A Confederação do Equador
Desde que foram soltos, em 1821, os rebeldes de 1817 voltaram a se reunir, a militar nas lojas maçônicas e nos clubes secretos. Acreditavam poder impor um governo próprio no Nordeste, pois desconfiavam das ideias da corte.
Em 1824 uma nova revolução estava se formando, a Confederação do Equador, que para muitos foi o prolongamento da Revolução Pernambucana.
No Tífis Pernambucano, jornal que Frei Caneca fundou e dirigiu desde 25 de dezembro de 1823 até 5 de agosto de 1824, alimentava as ideias revolucionárias. “Quem bebe da minha caneca tem sede de Liberdade”, dizia Caneca.
No dia 2 de julho de 1824, os líderes pernambucanos lançaram um manifesto, rompendo com o Rio de Janeiro e logo a seguir anunciaram a formação de uma república – a “Confederação do Equador”. Frei caneca começa a publicar as "Bases para a Formação do Pacto Social", que era um projeto de Constituição para o novo Estado.
Ao contrário de outras revoluções no Brasil pré independência, essa se deu após a Independência do Brasil de 1822, e basicamente foi contrária a Constituição de 1824, elaborada por D.Pedro II.
Cipriano Barata
"Tal qual Frei Caneca, Cipriano Barata também foi jornalista e colaborou na divulgação dos ideais da Confederação do Equador. Nascido em Salvador, em 26 de setembro de 1762, Barata esteve presente nas revoltas ocorridas no Brasil durante o período anterior à independência, como a Conjuração Baiana (1798) e a Revolução Pernambucana (1817). Ele se uniu a Frei Caneca e se tornou um dos líderes da Confederação do Equador. Ao contrário do religioso, Barata foi preso na Fortaleza do Brum, no Recife, em 1825. Ele foi solto e manteve sua atividade jornalística até sua morte, em 1º de julho de 1838."
A Constituição de 1824 foi outorgada e não promulgada, uma vez que o imperador D.Pedro II impôs uma Constituição sem uma assembleia constituinte.
Os pernambucanos , então resolveram pegar em armas para contrapor o autoritarismo do poder central.
O nome Confederação do Equador deu-se pela proximidade da revolta com a linha do Equador. Seus principais líderes foram Frei Caneca e Cipriano Barata.
Com a derrota da revolta, Joaquim do Amor Divino, o Frei Caneca, foi fuzilado em 13 de janeiro de 1825.
Fontes:
educamaisbrasil.com.brbrasilescola.uol.com.br
google.com
wikiédia.org
todamateria.com.br
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