Na língua portuguesa existem dois termos chamados de essenciais na oração. São eles Sujeito e Predicado.
Vamos falar do Sujeito.
Sujeito é de quem se fala na oração. Exemplo:
João comprou um carro.
Quem comprou um carro ? Resposta João.
Diz-se também que o sujeito pratica a ação. Exemplo:
Maria fez o jantar.
Quem fez o jantar ? Maria
O sujeito pode ser simples ou composto.
João e Maria foram ao cinema.
Quem foi ao cinema ? João e Maria ( sujeito composto)
José foi trabalhar. Quem foi trabalhar ? José (sujeito simples)
O sujeito pode ser determinado. Como nos exemplos acima o sujeito (aquele que pratica a ação) é claramente identificado ou determinado.
Sujeito Oculto:
O sujeito oculto, também chamado de elíptico, desinencial ou implícito, é aquele que não está declarado na oração.
Exemplos:
No trajeto para casa, passei pelo parque da cidade. (Note que pela conjugação verbal “passei” podemos identificar a primeira pessoa do singular “eu”. Logo, “No trajeto para casa, (eu) passei pelo parque da cidade.”)
Gostamos de pular Carnaval. (pela conjugação verbal, identificamos o sujeito oculto da oração: “(Nós) Gostamos de pular Carnaval.”)
Armando saiu da escola muito cedo. À tarde levou tudo para casa. (Aqui temos o sujeito “Armando” na primeira oração e na segunda, o sujeito da ação que já foi mencionado anteriormente é “ele”: À tarde (ele) levou tudo para a casa.)
Sujeito indeterminado
O sujeito indeterminado é aquele que não podemos identificar o agente da ação, nem pelo contexto, nem pela terminação verbal do enunciado.
O sujeito indeterminado está, geralmente, com verbo na 3.ª pessoa do plural que não se refere a nenhum substantivo citado anteriormente na oração, por exemplo:
Disseram que ele foi eleito.
Capturaram o fugitivo.
Falavam mal o tempo todo.
Com pronome "se" e verbo intransitivo, transitivo indireto ou de ligação na 3.ª pessoa do singular (de modo que não se consegue identificar quem pratica a ação), por exemplo:
Acorda-se feliz (VI).
Necessita-se de pessoas jovens (VTI).
Nem sempre se é justo nesse mundo (VL).
Com verbo no infinitivo pessoal, por exemplo:
É difícil agradar a todos.
Seria bom pesquisar mais sobre o assunto.
Era bom viajar pelo mundo!
Sujeito inexistente, ou oração sem sujeito.
As orações que indicam fenômenos meteorológicos não têm sujeito.
Exemplos:
Choveu muito à noite.
Nevou hoje cedo
Verbo fazer no sentido cronológico.
Faz 10 anos que me formei
Faz 5 anos que não vejo meu pai.
Fontes:
todamateria.com.br
mundoeducacao.uol.com.br
google.com
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