Olá pessoal!
Hoje vamos falar do livro Urupês de Monteiro Lobato, especialmente de seu personagem principal; o Jeca Tatu.
Urupês é um livro de contos de Monteiro Lobato, lançado em 1918. Nele o autor traz uma visão depreciativa do caboclo brasileiro, tido como preguiçoso, e sem ambição.
O cenário tratado por Monteiro Lobato do interior do Brasil é de uma terra improdutiva, e mal cuidada . Já as cidades, chamadas por ele de Itaoca, caverna na linguagem Tupi, são decadentes e atrasadas, chefiadas por coronéis que se revezam no poder obtido geralmente pelo chamado "voto de cabresto"
O personagem do Jeca Tatu era retratado como um caboclo ignorante e preguiçoso, com aparência desleixada, que morava numa casinha de sapé, com a mulher, também muito magra, e com muitos filhos.
Ele passava o dia de cócoras, pitando um cigarro de palha, sem ânimo de fazer coisa alguma.
Vivia da pesca de lambaris num riacho próximo, da extração de alguns palmitos e cacos de brejaúva.
Brejaúva, também conhecida como Airi
Tinha até uma propriedade grande, mas nada plantava nela, e nenhuma benfeitoria fazia para tornar o lugar mais agradável.
Tinha algumas galinhas e um porquinho, além de um cachorro. Que viviam a sua própria sorte, porque nem deles o Jeca cuidava.
Passava o dia fumando cigarro de palha e bebendo cachaça.
Um dia um médico passou pela propriedade de Jeca Tatu, e se admirou de ver uma pessoa tão magra, e amarela. Quando foi examiná-lo. Ele se queixou para o médico de muita fadiga, e dores no corpo.
O médico logo desconfiou de uma doença chamada de "ancilostomose", popularmente conhecida como "amarelão".
Jeca Tatu andava descalço, e seus hábitos de higiene, assim como as condições de saneamento em que vivia eram precárias.
O conto também fazia uma séria crítica ao descaso como o governo tratava os indivíduos do campo, sem esgoto, ou água encanada.
Depois de tomar o medicamento receitado e passar a usar botinas, a vida de Jeca mudou radicalmente. Ele passou a ter mais força pra trabalhar, plantar uma horta, cuidar dos animais, e com isso a prosperidade alcançou a sua família.
Jeca Tatu andava descalço, e seus hábitos de higiene, assim como as condições de saneamento em que vivia eram precárias.
O conto também fazia uma séria crítica ao descaso como o governo tratava os indivíduos do campo, sem esgoto, ou água encanada.
Depois de tomar o medicamento receitado e passar a usar botinas, a vida de Jeca mudou radicalmente. Ele passou a ter mais força pra trabalhar, plantar uma horta, cuidar dos animais, e com isso a prosperidade alcançou a sua família.
O que chama atenção na obra é a dura crítica que o autor faz ao sertanejo preguiçoso, cachaceiro e analfabeto. Mas também existem situações cômicas nos contos; " o engraçado arrependo"; " o comprador de fazenda" e "Pollice verso"
Anos mais tarde, Monteiro Lobato se desculpou da visão preconceituosa que ele tinha do caboclo, percebendo que nas condições de vida que ele levava, sem higiene, sem educação e sem cultura, ele estava fadado a viver naquela forma miserável.
Anos mais tarde, Monteiro Lobato se desculpou da visão preconceituosa que ele tinha do caboclo, percebendo que nas condições de vida que ele levava, sem higiene, sem educação e sem cultura, ele estava fadado a viver naquela forma miserável.
O Biotônico Fontoura, é um fortificante criado pelo farmacêutico brasileiro Cândido Fontoura em 1910. O nome foi ideia de Monteiro Lobato, amigo de Cândido Fontoura, e anos mais tarde foi criado o almanaque Fontoura, com histórias baseadas no Jeca Tatu.
Baseado no conto Urupês e na personagem Jeca Tatu, o diretor e ator Mazzaropi criou o seu personagem mais famoso, o Jeca.
Fontes:
www.miniweb.com.br
www.infoescola.com
www.coladaweb.com
ebiografia.com/monteiro_lobato
gazetadopovo.com.br
wikipedia.org
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