sábado, 30 de agosto de 2025

 Morre o Analista de Bagé.




Poucos personagens, em toda a história da literatura brasileira, alcançaram a repercussão e a admiração popular do analista de Bagé, que se declara “freudiano de colá decalco” e“ mais ortodoxo do que rótulo de Maizena”. Apenas oito meses depois que Luis Fernando Verissimo lançou “O Analista de Bagé“, em 1981, a obra atingiu a marca da 50ª edição e de 160 mil exemplares vendidos.


Irônicos e diretos, com algumas pitadas de reflexão social, os textos de “O Analista de Bagé” trazem à tona os bastidores do consultório de um hilário psicanalista gaúcho, que faz uso de conhecimentos pseudocientíficos aliados à sabedoria popular dos pampas para auxiliar seus pacientes a resolver seus anseios.


`Contam que outra vez um casal pediu para consultar, juntos, o analista de Bagé. Ele, a princípio, não achou muito ortodoxo. - Quem gosta de aglomeramento é mosca em bicheira... Mas acabou concordando. - Se abanquem, se abanquem no más. Mas que parelha buenacha, tchê. Qual é o causo? - Bem - disse o home - é que nós tivemos um desentendimento... - Mas tu também é um bagual. Tu não sabe que em mulher e cavalo novo não se mete a espora? - Eu não meti a espora. Não é, meu bem? - Não fala comigo! - Mas essa aí tá mais nervosa que gato em dia de faxina. - Ela tem um problema de carência afetiva... - Eu não sou de muita frescura. Lá de onde eu venho, carência afetiva é falta de homem. - Nós estamos justamente atravessando uma crise de relacionamento porque ela tem procurado experiências extra-conjugais e... - Epa. Opa. Quer dizer que a negra velha é que nem luva de maquinista? Tão folgada que qualquer um bota a mão? - Nós somos pessoas modernas. Ela está tentando encontrar o verdadeiro eu, entende? - Ela tá procurando o verdadeiro tu nos outros? - O verdadeiro eu, não. O verdadeiro eu dela. - Mais isto tá ficando mais enrolado que linguiça de venda. Te deita no pelego. - Eu? - Ela. Tu espera na salinha.

O analista de Bagé




Luís Fernando Veríssimo, o famoso criador do Analista de Bagé, morreu hoje, aos 88 anos, o escritor, cartunista e humorista Luis Fernando Verissimo, filho do também escritor Érico Verissimo e de Mafalda Verissimo. Segundo a assessoria do Hospital Moinhos de Vento, onde o escritor estava internado, Verissimo morreu às 0h40 deste sábado (30), em decorrência de complicações causadas por uma pneumonia.



Conhecido principalmente por suas crônicas, o autor também publicou romances de sucesso, como O clube dos anjos. O humor é a principal característica de suas obras, que apresentam fina ironia, além de crítica sociopolítica. Na contemporaneidade, é um dos autores que mais vendem livros no Brasil.

Luis Fernando Verissimo nasceu em Porto Alegre em 26 de setembro de 1936. Viveu nos Estados Unidos em parte da infância e juventude porque seu pai foi professor da Universidade da Califórnia em Berkeley e diretor cultural da União Pan-americana em Washington. Na fase final da vida, Luis Fernando só falava curtas frases em inglês, disse sua esposa à Folha de S. Paulo em agosto.

Em 1963, casou-se com Lúcia Helena Massa, sua companheira até o fim da vida. Da união, nasceram três filhos: Fernanda, em 1964, Mariana, em 1967, e Pedro, em 1970.

Lucia Helena e Luís Fernando Veríssimo



Luis Fernando Verissimo lançou seu primeiro livro em 1973. "O popular: crônicas, ou coisa parecida" é uma coletânea de textos que ele havia publicado em jornais, acompanhados de desenhos feitos pelo próprio autor. Luis Fernando guardou uma cópia da primeira edição com uma dedicatória a si mesmo: "Para o autor dos meus dias e outras grandes obras? Um abraço, Luis Fernando. Porto Alegre, 11/12/73". O exemplar hoje faz parte do acervo da Universidade do Vale do Rio dos Sinos, na capital gaúcha.

Outro personagem icônico criado por ele foi a `velhinha de Taubaté´.



A Velhinha de Taubaté — criada durante o último governo militar, do presidente João Baptista Figueiredo (1979-1985) — era uma alma inocente, que acreditava em tudo que lhe diziam, principalmente se a fonte era Brasília. “Ela acredita em anúncio, acredita em nota de esclarecimento, acredita até nos ministros da área econômica”, segundo Veríssimo.

Veríssimo disseque a velhinha de Taubaté morreu, porém não é difícil encontrá-la em várias personagens da vida atual, principalmente àquelas velhinhas, cuja única forma de o firmação é o WhatsApp.


Nos últimos anos, enfrentou problemas de saúde. Em 2020, teve um câncer ósseo na mandíbula, que tratou com uma cirurgia bem-sucedida. No ano seguinte, no entanto, sofreu um AVC que o fez parar de escrever. As sequelas, combinadas com o avanço da doença de Parkinson, aceleraram a deterioração de sua saúde.


Fontes:

uol.com.br/splash/noticias
guiadoestudante.abril.com.br
ufrgs.com
brasilescola.uol.com.br
veja.abril.com.br
google.com

sexta-feira, 29 de agosto de 2025

 Hoje vamos colocar o pingo nos i.



Já se perguntaram porque a vogal i tem um pingo em cima ?






Existem muitas controvérsias à respeito desse sinal acima das letras.


Na língua latina, por exemplo, as letras i e j tinham a mesma origem.
Assim palavras como Jesus (Iesus) major (maior) , pejor (peior, pior), todas levam o acento original na letra "j" quando escritas com letras minúsculas; assim quando passaram para outras línguas latinas, preservaram o ponto na letra i. A partir daí, convencionou-se a pontuar todos as outras letras i, mesmo que não tivessem origem na letra j.


No livro "Guia dos Curiosos" do professor Marcelo Duarte, encontramos uma outra explicação.


"Segundo Duarte (2003, pág. 49), o pingo no "i" foi instituído para diferenciar a sequência de dois "i" (o "ii", muito frequente em latim) do "u" minúsculo, com o qual ela se confundia muito no alfabeto gótico adaptado muito em voga no final da Idade Média. Na verdade, o til, o apóstrofo e vários outros sinais foram propostos para evitar a confusão entre "ii" e "u" até que se definisse, no século XVI, pelo acréscimo de um ponto à vogal "i". A partir de então, passamos a pôr os pingos nos "i" "


Pedro de la Ramée (c. 1515 – 26 de Agosto de 1572) foi o primeiro a distinguir explicitamente as letras I e J representando sons diferentes. Originalmente, estas letras representavam /i/, /iː/, e /j/; mas as línguas românicas desenvolveram novos sons que vieram a ser representados utilizando o I e o J, daí a atual distinção na pronunciação destas duas letras.


Em português o som utilizado para a letra J é o /ʒ/ (jarro, janela, jota), assim como no francês e no romeno.





Eu particularmente aceito mais a primeira explicação, que falam das palavras escritas com a letra j em latim, que passaram para o português escritas com a letra i, mantendo assim o ponto acima da letra, que já vinha originalmente da letra j.


A expressão "vamos colocar os pingos nos is", vem dessa discussão. Colocamos os pingos na letra i, para diferencia-la de outras letras (j e u), e assim acabar com a confusão.



Originalmente o “i” não tinha pingo. Na época romana, só havia as letras maiúsculas. E, como se sabe, o “I” maiúsculo não tem pingo (aliás, parece que muita gente não sabe disso). Quando, séculos depois, inventaram as minúsculas para facilitar a tarefa dos copistas de reproduzir centenas de páginas manuscritas, surgiu um problema: como as letras cursivas, típicas da escrita manual, são todas ligadas entre si (e é exatamente por isso que esse sistema de escrita facilitava a vida dos copistas, já que eles não precisavam levantar a pena do papel para passar de uma letra a outra), dois “ii” se assemelhavam a um “u”, o que gerava ambiguidade, pois o latim tem muitas palavras com dois “ii”.

A solução foi criar um sinal distintivo, no caso, o pingo do “i”. É bem verdade que, posteriormente, com a invenção do trema, os dois “ii” passaram a se confundir com “ü”, mas agora o risco era menor: as línguas que tinham “ii” não tinham “ü” e vice-versa.

Conclusão: colocar um pingo no “i” foi a maneira encontrada pelos monges medievais que passavam a vida copiando livros para distinguir letras diferentes. Desde então, pôr os pingos nos is é sinônimo de distinguir, definir, determinar, e por extensão organizar, enquadrar, esclarecer…



Fontes:


wikipedia.org
salazero.blogspot.com.br
diariodeumlinquista.wordpress.com
google.com

quinta-feira, 28 de agosto de 2025

 Aliança Libertadora Nacional


Em 1966, Carlos Marighella, então dirigente do PCB, num artigo intitulado “A crise brasileira”, procurou mostrar a improcedência da política de alianças com a burguesia e da crença na via eleitoral. Destacou, por outro lado, a importância do trabalho junto aos operários e camponeses e a necessidade da luta armada como caminho para a instalação de um governo popular revolucionário. Essas ideias foram mal recebidas pela direção do partido e Marighella demitiu-se de sua comissão executiva, permanecendo apenas no comitê estadual de São Paulo. Em sua carta de demissão, além de expor suas divergências, enfatizou a passividade e o caráter burocrático da direção do partido e denunciou seus métodos de “intimidação ideológica”.


Carlos Marighella


Juntamente com outros dissidentes do Partido Comunista Brasileiro, Marighella, Joaquim Câmara Ferreira e Virgílio Gomes da Silva, criaram a Aliança Libertadora Nacional (ALN), com intuito de lançarem a luta armada contra a ditadura militar, implantada no Brasil em 1964.

Joaquim Câmara Ferreira

Virgílio Gomes da Silva





A posição defendida por Marighella refletia sua aproximação com as ideias de Ernesto “Che” Guevara. Líder da Revolução Cubana ao lado de Fidel Castro, Guevara se tornara conhecido na América Latina como estrategista e teórico de uma nova concepção de revolução para os países subdesenvolvidos, baseada na guerra de guerrilha. Essa concepção vinha sendo posta em prática na Bolívia, onde o “Che” recebera a adesão do francês Régis Debray, estudante de filosofia que havia escrito sobre a revolução em Cuba e em outros países latino-americanos. Rompendo com a concepção clássica do partido de vanguarda, Debray enfatizava a constituição de um pequeno núcleo de revolucionários, o foco guerrilheiro da zona rural, que não só centralizaria a iniciativa militar contra os exércitos regulares, como deteria a direção política do processo.

Em agosto de 1967, realizou-se em Cuba a I Conferência da Organização Latino-Americana de Solidariedade (OLAS), reunindo revolucionários de todo o continente. A direção do PCB decidiu boicotar a reunião, não enviando nenhum representante. Marighella decidiu participar da conferência por conta própria.

No mês seguinte, encontrando-se ainda em Cuba, Marighella foi expulso do PCB juntamente com Manuel Jover Teles, Joaquim Câmara Ferreira, Mário Alves, Jacó Gorender, Miguel Batista e Apolônio de Carvalho. Os comitês de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília foram colocados sob intervenção. Foram afastados vários dirigentes intermediários e vários delegados eleitos para o VI Congresso do partido, marcado para dezembro. Realizado o encontro nacional do PCB, foram ratificadas as expulsões e reafirmadas as teses da Declaração de março e do V Congresso.

Atuação

Articulando-se em São Paulo, Marighella e Joaquim Câmara Ferreira lançaram em fevereiro de 1968 um documento intitulado Pronunciamento do agrupamento comunista de São Paulo em apoio às resoluções da OLAS, que em sua Declaração geral apresentava a guerrilha como o embrião dos exércitos de libertação e como o método mais eficaz para iniciar e desenvolver a luta revolucionária na América Latina. A guerrilha, entendida não como um foco isolado, mas como parte de um plano estratégico e tático global, era definida como a vanguarda revolucionária, o núcleo fundamental da revolução, que integraria o operário e o camponês transformando-se num exército revolucionário de libertação. Era dada grande ênfase à implantação da guerrilha na área urbana, prevendo-se a integração e o apoio dos camponeses.

Por fim, o documento anunciava a formação de uma nova organização, que daria início a ações armadas. Bem estruturada, flexível, móvel, contrária ao PCB e ao profissionalismo político gerador de corrupção, e adotando como princípio fundamental o lema de Guevara “O dever de todo revolucionário é fazer a revolução”, a nova organização seria a origem da ALN.

A partir de então, a ALN de fato deflagrou a guerrilha urbana, através de assaltos a bancos para a obtenção de fundos. Nessa mesma época, duas outras organizações recém-formadas aderiram à luta armada: o Partido Comunista Brasileiro Revolucionário (PCBR), constituído pelos dissidentes do PCB liderados por Mário Alves, Jover Teles e Apolônio de Carvalho, e a Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), resultante da união de militares, antigos adeptos de Leonel Brizola, e de grupos de estudantes e intelectuais saídos da organização trotskista Política Operária (Polop).

A atuação desses grupos, principalmente nos centros urbanos do Rio de Janeiro e São Paulo, levou à intensificação da repressão policial-militar. Entre janeiro e agosto de 1968, cerca de duzentas pessoas foram presas, acusadas de envolvimento na luta armada.



Em 13 de dezembro de 1968, foi editado o Ato Institucional nº 5, que determinou a suspensão de importantes garantias constitucionais no campo das liberdades individuais e deu ao Executivo poderes que lhe garantiram a preeminência sobre o Legislativo e o Judiciário. A edição desse ato determinou o recuo dos movimentos estudantil e operário, que vinham também desenvolvendo uma atuação de contestação ao regime militar. O descenso desses movimentos permitiu a ampliação dos grupos favoráveis à luta armada. A ALN deu início a ações mais espetaculares, baseadas no Minimanual do guerrilheiro urbano, escrito por Marighella em junho de 1969.

Em 4 de setembro de 1969, durante a crise provocada pela enfermidade do presidente Artur da Costa e Silva, substituído por uma junta militar composta pelos ministros das três forças armadas, a ALN e o MR-8 seqüestraram o embaixador norte-americano Charles Burke Elbrick no Rio de Janeiro. Os guerrilheiros exigiram em troca da libertação do embaixador a publicação de um manifesto na imprensa e o envio para o exterior de 15 presos políticos pertencentes a diferentes organizações.

Esse tipo de ação — e mais o ataque a quartéis para a obtenção de armamento e munição — levou o governo a se preparar para um combate mais intenso aos grupos de guerrilha. Foi lançada uma importante operação para a captura dos integrantes desses grupos, ao mesmo tempo em que a população era alertada contra a subversão e solicitada a auxiliar policiais e militares.

Em 4 de novembro de 1969, Carlos Marighella foi morto em São Paulo por uma equipe policial comandada pelo delegado Sérgio Fleury. Após sua morte, assumiu a liderança da ALN Joaquim Câmara Ferreira, na época também conhecido como o “Velho” ou “Toledo”.

Em junho de 1970, a ALN e a VPR seqüestraram no Rio o embaixador alemão Ehrenfried von Hollenben, que foi solto em troca da libertação de 44 presos políticos.

Em outubro de 1971, Joaquim Câmara Ferreira foi preso, morrendo pouco depois na prisão. A partir desse momento, a ALN, enfraquecida desde a morte de Marighella, entrou em fase de desagregação. Por essa época, voltou do exterior o grupo que estava sendo preparado para reforçar a guerrilha urbana e dar início ao movimento na área rural. O elevado número de prisões, entretanto, levou a ALN — que chegou a contar, segundo cálculos de seus integrantes, com cerca de dois mil adeptos ativos — ao desaparecimento.

Os remanescentes da ALN formaram o grupo denominado Tendência Leninista da ALN, cuja preocupação inicial foi analisar as raízes da crise que levara ao fracasso da organização. Logo em seguida, uma parte desse grupo ingressou no PCB e outra parte decidiu participar da equipe da revista Debates, publicada no exterior. Esta última facção deu origem a um novo grupo, a União dos Comunistas, com ideias próximas dos eurocomunistas.

As principais ações perpetradas pela ALN durante o período em que a facção esteve em atividade (1968 a 1968) foram: o assalto ao trem pagador da linha Jundiaí-São Paulo (no qual o próprio Marighella esteve à frente), a participação no sequestro do embaixador Charles Elbrick, planejado pelo grupo Dissidência Comunista Guanabara, o assassinato do empresário Henning Boilesen (que era colaborador da OBAN – Operação Bandeirante –, órgão de repressão do Regime Militar) e o assassinato do militante da própria ALN, Márcio Toledo, considerado traidor da facção.





Fontes:

atlas.fgv.br
google.com
wikipedia.org
brasilescola.uol.com.br

quarta-feira, 27 de agosto de 2025

 Acadianos.




Os acádios ou acadianos foram um dos povos da Antiguidade que habitaram na região da Mesopotâmia. Eles surgiram por volta dos anos 2300 e 2200 a.C. como um exército invasor na tentativa de dominar os povos sumerianos (Suméria) que viviam antes ali.





Um grande líder acadiano foi Sargão. Sargão (floresceu no século 23 a.C. ) foi um antigo governante mesopotâmico que reinou por volta de 2334-2279 a.C. Ele foi um dos primeiros grandes construtores de impérios do mundo , conquistando todo o sul da Mesopotâmia, bem como partes da Síria, Anatólia e Elam (oeste do Irã). Ele estabeleceu o primeiro império da região. Dinastia semítica e foi considerado o fundador da tradição militar mesopotâmica.


Sargão


Sargão é conhecido quase inteiramente pelas lendas e contos que acompanharam sua reputação ao longo de 2.000 anos de história cuneiforme da Mesopotâmia , e não por documentos escritos durante sua vida. A falta de registros contemporâneos é explicada pelo fato de que a capital de Agade (Acádia), que ele construiu, nunca foi localizada ou escavada. Foi destruída no final da dinastia fundada por Sargão e nunca mais foi habitada, pelo menos sob o nome de Agade.

Segundo um conto popular, Sargão era um homem de origem humilde que se fez sozinho; um jardineiro, encontrando-o ainda bebê flutuando em uma cesta no rio, o criou em sua própria profissão.  Nota-se que a criatividade não era muito a marca dos escritos antigos. Rômulo e Remo foram achados numa cesta flutuando no rio, assim  como Moisés.


Acádia


Acádios foram um povo que ocupou a região da Mesopotâmia (hoje, parte do Iraque). Antes deles, a ocupação foi pelos sumérios. Depois deles, pelos babilônicos, hititas e assírios.


Eram nômades que já viviam na região central da Mesopotâmia, porém quando Sargão I assumiu o poder, passaram a ocupar as cidades-Estados dos sumérios, dominando toda a região.


Duzentos anos depois de formado o Império Acádio, o primeiro do mundo, ele foi invadido e conquistado por outros povos.


Império Acádio



As principais características da sociedade dos acádios são: eram de origem semita, formaram o primeiro império do mundo e também a primeira língua falada.


A economia acadiana era agrícola, assim como de grande parte das civilizações da região, que se beneficiava das terras do “crescente fértil”.


O governo dos acádios era centralizado na figura do imperador, porém existiam funcionários públicos e pessoas comuns que ganhavam o posto de cobradores de impostos dos demais.




O principal aspecto da cultura acadiana era que a arte era composta por objetos representando animais e culto às divindades. Também possuíam destaque na arquitetura e na literatura.



Fontes:

wikipedia.org
google.com
brittanica.com
mundoeducacao.uol.com.br

terça-feira, 26 de agosto de 2025

 Sumérios.





Os sumérios foram um povo antigo que habitou a região da Mesopotâmia, no sul do atual Iraque, entre os rios Tigre e Eufrates, por volta de 4000 a.C. Eles são reconhecidos como uma das primeiras grandes civilizações da história, com avanços significativos em diversas áreas, como a escrita, a agricultura e a organização social.

Origens e Estabelecimento:

Acredita-se que os sumérios tenham se estabelecido na região da Mesopotâmia por volta de 4000 a.C., atraídos pela fertilidade do solo propiciada pelos rios Tigre e Eufrates.



Representação da antiga cidade de Ur





Eles desenvolveram técnicas de agricultura e irrigação, construindo canais para levar água às plantações, o que permitiu o desenvolvimento de cidades-estados.

A região da Mesopotâmia era estratégica, localizada no "Crescente Fértil", uma área com solo propício para a agricultura, mas também sujeita a disputas territoriais.

Avanços e Invenções:

Os sumérios são famosos por terem inventado a escrita cuneiforme, um sistema de escrita com símbolos em forma de cunha gravados em tabletes de argila.


Escrita cuneiforme





Eles também desenvolveram a roda, o que revolucionou o transporte e a agricultura.

A organização em cidades-estados, com seus próprios governantes e templos, como Ur e Uruk, demonstra a complexidade da sociedade suméria.

Construíram zigurates, grandes templos em forma de pirâmide escalonada, dedicados aos seus deuses.

Declínio e Legado:

A civilização suméria declinou gradualmente, com a ascensão de outros povos na região, como os acádios, que conquistaram as cidades-estado sumérias.

Apesar de sua queda, o legado dos sumérios foi enorme, influenciando outras culturas da Mesopotâmia e do mundo.

A escrita cuneiforme, a roda, o sistema de irrigação e a organização social em cidades-estados são exemplos de suas contribuições duradouras.

O povo sumério era politeísta (tinham vários deuses) e adoravam "deuses como Inanna, Ishtar, Enki etc.



A economia suméria era baseada na agricultura, com plantações de tâmaras, cevada e trigo e criação de animais como gado, ovelhas e cabras. Nas cidades, eram feitos artesanatos e cerâmica.


A civilização suméria pode ser caracterizada principalmente por:

• sua organização política em cidades-estados;

• os avanços em arquitetura, comércio e agricultura;

• a invenção do calendário, por volta de 2700 a.C.;

• a criação da escrita cuneiforme;

• a produção agrícola e de artesanato;

• a concepção de um sistema de irrigação;

• o politeísmo.





Fontes:

google.com
brasilescola.uol.com.br
wikipedia.org
historiadomundo.com.br



segunda-feira, 25 de agosto de 2025

 Crenças e crendices populares brasileiras.


Crendices fazem parte do folclore de vários países, por muitos séculos; e são passadas de geração para geração por relatos escritos ou de boca a boca.






Algumas das mais populares são:


1 - CHINELO DE CABEÇA PARA BAIXO




“Desvira esse chinelo!” Você já ouviu a sua mãe ou alguma pessoa mais velha falar isso?

É porque antigamente acreditavam que deixar os chinelos de cabeça para baixo era um mau presságio e afetaria diretamente as mães. Ou ainda que deixar chinelos virados causaria a morte da mãe.

Como que um chinelo tem tanto poder assim, não é mesmo?


2 - PASSAR DEBAIXO DE ESCADA DÁ AZAR







Não pode ver uma escada que já quer desviar? Pois é!

Reza a lenda que, se você passa por baixo de uma escada, você adquire muitos anos de azar.

A superstição vem do Egito Antigo e acreditava-se que essa atitude era uma afronta aos deuses e o castigo era certo!

Pode dar azar se alguma coisa acima, na escada, cair em sua cabeça.


3 - ABRIR GUARDA-CHUVA DENTRO DE CASA

Outra superstição de avó!

Os mais velhos orientavam seus filhos e netos que, em hipótese alguma, eles deveriam abrir um guarda-chuva debaixo do próprio teto.

A consequência seria uma vida de azar e mau agouro para todos os que morassem com você. Dá para acreditar?


4 - QUEBRAR O ESPELHO

Essa é uma das mais famosas! Quebrar qualquer espelho, no mundo das superstições, equivale há 7 anos de muito azar.

Isso porque ver sua imagem refletida se desfazendo seria um sinal de autopunição.

Bem, na dúvida, é melhor não quebrar nenhum espelho, não é mesmo?


5 - COMER AVES NO RÉVEILLON

Ninguém quer andar para trás, né?

Dizem que, se você comer aves na ceia da virada de ano, você está indo contra a maré e pode não ter um ano muito promissor, só porque as aves ciscam para trás e criam essa simbologia.

Mas fica difícil prever o desempenho de um ano inteiro com base no que você come justo na noite de Réveillon, não acha?


6 - BATER NA MADEIRA 3 VEZES

Toc-toc-toc, xô azar!

Uma superstição para prevenir que algo mal dito ou explicado aconteça é bater 3 vezes em algum objeto, ou na superfície de madeira.

Mas tem que ser na mesma hora, senão o efeito passa!

É isso mesmo: as palavras têm poder!


7 - O NOIVO VER A NOIVA PRONTA ANTES DO CASAMENTO

Essa, quem já viveu pode contar se é verdade ou não!

Reza a lenda que, desde a data de noivado até o dia do casamento, o noivo não pode ver a noiva com o vestido escolhido em hipótese alguma!

As consequências são um relacionamento turbulento, um casório malsucedido ou até o rompimento do casal. Será?


SEXTA-FEIRA 13



A má fama da data está ligada a dois mitos nórdicos. Segundo o primeiro, Loki, o deus do mal, penetrou na morada dos deuses, onde rolava um banquete para 12 divindades, e acabou matando o amado deus Balder. A partir daí, o número 13 virou sinônimo de desgraça. Outro mito conta que, quando os nórdicos se converteram ao cristianismo, a formosa deusa do amor, Friga — cujo nome deu origem à palavra Friday (“sexta-feira”, em inglês)—  foi transformada em bruxa e exilada numa montanha. Para dar o troco, ela passou a se reunir às sextas-feiras com 11 bruxas e o demônio — num total de 13 participantes — para amaldiçoar os homens. Para reforçar a crença, a Bíblia fala da reunião de 13 pessoas na Última Ceia, às vésperas da crucificação de Jesus, que se deu numa sexta-feira. 


Rezas e Benzimentos: 


As práticas de rezas e benzimentos são tradicionalmente utilizadas como formas de cura em muitas culturas, com relatos de benefícios tanto físicos quanto espirituais. Embora a eficácia científica dessas práticas não seja comprovada, muitas pessoas relatam sentir melhora em seus sintomas e bem-estar após a realização de benzimentos e rezas.






Geralmente a prática é feita em concomitância com as práticas da medicina tradicional.

Muitos afirmam categoricamente que foram curados de doenças com os benzimentos e a rezas. Isso, no entanto, não tem comprovação científica e deve-se ao fato de que a fé na cura, proporciona melhoras.
 


Fontes:

superstiçõesbrasileiras.com.br
super.abril.com.br
brazilartes.com
wikipedia.org
google.com




sexta-feira, 22 de agosto de 2025



Hoje vamos falar de bruxas, feiticeiros e magos.







Essa é a imagem clássica de bruxas que nos vem à mente, voando numa vassoura e com suas risadas estridentes e escrachadas.


De acordo com o livro "Bruxaria e História: as práticas mágicas no Ocidente Cristão", existem diferenças entre bruxas, feiticeiras e magos.


Os magos na antiguidade, pertenciam à nobreza, eram homens cultos, conhecedores das práticas de alquimia, astrologia, teologia, filosofia, sábios que tinham conhecimento nas mais variadas áreas.






Os mais conhecidos por nós são os três reis magos: Melchior ou Belchior, Gaspar e Baltasar, que segundo o Evangelho de Mateus teriam visitado Jesus Cristo em seu nascimento.


A palavre "mago" vem do persa e significa "sábio".


Gandalf - trilogia "O Senhor do anéis"


As feiticeiras, na Idade Média, eram mulheres que conheciam a cura através de ervas, fazendo chás, bebidas e unguentos para curar os doentes e feridos.

Eram por isso, discriminadas pela Igreja Católica, que defendia que a cura só vinha pela fé, e que qualquer outra forma de cura estava ligada ao mal.


O termo "feitiçaria" vem do grego "farmakia" aquela que faz drogas, ou do latim "veneficae", de onde se originou a palavra veneno.
O termo bruxaria, tão utilizado na Igreja na Inquisição vem do latim "maleficiis" que deu origem à palavra malefício, ou mal.


Daí o famigerado livro "Malleus Malifecarum" - o martelo das bruxas, de 1484, um manual bizarro, que tinha a pretensão de guiar os Inquisidores na descoberta de bruxas.












Mais ou menos três séculos atrás, o vilarejo de Salem, no condado da Nova Inglaterra - Estados Unidos, uma onda de fanatismo e intolerância religiosa vitimou quase vinte pessoas tidas como bruxas e feiticeiras.

O incidente serviu para assegurar as práticas contra a intolerância religiosa nos EUA.









Outros bruxos e bruxas conhecidos são:




Merlin: famoso mago da corte do rei Artur, era um sábio e engenhoso mago. Diz a lenda sobre ele, que também previa o futuro, por ter vivido do presente para o passado.






Agripa: foi um famoso mago e sábio que viveu na Renascença. Foi uma das inspirações do escrito Goethe para escrever a sua obra prima Fausto; na qual um homem da ciência faz pacto com o diabo.


Cornélius Agripa


Escreveu vários livros sobre filosofia, e magia. Em 1529 escreve; "De Nobilitate e Praecellentia Foeminei Sexus", onde argumenta que o sexo feminino não é igual ao sexo masculino, mas superior a ele.








Morgana le Fay ou Morgana das fadas, foi uma feiticeira de muito destaque na corte do rei Artur. Vivia na ilha de Avalon e tinha origem celta.

Nessa época a presença feminina era destacada, pois cabia à elas o conhecimento das ervas e da cura das moléstias.


Morgana




São Cipriano: A lenda de São Cipriano - O Feiticeiro - confunde-se com um outro célebre Cipriano imortalizado na Igreja Católica, conhecido como Papa Africano. Apesar do abismo histórico que os afasta, as lendas combinam-se e os Ciprianos, muitas vezes, tornam-se um só na cultura popular. É comum encontrarmos fatos e características pessoais atribuídas equivocadamente. Além dos mesmos nomes, os mártires coexistiram, mas em regiões distintas. Cipriano – O Feiticeiro - é celebrado no dia 2 de Outubro. Foi um homem que dedicou boa parte de sua vida ao estudo das ciências ocultas. Após deparar-se com a jovem (Santa) Justina, converteu-se ao catolicismo. Martirizado e canonizado, sua popularidade excedeu a fé cristã devido ao famoso Livro de São Cipriano, um compilado de rituais de magia.


São Cipriano


Até nos dias atuais, não é difícil de encontrar placas e cartazes de pessoas que possuem o poder de trazer de volta a pessoa amada, que pode tirar "mau olhado", que podem curar doenças, etc.


Na África e em países com grande população descendente africana, ainda verificamos práticas de vodu e práticas de candomblé.










Fontes:


wikipedia.org
http://www.amarracoesamorosas.com
www.blogadao.com/magos-bruxas-e-feiticeiros
http://curiosidadeeconhecimento.blogspot.com.br
http://educaterra.terra.com.br/voltaire/mundo/feiticeiras.
google.com

quinta-feira, 21 de agosto de 2025

 O Alienista - Machado de Assis.


Hoje vamos falar do conto "O Alienista" do maior escritor brasileiro, Machado de Assis.


Publicado em 1882, no livro de contos "Papéis avulsos", por isso chamado de conto, mas por sua estrutura narrativa, com muitos personagens, narrativa mais longa, muitos o consideram uma novela.

O personagem principal é o Dr. Simão Bacamarte, afamado médico tanto na Europa como no Brasil.


De volta à sua cidade Itaguaí, ele começa a estudar os casos mais complexos de distúrbios psíquicos, e emocionais, catalogando essas características em cada pessoa, e tentando encontrar um padrão que definisse a razão e a loucura.




Naquela época, os deficientes mentais eram trancados num cômodo da casa, e lá deixados afastados do convívio familiar, meio que escondidos dos olhares de outras pessoas.


Simão Bacamarte resolveu criar um local onde todos aqueles que fossem diagnosticados com distúrbios mentais pudessem conviver com seus iguais, dessa forma, segundo ele, o tratamento seria mais eficaz.
Chamou esse local de Casa Verde, e mandou para lá todos que ele considerava loucos.












Na cidade, foi uma agitação total, com todos comentando a loucura de juntar todos os loucos num só lugar.


Em princípio, Simão decidiu expor a sua ideia ao padre Lopes, que achou a ideia absurda.

A despeito das opiniões em contrário, Simão começa colocar seu plano em funcionamento, e começa a internar os diagnosticados por ele com algum distúrbio.


Os primeiros internados na Casa Verde foram os com mania de discursar, como Martim Brito,(Martim Brito fez um discurso em homenagem à ilustre dama, enfatizando que, na criação dos homens, “Deus quis vencer a Deus e criou d. Evarista”. O alienista viu ali um caso típico de lesão cerebral, e o moço foi recolhido... )
aqueles ditos como vaidosos a exemplo do alfaiate Matheus, os que eram gentis demais, como Gil Bernardes e até os que emprestavam dinheiro não escaparam do doutor. Numa noite, a mulher de Simão estava indecisa quanto ao colar o qual deveria usar para o baile. Para Bacamarte não lhe restaram dúvidas: internou a própria esposa classificando o seu comportamento como uma insanidade.

Todos os critérios eram regidos pelo alienista, contando também com o apoio e a ordem da Igreja e dos poderes da época. Seguindo esse conceito, o Dr. Simão internou um número alarmante de pessoas. O povo indignado resolve tramar uma rebelião contra as injustiças cometidas. O levante foi liderado pelo barbeiro Porfírio o qual promete pôr abaixo as paredes do manicômio. Todavia, Porfírio entra em acordo com Simão. O consentimento foi suficiente para uma nova revolta liderada, agora, por João Pina, outro barbeiro da cidade. Milícias de outro território deram um fim às discórdias e o doutor prosseguiu seus estudos.


Com o tempo os critérios para a internação são modificados.
Simão passa a considerar outra teoria: louco seria aquele que possui a mente em perfeito equilíbrio e não o que tem o juízo doentio. A parte desta nova descoberta, Bacamarte libera os antigos loucos e interna agora o padre Lopes, a esposa de Crispim e Porfírio. Depois de um breve tempo, até que os novos internados pudessem revelar algum tipo de desequilíbrio, Simão Bacamarte libera-os.

Contudo, o alienista não estava satisfeito. Chegou à conclusão de que ninguém estava realmente doente e os desequilíbrios notados já faziam parte do comportamento dos mesmos.
Simão decide pôr-se a estudar seu próprio estado mental. Por fim, declara-se o único equilibrado da vila, trancando-se na Casa Verde. Morre depois de 17 meses.

A sátira e a ironia presentes na obra machadiana, se repete nessa obra.


Num contexto histórico a obra de Machado de Assis se desenvolve no final do século XIX, uma era que se dava o despertar da ciência e suas teorias mais avançadas.









No Rio de Janeiro em 1841, surge o asilo provisório, e no mesmo local em 1852, surge o Hospício D.Pedro II, que segue o modelo das instituições francesas, idealizadas pelos Dr Pinel e Dr. Esquirol.


Machado faz uma sátira e uma crítica à tentativa das explicações científicas para todas as mazelas da sociedade da época.




Assim Simão Bacamarte, é um esteriótipo do médico e cientista que detém o poder do conhecimento e arrogância de não admitir discussões sobre suas ideias e seus métodos .


Outra crítica, bastante hilária da Machado é a respeito das patologias encontradas pelo Dr. Bacamarte, para diagnosticar a loucura nas pessoas.


Assim o homem mais honesto da cidade foi internado, porque não era "normal" tamanha honestidade naquela sociedade. Assim como aquele que não mentia, ou outro que mentia demais, o ganancioso, o indeciso, o que orava muito, o muito obediente, o muito rebelde, para tudo o Dr. Simão Bacamarte tinha uma explicação para internação.





Ao contar a história de um doutor que procura explicar, por meio de teoria, a loucura; Machado mostra uma ciência que por si só é incerta, isto é, nos mostra o quanto somos frágeis diante de certas situações, pois, se os médicos, que detém o conhecimento, não conseguem explicações lógicas para certas ocorrências da vida, como poderia, então, encontrá-las, os seres meramente “comuns”? Dessa forma, a obra de Machado consegue ultrapassar o seu tempo e está bem presente na atualidade, uma vez, que ela permite a reflexão, mostra-nos a literatura como uma fonte de consciência que nos leva ao questionamento dos desmandos cometidos por quem detém o poder. Assim como faz o protagonista do conto, usa a ciência como sua “arma” única para explicar os seus desmandos, “– A ciência, disse ele a sua Majestade, é o meu emprego único; Itaguaí é o meu universo” (Assis, 2009, p. 09). A obsessão de Bacamarte em estudar e entender o estágio da loucura humana torna-se tão intensa, que chega a um ponto em que a população já não consegue mais definir quem realmente estava louco, ou se alguém realmente era louco.




Em 1993 a Globo exibiu uma minissérie com Marco Nanine e Giulia Gam, com o título de "O Alienista e as aventuras de um Barnabé" baseado na obra de Machado de Assis.







O filme "Azyllo muito louco" de Nelson Pereira dos Santos de 1970 com Nelson Dantas, Nildo Parente, Isabel Ribeiro e Leila Diniz.

Azyllo muito louco






O filme rodado em Paraty, foi baseado também na obra "O Alienista"



Fontes:
laerciomendonca.blogspot.com.br
estudopratico.com.br
guiadoestudante.abril.com.br
coladaweb.com
repositorio.uniceub.br
wikipedia.org

quarta-feira, 20 de agosto de 2025

 A cidade de São Paulo tem a fama da terra da garoa.





Na década de 1930, os mineiros Alvarenga e Ranchinho cantavam: “Ê, São Paulo. Ê, São Paulo. São Paulo da garoa. São Paulo que terra boa”. E anunciavam um dos muitos apelidos que a cidade viria a ganhar. A Terra da Garoa, como era conhecida no século passado, tinha a fama causada pelo chuvisco que por aqui teimava em cair.


São Paulo da garoa - Alvarenga e Ranchinho


Existe também a lenda que nevou em São Paulo.  


No caderno de visitas da famosa garçonnière mantida pelo escritor Oswald de Andrade na rua Líbero Badaró, apelidada de "covil da rua Líbero", há a referência de que nevou no dia 25 de junho de 1918.


O evento, em um frio atípico, realmente gerou comoção na sociedade paulistana.



Mas, pelo menos desde que há medições meteorológicas na cidade, nunca caiu neve em São Paulo. O que ocorreu em 25 de junho de 1918 — e também em outras ocasiões, como entre 24 e 28 de julho de 1925 — foi uma forte geada.






"Não teve neve. A confusão que se faz é porque o cristal da neve é igual ao cristal da geada", explica à BBC News Brasil o meteorologista Mario Festa, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (IAG/USP).

Já nevou, entretanto, em Campos do Jordão, na Serra da Mantiqueira, no estado de São Paulo.




Principal destino de inverno paulista, Campos do Jordão já foi mais fria do que é nos dias atuais e há quem diga que até já nevou na cidade, que é carinhosamente conhecida como 'Suíça Brasileira'.


Oficialmente, os institutos de meteorologia não tem estudos científicos que comprovem episódios de neve em Campos do Jordão. Mas registros históricos mostram neve na cidade da Serra da Mantiqueira.




As imagens fazem parte do acervo do historiador Edmundo Rocha. Segundo ele, a ocorrência de neve em Campos do Jordão aconteceu no dia 31 de julho de 1928. Os registros foram feitos no bairro Morro do Elefante.




Fontes:

g1.globo.com
saopaulosecreto.com
google.com
youtube.com

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