quinta-feira, 14 de julho de 2022

 Hoje 14 de Julho comemora-se a tomada da Bastilha .





A Bastilha, uma antiga prisão, símbolo do governo opressor da monarquia francesa, foi tomada pelo povo em 14 de julho de 1789.

A tomada da Bastilha foi um marco na mudança de regime do absolutismo para Liberdade, Fraternidade e Igualdade.

Ela marcou o início da Revolução Francesa, que levou à guilhotina o rei Luís XVI e sua consorte a rainha Maria Antonieta.

Luís XVI



O rei tinha poderes absolutos e governava de acordo com as suas vontades e seus interesses. A sociedade francesa era estamental, ou seja, dividida em estados, e não havia mobilidade social. O Primeiro Estado era formado pelo clero, alta cúpula da Igreja Católica. A nobreza, detentora de grande parte das terras francesas, compunha o Segundo Estado. Já a burguesia e os camponeses, que de fato trabalhavam e sustentavam os estados superiores, faziam parte do Terceiro Estado e eram a maioria da população.


A monarquia francesa vivia uma crise fiscal, ou seja, gastava-se mais do que arrecadava. Era preciso fazer uma reforma tributária para equilibrar as finanças. No entanto, nem o rei e muito menos os dois primeiros estados estavam dispostos a reduzir os custos dos seus privilégios ou pagar mais impostos. O Terceiro Estado foi, então, o alvo de mais cobranças. No final do século XVIII, a França enfrentou uma crise econômica, afetando diretamente a burguesia e os camponeses. Dessa vez, as ordens vindas das classes superiores não seriam cumpridas pelas classes subalternas.

As ideias iluministas influenciaram o questionamento das ordens reais. O Iluminismo posicionou-se contra o absolutismo do poder real e a favor da elaboração de uma Constituição na qual todos os cidadãos fossem iguais perante a lei. Na França pré-revolucionária, não existia a igualdade entre os cidadãos, mas sim privilégios concedidos àqueles que pertenciam às classes superiores. O francês era julgado mediante a sua origem. Essa crise econômica e as ideias contestatórias do poder absoluto colaboraram para que o Terceiro Estado se rebelasse contra os privilégios e as desigualdades de classe.




A invasão popular da Bastilha e a retirada de armamentos que ali estavam guardados representaram um ataque aos poderes do rei e à sua defesa, já que esse armamento era para os guardas que o defendiam.


Fontes:
brasilescola.uol.com.br
mundoeducacao.uol.com.br
google.com


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