jovem vestida de branco, com algodões no nariz.
Fontes:
estadao.com.br
saopaulosecreto.com
google.com
wikipedia.org
Nenhum comentário:
Postar um comentário