domingo, 19 de novembro de 2023

 "O velho chamava-se Santiago. Dia pós dia, tripulando sua pequena canoa, ia pescar no Gulf Stream. Mas nos últimos oitenta e quatro dias  não apanhara um só peixe."




Assim começa a obra prima do escrito norte-americano Ernest Hemingway, que foi publicado em primeiro de setembro de 1952. 


No dia 1 de setembro de 1952 era publicado o romance "O velho e o Mar", do escritor norte-americano Ernest Hemingway. O livro, escrito no ano anterior, em Cuba, foi o seu último trabalho de ficção em vida e possivelmente sua obra mais famosa. A história é sobre um velho pescador cubano Gregorio Fuentes e sua luta contra um peixe enorme. Apesar de o livro ter sido alvo de críticas, é considerado um dos trabalhos de ficção mais destacados do século XX, reafirmando o valor literário da obra de Hemingway. Em 1953, Hemingway recebeu o Prêmio Pulitzer e o Nobel de Literatura no ano seguinte por sua obra completa.

É uma história de persistência e tenacidade. A despeito da zombaria dos outros pescadores e da fama de má sorte, Santiago luta para mostrar que ainda tem forças e ainda tem vida.

Hemingway havia publicado seu último romance de sucesso "por que os sinos dobram" em 1940 e desde então era comentado nas rodas literárias que ele era um autor acabado.

Ele morava em Cuba e o velho e o mar foi sua redenção, Junto com os originais ele enviou um bilhete para o seu editos dizendo ..."eu sei que isso é o melhor que posso escrever na minha vida toda..."




Publicado há 71 anos, no dia 1º de setembro de 1952, O velho e o mar garantiu o Pulitzer ao autor em 1953 e, no ano seguinte, o Prêmio Nobel de Literatura. “É um consenso crítico que O velho e o mar pode ter sido o ‘canto do cisne’ de Hemingway, sua obra-prima depois de um longo período sem boas recepções”, afirma Daniel Puglia, professor do Departamento de Língua Inglesa da USP.

Último romance do autor publicado em vida, a narrativa é centrada na história de Santiago, um velho pescador cubano. Após 84 dias sem conseguir uma presa, mas instado por um jovem companheiro a continuar tentando, o velho pesca um descomunal peixe Marlim de quase 700 quilos. Depois de horas de luta, Santiago consegue atracar a pesca em seu barco e parte para a costa cubana. Ao chegar em terra, constata que o peixe fora devorado no trajeto, sobrando apenas sua carcaça.

Apesar da brevidade narrativa, a história do velho Santiago tem sido interpretada como uma metáfora do processo artístico do autor e, em última instância, da própria condição humana. “A obra é vista como uma alegoria da dificuldade de alcançar o almejado, o sonho do que seria uma grande obra, reconhecida pelos outros”, afirma Puglia. “Ao mesmo tempo, é uma realização cheia de dor, cheia de pavor, de percalços, do medo de chegar na praia e só encontrar o esqueleto da obra”.

Já li a obra algumas vezes, inclusive no original, e aconselho a leitura.


Fontes:
history.uol.com.br
google.com
revistacult.uool.com.br
O velho e o mar - editora civilização brasileira - Hemingway, Ernest - tradução - Fernando de Castro Ferro - 1956.

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