sábado, 30 de julho de 2022

 Gramática Descritiva:


Gramática Descritiva: A Gramática Descritiva analisa um conjunto de regras que são seguidas, considerando as variações linguísticas da língua ao investigar seus fatos, extrapolando os conceitos que definem o que é certo e errado em nosso sistema linguístico.

A língua é um elemento vivo, mas não podemos desconsiderar um conjunto de regras que usamos tanto na escrita como na linguagem formal.

Um exemplo na frase:

Mãe vou no banheiro lavar este machucado.

Existe um erro nessa frase. O regência do verbo ir, já que quem vai vai a algum lugar e não no ou na lugar.

O erro acima é apontado e corrigido pela gramática normativa, já a gramática descritiva deve apontá-lo, mas estudar também as variações linguísticas de sua utilização.

O correto é : Mãe vou ao banheiro lavar este machucado.

A gramática descritiva, também chamada de sincrônica, procura acompanhar as variações linguísticas num contexto maior, mais generalizado.

No português tivemos várias mudanças para acompanhar o idioma falado e escrito em outros países de língua portuguesa.  A última foi a da década de 1990.

Não podemos confundir a gramática descritiva da gramática normativa.

Normativa vem de normas, quer dizer, compõem um conjunto de regras na escrita e na fala, como morfológicas e sintáticas. Fala do substantivo, adjetivo, artigo (morfológica) e sujeito, predicado e complementos (sintática)

Já a descritiva tem a preocupação de registrar a língua como ela é, embora também tenha suas regras.

“A gramática, minha filha, é uma criada da língua e não uma dona. O dono da língua somos nós, o povo; e a gramática – o que tem a fazer é, humildemente, ir registrando o nosso modo de falar. Quem manda é o uso geral e não a gramática. Se todos nós começarmos a usar o tu e o você misturados, a gramática só tem uma coisa a fazer…”

“Eu sei o que é que ela tem a fazer, vovó!”, gritou Pedrinho. “É pôr o rabo entre as pernas e murchar as orelhas…”

Dona Benta aprovou. (…)

(Monteiro Lobato. Obra Completa. “Fábulas”, São Paulo, Editora Brasiliense)



"O de amendoim
que se chamava midubim e não era torrado era cozido
Me lembro de todos os pregões:
Ovos frescos e baratos
Dez ovos por uma pataca

A vida não me chegava pelos jornais nem pelos livros
Vinha da boca do povo na língua errada do povo
Língua certa do povo
Porque ele é que fala gostoso o português do Brasil
Ao passo que nós
O que fazemos
É macaquear
A sintaxe lusíada."

Evocação ao Recife - Manuel Bandeira


Assim, diferentemente da gramática normativa, na gramática descritiva, as regras formuladas derivam estritamente do uso da língua.

No Brasil costumamos dizer "você" no lugar de "tu". É uma diferença linguística em relação ao português falado em Portugal.

Minha saudosa avó, portuguesa, costumava dizer que em Portugal quando alguém dizia você é porque estava brigando com a pessoa.



Fontes:
portugues.com.br
infoescola.com
infoenem.com.br
wikipedia.org
escritas.org/pt

quinta-feira, 28 de julho de 2022

 Bruxas e bruxarias.





Muito do que achamos que sabemos sobre bruxaria vem dos séculos 16 e 17 na Europa - especialmente o trabalho do caçador de bruxas e bruxos Matthew Hopkins. Suas ações levaram à morte  cerca de cem pessoas e ainda ecoam sobre a realidade atual.




Matthew Hopkins


Nos séculos 16 e 17, os europeus viviam naquilo que historiadores chamam de "um universo mágico", em que o mundo material e suas instituições eram muitas vezes influenciados pela crença em Deus e no Diabo.


A vida na Inglaterra da época era muito difícil. As pessoas estavam frequentemente passando fome, indignadas e temerosas. A maioria vivia em pequenas comunidades rurais - e o país viu sua população mais que dobrar entre 1530 e 1630. Havia ainda surtos de doenças e eventos climáticos ligados à "pequena era do gelo" pela qual passava a região, e que com frequência levava as colheitas ao fracasso.





A etimologia da palavra é incerta, mas acredita-se venha do italiano brucia(queima), que vem do verbo bruciare(queimar) ou de brixtia, que vem do nome da deusa gaulesa Bricta. Outros indícios indicam que a palavra bruxa nasce na Era Antiga na Península Ibéria, que sua origem seria anterior a invasão romana e por consequência anterior ao próprio latim, portanto. 

Esta hipótese é reforçada pelo fato de só aparecer nas línguas ibéricas (português bruxa, espanhol bruja, catalão bruixa); se viesse do latim, deveria também estar presente no francês (que usa sorcière) e no italiano (que usa strega), que também pertencem à família das línguas românicas.

Já feitiço, deriva do latim facticius .a um ("fictício, artificial, não-natural"), é um vocábulo muito antigo na língua portuguesa, sendo registrado já no século XV. Inicialmente significava "postiço, artificial": chave feitiça era uma chave falsa, e briga feitiça era apenas de faz-de-conta. Logo, no entanto, assumiu o seu significado atual de "encantamento". Com o avanço português pela costa da África, os nativos adotaram o termo, modificando-lhe a pronúncia para /fe.′ti.xu/; os franceses, que então conheceram o vocábulo, importaram-no com a forma de fétiche, que foi reimportada por nós no século XIX.






As bruxas sempre foram perseguidas pela Igreja Católica que até criou um manual "Malleus Maleficarum", criado pelo clérigo católico Heinrich Kramer. Esse manual ajudava a "identificar" e punir as  bruxas e seus rituais de bruxaria.



O caso mais famoso de caça às bruxas aconteceu entre 1692 e 1693 nos EUA e levou mais de 150 pessoas para a cadeia, das quais 25 morreram.

Enquanto uma onda de histeria se espalhava por Massachusetts, um tribunal especial reuniu-se em Salem para ouvir os casos; a primeira bruxa a ser condenada, Bridget Bishop, foi enforcada em junho. Dezoito outras pessoas, na sua maioria mulheres, seguiram os mesmos passos que Bishop em Salem, enquanto cerca de 150 homens, mulheres e crianças foram acusados durante os meses seguintes. Em setembro de 1692, a histeria tinha começado a diminuir e a opinião pública voltou-se contra os julgamentos. Embora o Tribunal Geral de Massachusetts tenha posteriormente anulado os veredictos de culpa contra as bruxas acusadas e concedido uma indemnização às suas famílias, a amargura permaneceu na comunidade e o doloroso legado dos julgamentos das bruxas de Salem perduraria por séculos.






A Igreja na Idade Média e mesmo nos séculos XVIII e XIX tinha o monopólio da informação e repudiava qualquer outra informação.

Normalmente algumas mulheres conheciam ervas e unguentos que curavam muitas doenças, o que contrariava os membros do clero que afirmavam que toda cura vinha de Deus.



Fontes:
super.abril.com.br
wikipedia.org
google.com
aventurasnahistoria.uol.com.br
bbc.com
canalhistoria.pt

segunda-feira, 25 de julho de 2022

 Ícaro


Fly of the Icarus - Iron Maiden



Ícaro (em grego: Ἴκαρος, : Icarus; em etrusco Vikare), na mitologia grega, era o filho de Dédalo e é comumente conhecido pela sua tentativa de deixar Creta voando.




Ícaro era filho de Dédalo, o genial arquiteto e inventor que trabalhava para o Rei Minos, na Ilha de Creta. Foi Dédalo quem projetou o labirinto onde vivia o temível Minotauro, e foi também ele quem ensinou a Princesa Ariadne como ajudar Teseu a entrar e sair do labirinto sem se perder em seus corredores.


Depois que Teseu derrotou o Minotauro,  Dédalo foi preso no labirinto, junto com seu filho, Ícaro. Para conseguirem fugir, ele teve a ideia de construir asas feitas com penas de gaivotas coladas com cera de abelhas. 


Sonho de Ícaro - Biafra



E, como era um grande inventor, suas asas realmente funcionaram e os dois saíram voando do labirinto e fugiram de Creta. Porém, ao sentir-se livre como um pássaro, voando pelos céus, Ícaro pensou que era tão poderoso quanto um deus e voou cada vez mais alto, sem ouvir os conselhos de seu pai, que alertava para o perigo de um voo tão ousado. O castigo pela ousadia não demorou. Pouco a pouco, o calor do sol foi derretendo a cera e descolando as penas, desfazendo as asas.






Sem poder ajudar o filho, Dédalo assistiu horrorizado enquanto Ícaro despencava das alturas até cair no mar Egeu, onde acabou se afogando.







Como em toda mitologia existe uma advertência,  nessa também; todas as vezes que o homem tenta imitar um deus, geralmente ele é castigado.

Um deus não divide conhecimentos tampouco divide o poder. Adão e Eva foram expulsos do paraíso porque comeram da fruta do conhecimento do bem e do mal, ou seja, saber o que era bom ou que era mal era um atributo reservado somente a um  deus.





Mas o sonho de voar como os pássaros não morreu junto com Ícaro, pelo contrário. Continuou a inspirar inventores tão geniais quanto o lendário Dédalo, entre eles Leonardo da Vinci e o brasileiro Santos-Dumont, o inventor do avião.

Outro ensinamento que podemos ter é que a liberdade não pode ser suprimida e o sonho de alcançar lugares inimagináveis e situações nunca antes vividas é que impulsiona a Humanidade e o conhecimento.



Fontes:
wikipedia.org
muktirio.rj.gov.br
google.com
youtube.com

sábado, 23 de julho de 2022

 Em 2022 começara um novo censo demográfico, mas o que é isso, para que serve ?





A palavra Censo origina-se do latim census, que quer dizer "conjunto dos dados estatísticos dos habitantes de uma cidade, província, estado, nação etc."

A história dos censos remonta aos tempos antigos, e o mais remoto deles, que se tem notícia, é o da China. Em 2238 a.C., o imperador Yao mandou realizar um censo da população e das lavouras cultivadas.


Imperador Yao





Há também registros de um censo realizado no tempo de Moisés, cerca de 1700 a.C., e de que os egípcios faziam recenseamentos anualmente, no século XVI a.C.

Os romanos e os gregos realizaram censos por volta dos séculos VIII ao IV a.C. Em 578-534 a.C., o imperador Servio Tulio mandou realizar um censo de população e riqueza que serviu para estabelecer o recrutamento para o exército, para o exercício dos direitos políticos e para o pagamento de impostos. Os romanos fizeram 72 censos entre 555 a.C. e 72 d.C.

Como se pode verificar, a função primordial, naquela época, era conhecer os quantitativos de população para fazer a guerra e cobrar impostos. A punição para quem não respondia, geralmente era a morte.

A Bíblia conta que José e a Virgem Maria saíram de Nazareth, na Galileia, para Belém, na Judeia, para responder ao Censo ordenado por César Augusto (as pessoas tinham que ser entrevistadas no local de sua origem). Foi enquanto estavam na cidade que Jesus nasceu.


José e Maria (censo de Quirino)




O primeiro censo no Brasil foi realizado em 1872. Até então os dados sobre a população brasileira eram obtidos de forma indireta, isto é, não eram feitos levantamentos com o objetivo estrito de contar o número de habitantes. As fontes de dados eram relatórios preparados com outras finalidades, como os relatórios de autoridades eclesiásticas, sobre os fiéis que frequentavam a igreja, e os relatórios de funcionários da Colônia, enviados para as autoridades da Metrópole. Usava-se, também, como fonte de informação, as estimativas da população fornecidas pelos Ouvidores, ou outras autoridades, à Intendência Geral da Polícia.

Censo demográfico de 1960


O primeiro Censo revelou um país com 10.112.061 habitantes, desses 51,67% eram homens e 48,33% eram mulheres. As informações deste levantamento, no entanto, foram obtidas de forma descentralizada e sem critérios uniformes, o que deixava espaço para a dúvida em relação à veracidade e a qualidade dos dados obtidos. Em 1880, porém, não foi realizado recenseamento no país.

Equipe de recenseadores visita moradores das margens do Rio dos Sinos, no Rio Grande do Sul, em 1980





Com a criação do IBGE, em 1936, e com a contribuição do renomado demógrafo italiano Giorgio Mortara, inaugurou-se a moderna fase censitária no Brasil. Caracterizada principalmente pela periodicidade decenal dos censos demográficos, nessa nova fase foi ampliada a abrangência temática do questionário com introdução de quesitos de interesse econômico e social, tais como os de mão-de-obra, emprego, desemprego, rendimento, fecundidade, migrações internas, dentre outros temas.


Jogo entre Flamengo e Vasco - 1960




A experiência do IBGE na área dos Censos Demográficos remonta, portanto, a 1940, ano em que foi realizado o primeiro levantamento desse tipo pelo Instituto. A partir de então, o IBGE realiza a cada 10 anos o Censo Demográfico, que é a operação estatística mais importante para retratar a realidade sociodemográfica do país. Dos resultados do Censo Demográfico e das Contagens Populacionais são obtidas as tendências e parâmetros indispensáveis à elaboração de projeções e estimativas populacionais, que a partir de 1989 passaram a ser fornecidas anualmente, em cumprimento ao dispositivo constitucional, regulamentado pela Lei Complementar nº 59, de 22 de dezembro de 1988.

O IBGE realizou a primeira Contagem da População em 1996. Dentre os fatores determinantes da realização dessa contagem estão o surgimento de cerca de 1 500 novos municípios após o Censo Demográfico de 1991, os intensos movimentos migratórios na dinâmica populacional e a obrigatoriedade de fornecimento de estimativas populacionais anuais determinadas pela Lei nº 8.443, de 16 de julho de 1992.

O então presidente da República, Lula com o recenseador Rodrigo de Paula, que o entrevistou em 2010.


O censo 2020 foi adiado em virtude da pandemia do Corona vírus, e deixou de ser feito em 2021 por problemas no orçamento. Esse ano teremos o censo que começa em 01 de Agosto de 2022. As verbas destinadas ao Censo 2022 foram drasticamente cortadas, acarretando em dificuldades operacionais e logísticas. Mesmo assim o censo 2022 vai acontecer.


O censo demográfico é essencial para a contagem da população, bem como para implementar políticas públicas e mostrar quem somos e como vivemos.

Colabore com o censo 2022, receba o recenseador e responda suas perguntas com veracidade e cordialidade.



Fontes:
memoria.ibge.gov.br
google.com
wikipedia.org
infoescola.com
campal.com.br


sábado, 16 de julho de 2022



O que é redação ?



Redação é a forma de expor um texto de forma escrita.


Você pode fazer uma redação narrativa, descritiva ou dissertativa.


Quando você conta uma história, sem emitir uma opinião você está fazendo uma narração.


Por exemplo: O rapaz passa pela casa da namorada todos os dias. (Você narrou um fato).


Se você descrever o fato, você estará fazendo uma descrição.


Por exemplo: O rapaz alto, passa pela cada da namorada, loira, todos os dias. (Você descreveu o rapaz e a moça)


Se você emitir uma opinião você estará fazendo uma dissertação


Por exemplo: O rapaz alto, passa pela casa da namorada loira todos os dias, eles estão apaixonados um pelo outro. (Você deu a sua opinião que ambos estão apaixonados).


Para fazer uma boa redação, antes de tudo é preciso disciplina, tanto do tempo gasto, como no assunto a ser abordado.


Parágrafo Padrão: Nele é colocado a ideia principal do texto, a partir da qual você desenvolve o restante da redação.


Por exemplo: Cada dia está mais difícil andar no trânsito de São Paulo.

O Parágrafo padrão é composto de "tópico frasal" como no exemplo acima. Nele você, como numa manchete de jornal, mostra ao leitor o assunto a ser abordado.


Como numa machete, seja ela de jornal, ou mesmo num noticiário de TV ou rádio, o leitor ou telespectador deve ter a sua atenção aguçada, para que continue a ler o texto, ou ouvir a noticia.


O parágrafo padrão é composto ainda pelas frases de desenvolvimento, onde você vai explicar o tópico frasal.

Ex: "Com o aumento da frota de automóveis, e sem o aumento da vias de rodagem, com os semáforos desregulados e ineficientes, os congestionamentos estão cada vez maiores."


Por fim as frases de conclusão são usadas para fechar o parágrafo.


" A única maneira de resolver esse martírio que aflige todos os dias a população paulista, seria uma modernização e aumento do transporte público (ônibus, trens, e metrô)."


O texto acima é dissertativo, pois o autor emite um juízo de valor sobre os fatos.


Geralmente o modelo pedido no Enem é o dissertativo-argumentativo.

Lembre-se; não basta emitir uma opinião, é preciso que a valide com argumentos coerentes e assertivos.


Cuidado com o tempo! Geralmente no Enem o prazo da redação é de uma hora.

Logo que souber o tema pedido, reflita por alguns instantes sobre ele.

Você conhece o tema ?

Qual a sua opinião à respeito ?

Quais argumentos você tem para sustentar a sua opinião ?


Depois de respondidas essa perguntas, comece a escrever, lembrando de algo básico, aprendido no curso fundamental e no ensino médio; o texto tem de ter uma introdução (parágrafo padrão); desenvolvimento, onde você escreve sobre a ideia inicial e por fim a conclusão.


É comum os estudantes cometerem o erro de dizer uma coisa na introdução e desenvolve-la de uma outra forma.


O desenvolvimento deve ser uma ponte entre a introdução e a conclusão.


É preciso ter concisão, ou clareza na escrita, não significando com isso, que precise ser uma escrita erudita; com palavras simples, com os cuidados ortográficos e de acentuação, os fatores primordiais para uma boa redação estarão preenchidos.


Evite usar "chavões" , "frases feitas", "lugares comuns".

Um grande erro também é o estudante colocar uma expressão por achá-la bonita, ou "chic", totalmente fora do contexto.


Evite linguagem "chula" "palavrões". Esse, se usados, também precisam estar contextualizados.


Não fujam do tema!


E se eu não souber nada ou quase nada sobre o tema proposto?


Geralmente os temas do Enem são contemporâneos, e uma pessoa minimante informada, deveria, pelo menos, saber do que se trata.


Para isso leia, as noticiais, e os temas que estão constantemente na mídia, ou nas redes sociais para discussão.


Se for citar a frase ou um livro de outra pessoa, lembre-se de colocar sobre aspas, dando os créditos para o autor.


Exemplo: "Ajudar a Ferrari era a coisa mais esperta a se fazer" disse Bernie Ecclestone.


Respeite o número de linhas (mínimo e máximo) Muitas redações foram "zeradas" no Enem por não atingir o número de linhas solicitado.


Caso na hora da redação dê o chamado "branco", respire fundo, e passe para outra parte da prova, retornando mais tarde à redação.


Alguns conceitos e definições que precisam ser relembrados:


Dialética: é o que define a arte do diálogo.

Para os filósofos marxistas, a dialética é o processo de discussão do real.

Introdução, desenvolvimento e conclusão são partes essenciais numa boa redação.

O raciocínio dialético deve ser aberto para novas ideias, mas possuir valores sólidos para resistir aos questionamentos.

A estrutura de um texto é algo muito importante, imagine um prédio sem a estrutura!







O mais importante é praticar. Faça exercícios de redação. Elabore um texto. Lembre-se que a  prática leva à perfeição!


Fontes:
google.com
todamateria.com.br
educacao.uol.com.br

quinta-feira, 14 de julho de 2022

 Hoje 14 de Julho comemora-se a tomada da Bastilha .





A Bastilha, uma antiga prisão, símbolo do governo opressor da monarquia francesa, foi tomada pelo povo em 14 de julho de 1789.

A tomada da Bastilha foi um marco na mudança de regime do absolutismo para Liberdade, Fraternidade e Igualdade.

Ela marcou o início da Revolução Francesa, que levou à guilhotina o rei Luís XVI e sua consorte a rainha Maria Antonieta.

Luís XVI



O rei tinha poderes absolutos e governava de acordo com as suas vontades e seus interesses. A sociedade francesa era estamental, ou seja, dividida em estados, e não havia mobilidade social. O Primeiro Estado era formado pelo clero, alta cúpula da Igreja Católica. A nobreza, detentora de grande parte das terras francesas, compunha o Segundo Estado. Já a burguesia e os camponeses, que de fato trabalhavam e sustentavam os estados superiores, faziam parte do Terceiro Estado e eram a maioria da população.


A monarquia francesa vivia uma crise fiscal, ou seja, gastava-se mais do que arrecadava. Era preciso fazer uma reforma tributária para equilibrar as finanças. No entanto, nem o rei e muito menos os dois primeiros estados estavam dispostos a reduzir os custos dos seus privilégios ou pagar mais impostos. O Terceiro Estado foi, então, o alvo de mais cobranças. No final do século XVIII, a França enfrentou uma crise econômica, afetando diretamente a burguesia e os camponeses. Dessa vez, as ordens vindas das classes superiores não seriam cumpridas pelas classes subalternas.

As ideias iluministas influenciaram o questionamento das ordens reais. O Iluminismo posicionou-se contra o absolutismo do poder real e a favor da elaboração de uma Constituição na qual todos os cidadãos fossem iguais perante a lei. Na França pré-revolucionária, não existia a igualdade entre os cidadãos, mas sim privilégios concedidos àqueles que pertenciam às classes superiores. O francês era julgado mediante a sua origem. Essa crise econômica e as ideias contestatórias do poder absoluto colaboraram para que o Terceiro Estado se rebelasse contra os privilégios e as desigualdades de classe.




A invasão popular da Bastilha e a retirada de armamentos que ali estavam guardados representaram um ataque aos poderes do rei e à sua defesa, já que esse armamento era para os guardas que o defendiam.


Fontes:
brasilescola.uol.com.br
mundoeducacao.uol.com.br
google.com


terça-feira, 12 de julho de 2022

 


Divisão do Brasil em dois Governos

Com a morte de Mem de Sá, resolveu a coroa dividir, em 1572, o Brasil em dois governos — um ao Norte, com sede na Bahia, sendo nomeado governador Luís de Brito, — outro ao Sul, com sede no Rio de Janeiro, para o qual foi nomeado Antônio Salema, jurista e professor da Universidade de Coimbra. Tal iniciativa que não deu bom resultado, fez com que, em 1578, D. Sebastião anulasse o ato, voltando o regime de um único governo. Para o período de 1578-1581, a coroa nomeou a Lourenço da Veiga.










O ano de 1580 trouxe grandes transformações a Portugal, e, consequentemente, ao Brasil. A morte de D. Sebastião, na batalha de Alcácer-Quibir, na África, lutando contra os mouros, sem deixar herdeiro, levou ao trono seu tio-avô e sucessor, Cardeal D. Henrique. Este, que não gozava de boa saúde, faleceu sem indicar substituto, o que abriu séria disputa entre os pretendentes à Coroa. Filipe II da Espanha, tinha tanto direito ao trono quanto os outros pretendentes. O direito podia ser igual, mas ele dispunha de alguma coisa a mais. Dispunha, para obter a coroa, de um exercito de 25.000 homens, sob o comando do Duque de Alba. Com este poderoso argumento, entrou em Portugal e perante as corte de Tomar, com o nome de Filipe I, prestou juramento e pôs sobre sua cabeça a coroa lusa.

Começava o período do domínio espanhol, que duraria até 1640.

A dominação espanhola não trouxe prejuízos ao Brasil. E devemos assinalar que, ficando a América Espanhola e a Portuguesa pertencendo a uma única coroa, o Tratado de Tordesilhas deixava, virtualmente, de existir.

Nessa época se inicia a grande expansão territorial brasileira.

E, ainda, se holandeses e franceses tentaram se fixar em nossa terra, principalmente os primeiros, pelo dilatado tempo que aqui permaneceram, não é menos evidente que, das lutas travadas, dos contatos havidos, teria que se fortalecer o espírito nativista, e ir se fortalecendo a consciência nacional no processo da sua emancipação. Espírito e consciência que, no século seguinte, tomariam corpo e armariam patriotas até a eclosão do 7 de setembro.



Divisão do Brasil em dois estados: Maranhão e Brasil

A experiência portuguesa de dividir o Brasil em dois governos, como vimos, não produziu o resultado esperado. Mas a Espanha, sob cujo domínio nos encontrávamos, tinha no seu sistema colonizador o princípio de dividir os territórios coloniais em governos independentes, subordinados diretamente à Metrópole, como fizera, por exemplo, instituindo os vice-reinados do Peru e de Buenos Aires.

Em 1621, passa a América Portuguesa a constituir dois estados — o do Maranhão e o do Brasil. O do Maranhão começava no Cabo de São Roque e ia até o extremo Norte, formado pelas capitanias do Maranhão, Ceará e Piauí, sendo sua capital São Luís. Excluindo, portanto, essas capitanias, as demais constituíam o Estado do Brasil, continuando, como capital, a Bahia.







Tinham ambos os governadores por fim aumentar a exploração do sertão, que permanecia quase de todo desconhecido, pois os Portugueses, na frase de frei Vicente do Salvador, limitavam-se a arranhar a costa, como caranguejos.

Foi assim que Luís de Brito e Almeida, ao norte, além de mandar ao sertão duas bandeiras, em busca de minas, uma da chefia de Sebastião Fernandes Tourinho e outra de Antônio Dias Adorno, tratou de estender a ocupação portuguesa até ao rio Real (Sergipe-Bahia), que fez explorar e cujas tribos atacou, preparando o caminho para a colonização de Sergipe.

Em sua administração, realizaram ainda entradas no sertão outros bandeirantes, como Luis Alves Espinha, Gaspar Dias de Ataíde e Francisco Caldas.

Malogrou-se, no entanto, a tentativa contra a Paraíba, acossada por ventos contrários e tempestades que desbarataram a frota, composta de doze embarcações, sob o comando de Luis de Brito, que se limitou, de regresso, a destruir alguns redutos de índios fugidos.

Enquanto isso, o dr. Antônio de Salema, ao sul, resolveu exterminar os Tamoios, que continuavam a traficar em Cabo Frio com seus antigos aliados, os Franceses.

A expedição contra os Tamoios, que alcançou êxito completo, foi comandada por Christóvão de Barros, terceiro capitão-mor e governador do Rio de Janeiro (1572-1573), sucessor de Salvador de Sá, o velho, e antecessor do dr. Antônio de Salema.

A expulsão desses aborígenes do litoral de Cabo Frio, foi somente conseguida após grande combate, de que a tribo saiu aniquilada.

Em 1573, faleceu na Baía o segundo bispo do Brasil, d. Pedro Leitão, que teve por sucessor d. frei Antônio de Barreiros, o qual só em 1576 chegou à sede de sua diocese.

Por um decreto do papa Gregório XIII, de julho de 1575, foi desanexada do bispado da Bahia a prelazia do Rio de Janeiro.

Compreendia esta diocese, a região desde o rio Jequitinhonha, na capitania de Porto Seguro, até ao rio da Prata; e, pelo interior, desde a costa até à linha de Tordesilhas.

Por esse tempo foi ainda nomeado o primeiro prelado do Rio de Janeiro, padre Bartholomeu Simões Pereira (1577).

Ampliados por dom Sebastião (1557-1578) os limites das capitanias, passou a do Rio de Janeiro a demarcar os seguintes: ao norte, o termo de Macaé, e, ao sul, o de Ubatuba, tendo por integrante a vila de Angra dos Reis, com os cabos e terras próximas até 75 léguas.

Continuaram, entretanto, os Franceses a manter, na costa da Paraíba, com os Potiguaras, ativo tráfico de pau-brasil, calculando-se que mais de vinte navios deixavam anualmente o porto de Paraíba, com destino à França, carregados daquela madeira e de outros produtos da terra.

A falta de unidade política e administrativa provou, durante os cinco anos do governo dual do Brasil, ser esse um dos principais motivos da audácia dos flibusteiros franceses e da hostilidade dos selvagens.

A ação conjunta, sob um só chefe, foi sempre, nesses casos, a melhor política na administração.

Em 1577, resolveu, pois, o rei fundir, em um só, o governo, cessando o sistema dual. Foi então nomeado governador uno e geral Lourenço da Veiga, por ato de 12 de Abril desse ano, tendo chegado à Bahia em 1578 e exercendo o cargo até à data de seu falecimento, em 1581.

Esta divisão deve-se, também, à enorme dificuldade de comunicação entre as duas áreas, ora formando estados distintos

O Estado do Maranhão teve vida bastante precária, devido à invasão holandesa, pois que em 1654, teve que ser restaurado por carta régia. Foi extinto, em 1774, por Pombal.



Fontes:
consciencia.org
reficio.cloud
wikipedia.org
google.com

domingo, 10 de julho de 2022


 

Era este reitor um padre velho e dado, que há muito conseguira na paróquia transformar em amigos todos os fregueses. Tinha o Evangelho no coração - o que vale muito mais ainda do que tê-lo na cabeça. A qualidade de egresso não tolhia os ser liberal de convicção. Era-o como poucos. — Ó homem de Deus - disse pois o reitor um dia, resolvido deveras a sondar as profundezas daquele mistério - que tens tu há tempos a esta parte? Que empresa é essa em que me andas a cismar há tantos dias? — Que quer, Sr. Padre Antônio? um homem de família tem sempre em que cuidar; tem a sua vida e tem a dos filhos. Foi a resposta que obteve. — Ora essa! - insistiu o padre - Bem alegre te via eu, em tempos mais azados para tristezas, e bem alegres vejo muitos com bem outras razões para o contrário. Mas tu! Que mais queres? Tens bons haveres para deixares a teus filhos.; mas, quando não os tivesses, sempre eram dois rapazes; e deixa lá, José; um homem é outra coisa que não é uma mulher; onde quer se arranja; toda a terra é sua; em toda a parte encontra o que fazer, e qualquer trabalho lhe está bem. Agora os pobres que vejo por ai com um rancho de raparigas, coitadinhas, que ficam mesmo ao desamparo de todo, se a sorte lhes roubar o pai... esses, sim, é que não sei como podem ter um momento de alegria; e contudo encontrá-los nas festas, que é um louvar a Deus. — É assim, Sr. Reitor, eu sei que os há por aí mais infelizes do que eu, mas... — Mas então, quem tem saúde e a quem Deus não falta com o pão nosso cotidiano, só deve erguer as mãos ao céu para lhe tecer louvores. Mareia a tua vida, que teus filhos não são nenhuns aleijados para precisarem pedir esmolas.

As pupilas do senhor reitor - Cap. I - p.3


As  "pupilas do senhor reitor" é um romance do escritor português Julio Diniz lançado em 1866 como folhetim e editado como livro em 1867.



Conta a história de dois irmãos, Daniel e Pedro filho do agricultor  José das Domas. Pedro o mais velho se assemelhava muito com o pai, inclusive no trato com a terra. Já Daniel não gostava do serviço do campo e foi enviado pelo pai para a cidade do Porto onde se formou médico homeopata.

Dez anos mais tarde, Daniel retorna ao vilarejo de seu pai e reencontra Margarida, sua paixão de infância, e descobre  que seu irmão  Pedro está noivo da irmã dela, Clara.

Daniel encanta-se com a futura cunhada e tenta seduzi-la. A princípio Clara incentiva o rapaz ,mas depois vendo a gravidade da situação concede um encontro no jardim para dissuadi-lo da aventura.


Júlio Diniz


No entanto, eles são surpreendidos por Pedro, e são salvos por Margarida que assume o lugar da irmã, dizendo ser ela que se encontrou sozinha com Daniel, prejudicando a sua própria reputação.

Daniel fica impressionado com a abnegação de Guida, e se lembra da antiga paixão pueril.

No final Pedro se casa com Clara e Daniel com  Margarida.

O romance possui todos os elementos do Romantismo, como paixões impossíveis, exagero sentimental, excesso de adjetivação, uso intenso de reticências, exclamações e interrogações, e geralmente um final onde o Amor prevalece.

O romance foi levado para TV em forma de telenovela, exibida pelo SBT entre 6 de dezembro de 1994 até 8 de julho de 1995. O elenco contou com atores como : 

Débora Bloch, Eduardo Moscovis, Luciana Braga, Tuca Andrade, Juca Oliveira, Joana Fomm, Elia Gleizer e Eduardo Galvão. Direção de Nilton Travesso.








Fontes:

wikipedia.org
https://planetadoconhecimento.webnode.com.br/
dominiopuplico.gov.br
resenhadossonhos.com
google.com





 


















 























































sábado, 9 de julho de 2022

Hoje, 9 de Julho de 1922 completa 90 anos da chamada Guerra Paulista, ou também denominada Revolução Constitucionalista de 1932.




Na chamada República velha (1898-1930) o poder central no Brasil estava restrito na chamada "política do café com leite", onde ora era eleito como presidente da República um mineiro, ora um presidente paulista.


São Paulo era um grande produtor de café e Minas Gerais era um estado produtor de leite.




As oligarquias paulistas e mineiras não tinham nenhuma preocupação com o social ou com os menos favorecidos. Principalmente em São Paulo, onde os grandes produtores de café substituíram a mão de obra escrava por uma mão de obra de imigrantes, nada mais importava que os seus próprios interesses e poder.




Com a revolução ou golpe de 1930, esse poder começou a ser questionado. Getúlio Vargas foi indicado ao posto de presidente da República e governou num regime ditatorial.


A Revolução de 32, que tinha como pretexto uma nova Constituição e dizia perseguir um ideal de liberdade, não se importava muito com isso, enquanto era os atores principais da política brasileira.




Getúlio nomeou vários interventores para os Estados da federação. Só em São Paulo  ele nomeou : Tenente João Alberto Lins de Barros (de 25 de novembro de 1930 até 24 de julho de 1931); Laudo Ferreira Camargo (de 25 de julho de 1931 até 13 de novembro de 1931); coronel Manuel Rabelo (de 13 de novembro de 1931 até 7 de março de 1932); e Pedro de Toledo (de 7 de março de 1932 até o fim da Revolução de 1932, em 2 de outubro de 1932). Em 23 de maio de 1932, Pedro de Toledo, foi aclamado pelos paulistas presidente de São Paulo.

Pedro de Toledo



Após a queda da Bolsa de Nova York em 1929, parte dos latifundiários paulistas perderam toda a fortuna. O café despencou o preço, com isso insuflando uma revolta contra o governo federal.


O estopim foi a morte de quatro jovens durante a tentativa de invasão à sede do Partido Popular Paulista (PPP).




O início da guerra aconteceu com apoio de industriais, cafeicultores, intelectuais e jornalistas (elite paulista)     que induziu a população a entrar para um guerra que, de fato, nunca defendeu seus interesses.


A guerra durou de 9 de julho a 2 de outubro de 1932. São Paulo teve 50.000 mil combatentes e 634 mortos  (números oficiais) Alguns afirmam terem morrido perto de 2000 combatentes.




Dois anos mais tarde Getúlio Vargas promulgou a nova Constituição, que foi ignorada em 1937 com a formação do Estado Novo, um estado de ditadura que durou até 1945.



Fontes:



wikipedia.org
brasildefato.com.br
google.com
educacao.uol.com.br
atlas.fgv.br
mundoeducacao.uol.com.br
bbc.com.br

quinta-feira, 7 de julho de 2022

 


A Confederação do Equador






Desde que foram soltos, em 1821, os rebeldes de 1817 voltaram a se reunir, a militar nas lojas maçônicas e nos clubes secretos. Acreditavam poder impor um governo próprio no Nordeste, pois desconfiavam das ideias da corte.

Em 1824 uma nova revolução estava se formando, a Confederação do Equador, que para muitos foi o prolongamento da Revolução Pernambucana.

No Tífis Pernambucano, jornal que Frei Caneca fundou e dirigiu desde 25 de dezembro de 1823 até 5 de agosto de 1824, alimentava as ideias revolucionárias. “Quem bebe da minha caneca tem sede de Liberdade”, dizia Caneca.

No dia 2 de julho de 1824, os líderes pernambucanos lançaram um manifesto, rompendo com o Rio de Janeiro e logo a seguir anunciaram a formação de uma república – a “Confederação do Equador”. Frei caneca começa a publicar as "Bases para a Formação do Pacto Social", que era um projeto de Constituição para o novo Estado.



Ao contrário de outras revoluções no Brasil pré independência, essa se deu após a Independência do Brasil de 1822, e basicamente foi contrária a Constituição de 1824, elaborada por D.Pedro II.
Cipriano Barata

"Tal qual Frei Caneca, Cipriano Barata também foi jornalista e colaborou na divulgação dos ideais da Confederação do Equador. Nascido em Salvador, em 26 de setembro de 1762, Barata esteve presente nas revoltas ocorridas no Brasil durante o período anterior à independência, como a Conjuração Baiana (1798) e a Revolução Pernambucana (1817). Ele se uniu a Frei Caneca e se tornou um dos líderes da Confederação do Equador. Ao contrário do religioso, Barata foi preso na Fortaleza do Brum, no Recife, em 1825. Ele foi solto e manteve sua atividade jornalística até sua morte, em 1º de julho de 1838."
A Constituição de 1824 foi outorgada e não promulgada, uma vez que o imperador D.Pedro II impôs uma  Constituição sem uma assembleia constituinte.
Os pernambucanos , então resolveram pegar em armas para contrapor o autoritarismo do poder central.
O nome Confederação do Equador deu-se pela proximidade da revolta com a linha do Equador. Seus principais líderes foram Frei Caneca e Cipriano Barata.




Com a derrota da revolta, Joaquim do Amor Divino, o  Frei Caneca,   foi fuzilado em 13 de janeiro de 1825.

Fontes:
educamaisbrasil.com.br
brasilescola.uol.com.br
google.com
wikiédia.org
todamateria.com.br

Vamos falar hoje de objeto direto e objeto indireto. O objeto direto e o indireto são termos integrantes da oração que completam o se...