segunda-feira, 12 de junho de 2017

Olá, pessoal !

Hoje vamos falar de outro livro muito importante da literatura universal de George Orwell, "The Animal Farm" ou "A Revolução dos bichos".

O livro traz uma crítica dura de George Orwell ao sistema socialista, especialmente à ditadura de Stalin.





Eric Arthur Blair pseudônimo de George Orwell, escritor nascido na India, ainda sob o domínio inglês (uma outra forma de exploração);  um socialista que não aceitava os rumos da Revolução Bolchevista sobre o comando de Stalin. Segundo Orwell, Stalin traiu os ideais da Revolução de 1917, quando transformou o Estado Russo num estado totalitário.


Foto -George Orwell

Embora a critica tenha tido um endereço certo, a Era do Estalinismo, que no livro ele chama de "Animalismo", a critica pode ser direcionada a outros estados não só de tendências socialistas.

No Brasil, quantas vezes a população foi induzida a rebelar-se contra um governo e depois viu-se numa situação pior que anterior, nas mãos de um governo mais autoritário e direcionado a uma parcela restrita da sociedade em detrimento de outra hegemônica em termos populacionais.

Na obra de Orwell publicado em 17 de agosto 1945, ao final da 2ª Guerra Mundial, os bichos liderados pelos porcos, põem fim ao domínio dos seres humanos representado pelo Sr.Jones administrador da fazenda, cruel que domina os animais e os deixa às vezes passar fome.

Com a expulsão dos humanos os porcos tomaram conta através do porco Bola de Neve, líder da revolução ao lado do outro porco chamado Napoleão.

A ideia da revolução partiu do porco Major, que dá início ao planejamento da revolução a partir de um sonho. Ele se assemelha em seus sonhos idealistas a Karl Marx.






Bola de Neve lidera a revolução e tenta seguir os ideais do Major, que morre três dias depois de iniciada a revolução.
Bola de Neve é justo e propôs os Sete Mandamentos dos Animais:





Os princípios seguidos por Bola Neve, desagradam a Napoleão que após diversas tramoias acusa Bola de Neve de traição e o expulsa da fazenda.
Mais uma vez o autor faz uso de uma metáfora ao representar as divergências entre Stalin e Trostky, favorito de Lênin para sucede-lo,  que depois de  acusado de trair a revolução é expulso da Rússia.



Napoleão decide fazer um moinho e para isso os animais trabalham mais e os recursos tornam-se escassos, causando mais fome.
Napoleão passa a morar na casa da fazenda, que antes era proibida, e goza de regalias negadas a outros bichos, que agora passam a ter quase saudades da época em que eram dominados pelos humanos.

Napoleão era sempre escoltado por cães ameaçadores, o que fazia qualquer tentativa de lhe tirar o poder ser dissuadida.

Ele tinha também um fiel escudeiro de nome Garganta, que com sua oratória persuadia os animais a aceitarem a sua condição de miserabilidade.

Garganta metaforicamente poderia representar os meios de comunicação que são cooptados pelo poder com verbas publicitárias e outras benesses.

"Nesta fábula, como na História, vemos que ninguém jamais toma o poder com a intenção de largá-lo. O poder não é um meio, é um fim em si. Não se estabelece uma ditadura com o fito de salvaguardar uma revolução; faz-se a revolução para estabelecer a ditadura (ORWELL, 2009, p. 254). "

Enfim o livro é um livro que nos faz pensar, que nenhuma ditadura é desejável, sob nenhuma circunstância.

Para aqueles que clamam pela volta dela, por ignorância, medo, impotência, ou mesmo desinteresse, é bom que reflitam sobre as condições dos animais da Revolução dos Bichos.




Fontes:

wikipedia.org
www.skoob.com.br
coladaweb.com



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