Hoje vamos falar de Átila, o huno, o flagelo de Deus.
Átila foi uma ameaça real ao Império Romano no período de seu reinado sobre os hunos, um povo bárbaro que dominavam da Europa Central até o mar Negro e do Danúbio até o Báltico.
O nome flagelo de Deus foi dado pelos adversários, devido a sua crueldade e violência.
Muitos atribuem o apelido dizendo que ele era um castigo que Deus mandava.
Particularmente eu acho que o apelido flagelo de Deus vem do combate feroz contra Roma, nessa época já um Império Católico¹ . Então ele seria uma praga contra o catolicismo.
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¹ - (A palavra católico vem do grego "khatolikos" e significa universal)
Reza a lenda que a erva não voltava a crescer por onde passava o cavalo de Átila, o terrível chefe huno que só respeitava a vida de quem se juntava ao seu exército.
Os primeiros anos de vida do líder permanecem na sombra, embora não haja grandes dúvidas de que era membro de uma família nobre dos hunos. Esse povo nómada de origem asiática, com ligações às tribos mongóis, magiares, citas e sármatas, há muito que ameaçava as fronteiras da China, mas tornou-se conhecido no Ocidente pelas terríveis incursões que lançou das estepes da Ásia central sobre o Império romano, nomeadamente sobre a parte oriental. É, precisamente, através de um dos enviados de Roma, o historiador Prisco, que visitou a corte dos hunos em 448, que podemos ter uma certa ideia de como era o seu chefe supremo. Graças a fragmentos da sua obra (hoje quase totalmente perdidos mas reunidos, no século VI, pelo ostrogodo Jordanes), sabemos que Átila era baixo e robusto, de cabeça grande, olhos pequenos e cinzentos, barba rala, nariz chato e pele amarelada, de gostos simples e humilde. Tratava-se, seguramente, de um homem de grande cultura para a época.
Na verdade os romanos chamavam de bárbaros todos aqueles que não eram romanos.
Quantos as barbáries de Átila, é muito comum, até hoje em dia "demonizar" o inimigo a fim de justificar os atos de atrocidades dos contra ataques,
Além do mais Átila foi descrito do ponto de vista do Ocidente.
Após a derrota na batalha dos Campos Cataláunicos, Átila soube recompor-se e, em apenas um ano, mobilizou outro exército com o qual se dirigiu para a Península Itálica, a fim de exigir a união com Honória. Ali, arrasou numerosas cidades, incluindo Aquileia, Milão e Pádua, e fez mesmo o imperador fugir da capital, Ravena, devido ao que parecia ser um avanço imparável até Roma. Finalmente, deteve as suas hordas junto do rio Pó, onde se encontrou com uma delegação romana da qual fazia parte o papa Leão I. Reza a tradição que foi a mediação papal que convenceu Átila a retirar-se, impressionado com a forte personalidade do líder religioso. No Chronicon pictum, escrito em meados do século XIV, indica-se mesmo que as negociações foram conduzidas a cavalo, ao estilo asiático, e que Átila recusou prosseguir o seu avanço pois tinha tido uma visão em que surgia um homem suspenso no ar que o ameaçava com uma espada. O certo é que se desconhece o que motivou a decisão do rei dos hunos. Alguns alegam que uma série de epidemias e a falta de alimentos teriam debilitado o seu exército. Outros, que as forças romanas enviadas da outra margem do Danúbio o teriam forçado a regressar. Prisco narra que temia sofrer o mesmo destino do rei visigodo Alarico, o qual morreu pouco depois de saquear a cidade, em 410. Seja como for, após o encontro, iniciou a retirada sem reclamar Honória ou os territórios que cobiçava. Apesar de tudo, a invasão teve efeitos surpreendentes: alguns dos povos conquistados, como os venetos do nordeste de Itália, refugiaram-se nas ilhas e lagos na costa adriática, o que viria a dar origem ao estado de Veneza.
Átila e o irmão Bleda
Fontes:
wikipedia.org.
mundoestranho.abril.com.br
superinteressante.pt
dicionarioinformal.com.br
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