Principais duvidas e erros da Língua Portuguesa:
Por que/Porque/Por quê/Porquê
Por que: usa-se o “por que” para perguntas, mesmo que implícitas.
Exemplos: “Por que ele ainda não saiu?” ou “Ela não sabe por que está aqui”.
Porque: usa-se “porque” para respostas. Se for possível a substituição por “pois”, significa que o emprego do porque foi correta.
Exemplos: “Não foi trabalhar porque estava doente” ou “Não fui porque eu sofri um acidente”.
Por quê: é empregado no final de uma frase, seguido por pontuação, seja exclamação, interrogação ou reticências, o correto é “por quê”.
Exemplos: “Estou chateado. Sabe por quê?” ou “Ele não quer ir, sabe por quê?”.
Porquê: o “porquê” tem exatamente o mesmo sentido de motivo ou razão
Exemplos: “Não sabia o porquê de tanta pressa” ou “Gostaria de saber o porquê de sua mudança de opinião”.
Mal e Mau
Mal: é substantivo quando precedido de um artigo, como em “o mal do homem”, e advérbio quando acompanha adjetivo ou verbo. É também antônimo de “bem”.
Exemplo: “Ele está bem/Ele está mal”.
Mau: é um adjetivo, Indica alguém ou alguma coisa não é boa. É também antônimo de “bom”.
Exemplo: “Você é um bom amigo/Você é um mau amigo”.
Mas e Mais
Mas: é conjunção adversativa e tem o mesmo significado de “porém”, “contudo” e “entretanto”.
Exemplo: “Você é legal, mas errou”.
Mais: é um advérbio de intensidade, indicando adição ou acréscimo. É também o oposto de “menos”.
Exemplo: “Sorvete é mais gostoso que chocolate”.
Haver e A ver
A confusão se dá porque a pronúncia é a mesma.
Haver: é verbo e significa “existir”.
Exemplo: “A de haver uma opção”.
A ver: significa “Ter a ver” é “ter ligação”.
Exemplo: “Ele não tem nada a ver com isso”.
Traz/Trás/Atrás
Segundo o professor, é bem comum se deparar com trocas de letra entre as palavras, como ‘tras’ e ‘atráz’, isso se dá por conta da sonoridade semelhante.
Traz: é conjugação do verbo “trazer”, refere-se ao ato de transportar
Exemplo: “Me traz isso aqui”.
Trás: é advérbio de lugar, “trás” vem sempre acompanhado de uma preposição, formando assim uma locução adverbial.
Exemplo: “Ela olhou para trás quando gritei”.
Atrás: também é um advérbio de lugar.
Exemplo: “Ele estava atrás do local indicado”.
Onde e Aonde
Onde: é o lugar em que alguém ou alguma coisa está.
Exemplo: “Onde está meu lápis?”.
Aonde: está relacionado ao ato de se movimentar. Por isso, quem vai, vai “a” algum lugar.
Exemplo: “Você vai aonde?”.
Eu e Mim
Eu: o pronome é utilizado apenas na posição de sujeito do verbo.
Exemplo: “Para eu fazer isso, vou precisar de ajuda”.
Mim: a expressão para mim deverá ser usada quando assume a função de objeto indireto:
Exemplo: “Deixe o resto do sorvete para mim”.
Esse e Este
Esse: é usado para retomar um termo, uma ideia ou uma oração já mencionados antes.
Exemplo: “A Terra gira em torno do Sol. Esse movimento é conhecido como translação”.
Este: por sua vez, introduz uma ideia nova, ainda não mencionada. Também pode indicar proximidade do falante, enquanto “esse” nos dá a ideia de proximidade do ouvinte.
Exemplo: “Esta ideia de presente é interessante”.
Faz e Fazem
Faz: é utilizado para dar ideia de tempo transcorrido, é impessoal. Também, pode ser usado quando estiver se referindo ao ato de construir, criar e outros verbos que apontem para a ação de realizar algo.
Exemplo: “Faz 1 ano que não corto meu cabelo”.
Fazem: esse tempo de conjugação da terceira do plural do verbo “fazer” só pode ser usado quando a oração possuir um sujeito explícito. Diferentemente do que acontece na conjugação anterior, “fazem” pede uma ação feita por alguém ou algo, e não uma subjetividade ou algo que não é tangível, como horas, dias e anos.
Exemplo: “Meu vizinhos fazem muito barulho”.
Mal e Mau
Forma incorreta: Jurandir não é um mal homem.
Forma correta: Jurandir não é um mau homem.
Forma incorreta: Ela mau sabia soletrar o nome.
Forma correta: Ela mal sabia soletrar o nome.
É que o termo “mal” é um advérbio, enquanto o vocábulo “mau” é um adjetivo. Saiba mais sobre o uso correto desses termos clicando"
Mau é o contrário de Bom, enquanto Mal é o contrário de Bem.
Caso de regência dos verbos:
É comum lermos este tipo de construção linguística:
Geraldo foi na padaria e não voltou.
No entanto, o verbo “ir” exige a preposição “a”, de modo que o correto é:
Geraldo foi à padaria e não voltou.
11. Empregar regência incorreta do verbo chegar
Você já deve ter dito isto:
Ele chegou atrasado na escola.
Mas o verbo “chegar” exige a preposição “a”, de forma que é gramaticalmente correto:
Ele chegou atrasado à escola.
12. Empregar regência incorreta do verbo obedecer
Esta construção linguística é bastante comum:
Ricardo obedeceu o pai e não pegou a moto.
Porém, o verbo “obedecer” exige a preposição “a”, de modo que a construção gramaticalmente correta é:
Ricardo obedeceu ao pai e não pegou a moto."
"Empregar a regência incorreta do verbo assistir
É bastante comum dizermos e escrevermos:
Ontem à noite, assisti o jogo.
No entanto, o verbo “assistir”, no sentido de “ver”, “presenciar”, exige a preposição “a”:
Ontem à noite, assisti ao jogo.
3. Utilizar o verbo ter com o sentido de existir
Forma incorreta: Aqui em casa tem muita barata.
Forma correta: Aqui em casa há muita barata.
Isso porque “ter” não é sinônimo de “existir”. Esse sentido está reservado ao verbo “haver”."
Fontes:
portalcomunicare.com.br
brasilescola.uol.com.br
google.com
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