quinta-feira, 16 de dezembro de 2021

No dia 16 de dezembro de 1865 nascia, no Rio de Janeiro, o jornalista e escritor Olavo Brás Martins dos Guimarães Bilac, membro fundador da Academia Brasileira de Letras, em 1896. Bilac é considerado o mais importante dos poetas parnasianos do Brasil. Apesar de ter ingressado nos cursos de medicina e de direito, não concluiu nenhum deles. Ele preferia a vida de jornalista, poeta e as rodas de boêmia e de literatura do Rio. Por conta de sua profissão e de seu contato com intelectuais e políticos arranjou o emprego de inspetor escolar. Na vida pessoal, foi apaixonado por Amélia de Oliveira, irmã do poeta Alberto de Oliveira. Mas, o casamento não aconteceu, pois a família dela não acreditava em um futuro promissor ao lado de Bilac.







Ele voltou a noivar, desta vez com Maria Selika, mas este relacionamento também não evoluiu para um casamento. Com isso, ele nunca se casou e nem teve filhos. Republicano e nacionalista, ele escreveu a letra do Hino à Bandeira (1907) e fez oposição ao governo de Floriano Peixoto. Por conta disso, foi preso e ficou quatro meses na cadeia. No fim da sua vida e reconhecido, Bilac recebeu o título de professor honorário da Universidade de São Paulo. Também foi eleito Príncipe dos Poetas Brasileiros pela revista Fon-Fon, em 1907. Bilac morreu no dia 28 de dezembro de 1918, no Rio de Janeiro.


Letra do Hino à Bandeira Nacional 
Letra: Olavo Bilac /Música Francisco Braga


Salve lindo pendão da esperança! 
Salve símbolo augusto da paz! 
Tua nobre presença à lembrança
 grandeza da Pátria nos traz. 


Recebe o afeto que se encerra
em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra, 
Da amada terra do Brasil! 

Em teu seio formoso retratas 
Este céu de puríssimo azul, 
A verdura sem par destas matas, 
E o esplendor do Cruzeiro do Sul.
 
Recebe o afeto que se encerra 
Em nosso peito juvenil, 
Querido símbolo da terra, 
Da amada terra do Brasil! 

Contemplando o teu vulto sagrado, 
Compreendemos o nosso dever, 
E o Brasil por seus filhos amado, 
poderoso e feliz há de ser! 

Recebe o afeto que se encerra 
Em nosso peito juvenil, 
Querido símbolo da terra, 
Da amada terra do Brasil! 

Sobre a imensa Nação Brasileira, 
Nos momentos de festa ou de dor, 
Paira sempre sagrada bandeira
Pavilhão da justiça e do amor! 

Recebe o afeto que se encerra 
Em nosso peito juvenil, 
Querido símbolo da terra, 
Da amada terra do Brasil!



Fontes:
seuhistory.uol.com.br
marinha.mil.br
letras.mus.br

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