sábado, 31 de dezembro de 2016

Olá, pessoal !


Hoje é dia de Réveillon, um novo ano se inicia, e novas esperanças se revigoram.

Podemos dizer que é sempre a mesma coisa, e que a passagem do ano não tem o poder de mudar nada!

Acho que pode mudar tudo; desde que as mudanças estejam dentro de cada um de nós!




A palavra réveillon tem origem francesa e etimologicamente vem da palavra reveiller, que significa "acordar" .
Assim no sentido figurado no réveillon temos a chance de despertar (para a vida, para novos objetivos, para novos amores, para  mudanças).

Inicialmente essa palavra designava uma refeição leve servida à noite antes de dormir.
Com o tempo passou a exprimir a ceia do Ano Novo.




O nosso calendário tem origem no calendário gregoriano, através de um decreto do imperador romano Júlio César em 46 a.C., determinando que 1º de Janeiro iniciasse um novo ano.

O nome Janeiro deriva do deus romano Janus ou Jano que tinha duas faces (bifronte), uma voltada para o passado e outra voltada para o futuro.



Não há relatos, que nessa época judeus ou cristãos comemorassem a passagem do Ano Novo.

Houve uma época que na Inglaterra, País de Gales e todo protetorado britânico o ano novo começava em 25 de março. 
Em 1751, no entanto, o calendário foi unificado no Ocidente, e todos os ocidentais passaram a comemorar o ano novo em 1° de Janeiro.

Outros povos, principalmente os da cultura oriental, comemoram o Ano Novo em datas diferentes.

O chinês, segue o calendário chinês que muda de data a cada ano.
O calendário chinês é lunissolar, tem em consideração tanto as fases da lua como a posição do sol. O ano-novo chinês começa na noite da lua nova mais próxima do dia em que o sol passa pelo décimo quinto grau de Aquário.






Ano Novo no Camboja, na Tailândia, Laos, Myanmar
O Ano-Novo cambojano é conhecido como Chaul Chnam Thmey e comemorado no dia 13 ou 14 de abril, coincidindo com o movimento do sol do signo de Peixes ao de Áries, de acordo com as tradições budistas.
Nesse período, que também é chamado de festival da água, existem três dias de festividades: o primeiro é chamado de "Moha Songkran", o segundo "Virak Wanabat" e o último "Virak Loeurng Sak”. 


Ano Novo em Israel
O Ano-Novo judaico em Israel — e em todas as comunidades judaicas — é comemorado no mês de setembro, sendo variável nos dias. Conhecido como o Rosh Hashaná, o período é marcado por festividades, orações e jejum, seguido de consumo de comidas para atrair sorte.
O período de comemorações se inicia desde o pôr do sol do dia anterior até o anoitecer do dia posterior. Em 2013, a data foi comemorada no dia 5 de setembro, e os judeus consideram seu ano atual como 5774, baseando-se na data de criação do mundo de acordo com a literatura rabínica. 


Ano Novo na Índia.
No hinduísmo, as várias culturas regionais celebram o Ano-Novo em diferentes épocas do ano. Em Assam, Kerala, Nepal, Orissa, Punjab e Tamil Nadu, as famílias celebram o novo ano quando o Sol entra em Áries no calendário hindu. Isso acontece geralmente no dia 14 ou 15 de abril, dependendo do ano bissexto.
Em outros lugares no norte e centro da Índia, o calendário Vikram Samvat é seguido. De acordo com ele, o Ano-Novo é o primeiro dia do mês Chaitra, caindo entre 21 e 23 de março, coincidindo com o equinócio de primavera (do Hemisfério Norte) do calendário gregoriano. Alguns povoados comemoram no dia 1º de outubro.




Ano Novo em países muçulmanos


O Ano-Novo islâmico é baseado em um calendário lunar composto por doze meses de 29 ou 30 dias ao longo de um ano com 354 ou 355 dias, sendo que a contagem do tempo deste calendário começa com a Hégira — a fuga de Maomé de Meca para Medina, em 16 de julho de 622.
De acordo com o calendário, a virada do ano é observada no primeiro dia de Muharram, que cai em torno do dia 7 de dezembro. A cada ano, os meses desse calendário islâmico têm início 11 dias mais cedo em relação ao calendário gregoriano. O ano atual para os islâmicos é de 1435.



Enfim, independente da tradição e costumes desejo a todos os amigos e para toda a humanidade um 2017 repleto de paz, fraternidade, respeito ao próximo, solidariedade e amor.
Em todas as religiões esses são os conceitos principais, e o ser humano não conseguirá sobreviver sem eles.

Ano que vem estou de volta!


Feliz 2017


Fontes:

Wikipedia.org.
megacurioso,com,br

sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Olá ,pessoal !

Hoje vamos falar de outro romance de José de Alencar, um romance de sua fase urbana, onde ele escrevia sobre hábitos e costumes, especialmente da sociedade carioca do século XIX.



Lucíola foi publicado em 1862, e conta a história de Lúcia uma cortesã de luxo da sociedade carioca; e de Paulo um rapaz simples de Olinda Pernambuco, que logo que encontra Lúcia numa festa na Glória, Rio de Janeiro, se apaixona por ela, julgando-a meiga e angelical.

Seu amigo Couto, o alerta sobre a verdadeira profissão de Lúcia.

Com o tempo Paulo percebe que a mulher que ama não é tão angelical como ele imaginava.

Numa festa, ele a viu com outros homens, e ficou com ciúmes.
Ela então lhe disse que havia uma diferença entre a Lúcia que ele conheceu e a Lucíola, uma prostituta de luxo, que ganhava a vida agrandando os homens.

Nessa festa, Lucíola foi paga para ficar inteiramente nua, na frente de todos os homens que lá estavam.
Isso decepcionou muito Paulo, que saiu da festa desnorteado.

Dias mais tarde Lúcia foi ao encontro dele, decidida a mudar de vida, pois Paulo a amava perdidamente.
Ela então contou a ele a sua verdadeira história; dizendo que seu nome era Maria da Glória, e que em 1850 toda a sua família caiu doente pela febre amarela.
Sem recursos para os remédios ela foi introduzida pelo amigo dele, Couto, na vida de prostituição.
Mudou o nome para Lúcia, que era o nome de uma grande amiga, que morreu em decorrência da febre amarela.
Quando seu pai descobriu sua profissão a expulsou de casa.
A ela só restou a vida de meretriz, e com o dinheiro ganho custeou os estudos de sua irmã mais nova, Ana.
Lucíola, vendeu a mansão em que morava e foi morar numa casa modesta.
Paulo sempre a visitava, onde viviam noites se amando.
Lúcia ficou grávida, mas teve um aborto que a levou a morte assim como da criança que levava no ventre.

Paulo passou a cuidar de Ana, como se fosse sua filha. Com o tempo ela se casou com um homem de bem, e viveu com a herança deixada por Lúcia.

Paulo, por sua vez, continuou triste com a morte do grande amor de sua vida.

Nesse romance José de Alencar retrata a sociedade carioca no período do Segundo Império. Uma sociedade mais preocupada com ascensão social e o valor do dinheiro com o qual alcançavam esse status.

O romance mostra também o conflito do individuo entre o preconceito e o amor.
Esses conceitos estão enraizados numa sociedade hipócrita, cujos valores estão acima da fraternidade e do amor.

Lucíola é narrado em primeira pessoa, visto através da perspectiva individual do personagem Paulo.






Dessa fase do autor fazem parte ainda os romances; Diva, Senhora e Pata da Gazela.

Fontes:
guiadoestudanteabril.com.br
mundovestibular.com.br

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Olá, pessoal!

Hoje vamos falar de literatura brasileira, e da obra "O Guarani" de José de Alencar.
Autor de obras como Senhora, Diva, Lucíola, o autor do estilo romancista, nasceu  em Messejana, próximo à Fortaleza no Ceará em 01 de Maio de 1829, e morreu 12 de dezembro de 1877 de tuberculose.




Sua fase indianista teve como obras principais; Ubirajara, Iracema e o Guarani.



Numa fazenda no interior do Rio de Janeiro, moram D. Antonio de Mariz , sua esposa D.Lauriana, seu filho D.Diogo e sua filha Cecília, além de Isabel uma mestiça, filha bastarda de D.Antonio, que é apaixonada por Álvaro, que por sua vez faz a corte à Ceci;  e o índio Peri, que certa vez salvou Cecília e como gratidão ficou morando numa choupana próximo da casa.

Por acidente D.Diogo mata uma índia Aimoré, e como vingança a família da índia tenta matar Cecília (Ceci), Peri, no entanto, a salva mais uma vez.

Os índios prometem vingança e planejam um ataque à propriedade.

Além desse perigo, um ex-funcionário de D.Antonio, chamado Loredano, planeja incendiar a mansão para explorar uma suposta mina de prata que fica no subsolo da casa.

Mais uma vez o papel de Peri é fundamental, descobrindo o plano dos bandidos e salvando a casa e Ceci.

Peri idolatrava Ceci, e atendia a todas as suas vontades.

Peri elabora um plano para matar os índios Aimorés que ameaçam atacar a fazenda.
Ele pretende se envenenar e depois atacar com todas as forças os índios, até ser morto por eles e devorado numa prática conhecida como antropofagismo. Assim os índios comeriam seu corpo envenenado e morreriam também.

Ceci, pede para Alvaro para salvá-lo, e esse o faz. 

Ao sair para pegar mantimentos Alvaro é morto, e Isabel se tranca com o corpo inerte do amado num cômodo fechado e morre junto com ele.

Os traços dramáticos, de morrer por amor, e fazer tudo pela pessoa amada, é uma característica marcante do gênero literário conhecido como Romantismo, do qual o autor era um proeminente representante.





Ante o iminente ataque dos índios, D.Antonio pede que Peri fuja com Ceci, e depois explode a casa matando aos invasores e a família.

Ceci e Peri tomam uma canoa, mas são atingidos por uma terrível tempestade e somem no horizonte.

A obra de Alencar foi tema na famosa ópera de Carlos Gomes " O Guarani" que estreou no teatro Scala de Milão - Itália em 19 de Março de 1870.




Sua abertura é muito conhecida, pois durante muitos anos serviu de abertura do programa de rádio " A hora do Brasil"


Fontes:

educacao.globo.com
wikipedia.org
youtube.com

quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Olá, pessoal!

Dando continuidade as postagens sobre verbos, hoje falaremos dos verbos irregulares.

Como o próprio nome sugere, os verbos irregulares não se encaixam na conjugação no que se refere ao radical e as terminações.
 Exs:
Verbo medir - o radical é "med", mas na conjugação da primeira pessoa do singular do presente do indicativo se escreve "eu meço" o radical nessa conjugação é "meç".
Assim acontece com o verbo pedir, conjugado no presente do indicativo na primeira pessoa do singular como : eu peço.

Exemplo de verbos irregulares com diferenças na desinência ou terminações.

Os verbos da primeira conjugação terminados em "ar" na primeira pessoa do singular do indicativo presente são terminados em "o".
Exs. verbo amar - eu amo, verbo cantar - eu canto, verbo falar - eu falo.
Já no verbo "dar" (um verbo irregular)  a primeira pessoa do singular do presente do indicativo é; eu dou. Do verbo estar - eu estou
Os verbos dar e estar, são portanto irregulares, porque não seguem a norma nas suas declinações.

Classificar um verbo de irregular não significa que todas as suas formas sejam irregulares. No exemplo acima dos verbos "dar" e "estar", as demais pessoas do presente do indicativo têm as mesmas terminações dos verbos regulares, exceto a primeira do singular e a terceira do plural.

Verbo dar                                                   verbo amar
Eu dou                                                          eu amo
tu dás                                                            tu amas
ele/ela dá                                                     ele/ela ama
nós damos                                                   nós amamos
vós dais                                                        vós amais
eles/elas dão.                                              eles amam

Notem que as conjugações do verbo "dar" (irregular) e "amar" (regular) só diferem na primeira pessoa do singular e na terceira pessoa do plural.

Conjugação de alguns verbos irregulares:

Verbo dar
  • Presente do indicativo: eu dou, tu dás, ele dá, nós damos, vós dais, eles dão.
  • Pretérito perfeito do indicativo: eu dei, tu deste, ele deu, nós demos, vós destes, eles deram.
  • Pretérito imperfeito do indicativo: eu dava, tu davas, ele dava, nós dávamos, vós dáveis, eles davam.
  • Pretérito mais-que-perfeito do indicativo: eu dera, tu deras, ele dera, nós déramos, vós déreis, eles deram.
  • Futuro do presente do indicativo: eu darei, tu darás, ele dará, nós daremos, vós dareis, eles darão.
  • Futuro do pretérito do indicativo: eu daria, tu darias, ele daria, nós daríamos, vós daríeis, eles dariam.
  • Presente do subjuntivo: que eu dê, que tu dês, que ele dê, que nós demos, que vós deis, que eles deem.
  • Pretérito imperfeito do subjuntivo: se eu desse, se tu desses, se ele desse, se nós déssemos, se vós désseis, se eles dessem.
  • Futuro do presente do subjuntivo: quando eu der, quando tu deres, quando ele der, quando nós dermos, quando vós derdes, quando eles derem.
Verbo caber
  • Presente do indicativo: eu caibo, tu cabes, ele cabe, nós cabemos, vós cabeis, eles cabem.
  • Pretérito perfeito do indicativo: eu coube, tu coubeste, ele coube, nós coubemos, vós coubestes, eles couberam.
  • Pretérito imperfeito do indicativo: eu cabia, tu cabias, ele cabia, nós cabíamos, vós cabíeis, eles cabiam.
  • Pretérito mais-que-perfeito do indicativo: eu coubera, tu couberas, ele coubera, nós coubéramos, vós coubéreis, eles couberam.
  • Futuro do presente do indicativo: eu caberei, tu caberás, ele caberá, nós caberemos, vós cabereis, eles caberão.
  • Futuro do pretérito do indicativo: eu caberia, tu caberias, ele caberia, nós caberíamos, vós caberíeis, eles caberiam.
  • Presente do subjuntivo: que eu caiba, que tu caibas, que ele caiba, que nós caibamos, que vós caibais, que eles caibam.
  • Pretérito imperfeito do subjuntivo: se eu coubesse, se tu coubesses, se ele coubesse, se nós coubéssemos, se vós coubésseis, se eles coubessem.
  • Futuro do presente do subjuntivo: quando eu couber, quando tu couberes, quando ele couber, quando nós coubermos, quando vós couberdes, quando eles couberem.
Verbo ouvir
  • Presente do indicativo: eu ouço, tu ouves, ele ouve, nós ouvimos, vós ouvis, eles ouvem.
  • Pretérito perfeito do indicativo: eu ouvi, tu ouviste, ele ouviu, nós ouvimos, vós ouvistes, eles ouviram.
  • Pretérito imperfeito do indicativo: eu ouvia, tu ouvias, ele ouvia, nós ouvíamos, vós ouvíeis, eles ouviam.
  • Pretérito mais-que-perfeito do indicativo: eu ouvira, tu ouviras, ele ouvira, nós ouvíramos, vós ouvíreis, eles ouviram.
  • Futuro do presente do indicativo: eu ouvirei, tu ouvirás, ele ouvirá, nós ouviremos, vós ouvireis, eles ouvirão.
  • Futuro do pretérito do indicativo: eu ouviria, tu ouvirias, ele ouviria, nós ouviríamos, vós ouviríeis, eles ouviriam.
  • Presente do subjuntivo: que eu ouça, que tu ouças, que ele ouça, que nós ouçamos, que vós ouçais, que eles ouçam.
  • Pretérito imperfeito do subjuntivo: se eu ouvisse, se tu ouvisses, se ele ouvisse, se nós ouvíssemos, se vós ouvísseis, se eles ouvissem.
  • Futuro do presente do subjuntivo: quando eu ouvir, quando tu ouvires, quando ele ouvir, quando nós ouvirmos, quando vós ouvirdes, quando eles ouvirem.

Fontes:
normaculta.com.br/verbosirregulares
pt.wikibook.org/vebos irregulares

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Olá, pessoal !

Continuando com o tema verbos, hoje iremos falar das conjugações verbais e dos verbos regulares.

Os verbos são divididos em três conjugações:

1ª conjugação são os verbos terminados em "ar"
Exs: amar, cantar, andar, amarrar

2ª conjugação são os verbos terminados em "er" e também os terminados em "or"
Exs: ver, ler, vender, querer, por, compor, propor, repor.

3ª conjugação são os verbos terminados em "ir"
Exs: fingir, rir, pedir, mentir.

Verbos Regulares

Os verbos regulares são aqueles que utilizam sempre a mesma desinência quando conjugados na mesma pessoa e tempo. Ou seja a terminação (desinência) de suas conjugações são sempre a mesma.

Exs:
Verbos: cantar, amar, falar
Presente do Indicativo

Eu canto                            amo                         falo
tu cantas                           amas                       falas
ele/ela canta                    ama                         fala
Nós cantamos                  amamos                falamos
Vós cantais                       amais                     falais
Eles/elas cantam            amam                    falam

Notem que a terminação (desinência) são sempre as mesmas (em vermelho)
Assim também no particípio, e no futuro, no Indicativo e no Subjuntivo.

O radical dos verbos regulares também não sofrem alteração independente da pessoa em que é conjugado.

Verbo cantar; radical cant, verbo amar; radical am, verbo falar; radical fal.

Assim é também com os verbos na segunda e terceira conjugações;


Verbo vender – Modo Indicativo



        Modo Subjuntivo:




Conjugação do verbo regular partir: (radical part-)
Modo indicativo
  • Presente: parto, partes, parte, partimos, partis, partem
  • Pretérito perfeito: parti, partiste, partiu, partimos, partistes, partiram.
  • Pretérito imperfeito: partia, partias, partia, partíamos, partíeis, partiam.
  • Pretérito mais-que-perfeito: partira, partiras, partira, partíramos, partíreis, partiram.
  • Futuro do presente: partirei, partirás, partirá, partiremos, partireis, partirão.
  • Futuro do pretérito: partiria, partirias, partiria, partiríamos, partiríeis, partiriam.
Em breve falaremos dos verbos irregulares.


Fontes:
escolakids.uol.com.br/
todamateria.com.br/verbos-regulares
infoescola.com/portugues

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Olá, pessoal.

Última semana do ano, vestibulares 2017 chegando, hora de tirar dúvidas.

Uma delas relaciona-se aos verbos "ver" e "vir".


Qual a forma correta de se conjugar o verbo "ver" no futuro do subjuntivo ?

"Quando ela me vir", "ou quando ela me ver"   ?

E do verbo "vir" no futuro do subjuntivo ?

Quando ela vier ou quando ela vir  ?

Em ambo os casos a primeira opção é a correta. Para conjugarmos esses verbos na terceira pessoal singular do futuro do subjuntivo, tiramos o sufixo da terceira pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo.

Complicado ? Nem tanto!

Terceira pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo dos verbos vir e ver.
Eles/elas viram (verbo ver) - tira-se o sufixo am, sobra "vir".
Portanto no futuro do subjuntivo terceira pessoa do singular fica: Ele/ela vir - Quando ela me vir.

Terceira pessoal do plural do pretérito perfeito do indicativo do verbo vir.
Eles/elas vieram (verbo vir) - tira-se o sufixo am , sobra "vier"
Portanto na terceira pessoal do singular do futuro do subjuntivo temos: 
Ele/ela "vier" - Quando ele/ela vier.

Conjugação do verbo vir:


Indicativo

presente: venho, vens, vem, vimos, vindes, vêm.
pretérito perfeito: vim, vieste, veio, viemos, viestes, vieram.
pretérito imperfeito: vinha, vinhas, vinha, vínhamos, vínheis, vinham.
pretérito mais que perfeito: viera, vieras, viera, viéramos, viéreis, vieram.
futuro do presente: virei, virás, virá, viremos, vireis, virão.
futuro do pretérito: viria, virias, viria, viríamos, viríeis, viriam.

Subjuntivo

presente: que eu venha, venhas, venha, venhamos, venhais, venham.
pretérito imperfeito: se eu viesse, viesses, viesse, viéssemos, viésseis, viessem.
futuro: vier, vieres, vier, viermos, vierdes, vierem.

Imperativo

afirmativo: vem tu, venha ele, venhamos nós, vinde vós, venham eles.
negativo: não venhas tu, não venha ele, não venhamos nós, não venhais vós, não venham eles.

Formas nominais


Infinitivo impessoal: vir
Infinitivo pessoal: vir, vires, vir, virmos, virdes, virem.
gerúndio: vindo
particípio: vindo

Verbo "Ver":


Verbo ver


Indicativo
presente: vejo, vês, vê, vemos, vedes, veem.
pretérito perfeito: vi, viste, viu, vimos, vistes, viram.
pretérito imperfeito: via, vias, via, víamos, víeis, viam.
pretérito mais que perfeito: vira, viras, vira, víramos, víreis, viram.
futuro do presente: verei, verás, verá, veremos, vereis, verão.
futuro do pretérito: veria, verias, veria, veríamos, veríeis, veriam.

Subjuntivo
presente: que eu veja, vejas, veja, vejamos, vejais, vejam.
pretérito imperfeito: se eu visse, visses, visse, víssemos, vísseis, vissem.
futuro: quando eu vir, vires, vir, virmos, virdes, virem.

Imperativo
afirmativo: vê tu, veja ele, vejamos nós, vede vós, vejam eles.
negativo: não vejas tu, não veja ele, não vejamos nós, não vejais vós, não vejam eles.

Formas nominais

infinitivo impessoal: ver
infinitivo pessoal: ver, veres, ver, vermos, verdes, verem.
gerúndio: vendo
particípio: visto

Fontes:

lpeu.com.br/q/cdt9u
conjuga-me.net/verbo-vir
conjuga-me.net/verbo-ver
brasilescola.uol.com.br/gramatica/o-uso-dos-verbos-ver-vir

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Olá, pessoal!

Amanhã é véspera de Natal, que lembra confraternização, que lembra amizade, que lembra encontro com amigos e parentes, que lembra amor, que lembra .......ceia de Natal!

Ceia, lembra temperos, assim hoje vamos falar dos temperos brasileiros.

Todos sabemos que os temperos são muito importantes para fazer pratos deliciosos.

No Brasil, principalmente, a variedade é muito grande, e recebe a influência da cozinha de vários países, assim como cada região do país tem sua particularidade.

O gaúcho usa alecrim para temperar o churrasco, o mineiro usa o açafrão para dar cor bonita ao frango, o nordestino usa o cominho em pratos apimentados.

Vamos conhecer mais sobre os temperos no Brasil e no mundo.

Açafrão: nativo do mediterrâneo, importado da Espanha e Portugal, que são seus maiores produtores. É um dos temperos mais finos e caros do mundo, usado em paellas, carneiro, peixes, risoto, frangos, e outros pratos saborosos.





Aipo: Existem três tipos de aipos; aipo-bravo, aipo verde e aipo cabeça de nabo. Muito usado em sopas, guisados, carnes e caldos.

Alcaparra: São botões de flor de um arbusto. Utilizado em pizzas, molhos e peixes.


Alecrim: Nasce, principalmente, em solos de climas quentes. O sabor é marcante, por isso recomenda-se usar em pouca quantidade.  Perfeito para usar em carneiros, frutos do mar, vitela, boi e aves de caça.


Alho:  É um velho conhecido nosso, suas origens  remetem à antiguidade, quando era usado como remédio, devido as suas propriedades anti-microbianas, além de seus benefícios para o coração e para circulação. É usado em carnes, molhos de tomate, frango e muitos outros pratos.


Canela: Originária da Sri Lanka, no sul da Ásia, fruta da caneleira, com cheiro agradável, é usada em bolos, pães, marinados, doces caseiros.






Cebola: Outra velha conhecida, originária da Ásia, seu manuseio requer alguns cuidados, ou nos farão chorar.
Usada em quase  todos os pratos salgados.
Grandes chefes de cozinha ensinam que cortar a cebola com uma faca afiada, e com certa velocidade, evita as lágrimas nos olhos, ou mesmo deixar a cebola umas duas horas na geladeira desacelera a reação química que nos  faz chorar. Sei lá, se dá certo, eu costumo lavá-la depois de descascada.

Cebolinha: Membro da família da cebola, porém com sabor delicado, rica em vitaminas A e C.  Combina com pratos à base de ovos (omeletes), sopas e peixes.

Cheiro-verde:  Salsinha, geralmente é usado com a cebolinha, em vários pratos.

Cominho: Semente de uma planta originária do Oriente, usado em pratos como; chucrute, chili com carne, assados, batatas, e pratos nordestinos.

Hortelã: Originária da Ásia, mas presente em quase todo o mundo, é muito apreciada por suas propriedades medicinais, como calmante. Usada em chás, sucos (principalmente abacaxi com hortelã), e com pratos árabes.




Louro: Folha de um arbusto originário da Ásia, usado em feijoadas, carne de panela, molusco e carnes de caça.

Manjericão: É um dos principais temperos, utilizado em quase todo o mundo, principalmente na Itália.
Usado em molhos de tomate, pizzas, carneiros, porco, pato etc.

Mostarda: Da marrom  prepara-se a francesa Dijon. Da branca saem as mostardas inglesas e americanas. Usa-se em legumes, pratos com de ovos e queijo, repolho, carnes e aves.

Orégano: Tempero típico italiano, suas folhas são mais usadas secas. Ideal para pratos como feijão branco, churrasco, e, é claro pizza.






Pimenta dedo de moça: Extremamente picante, deve ser usada em pratos mexicanos e italianos.

Pimenta do reino: Nativa da Índia, pode ser usada em grãos ou moída. Vai bem com saladas, marinados, sopas e molhos.

Os temperos são comprados desidratados ou em natura, em grandes supermercados e nas feiras-livres.
Todos sabemos que o segredo de um bom prato é o tempero!

Bom Natal,  a todos, e boa ceia!


Voltaremos na semana que vem


Fontes:
Wikipedia.org.
mundodastribos.com/principais-temperos-para-comida
coletivoverde.com.br/temperos-e-especiarias


Vamos falar hoje de objeto direto e objeto indireto. O objeto direto e o indireto são termos integrantes da oração que completam o se...