domingo, 31 de dezembro de 2023

 




Réveillon é o substantivo masculino com origem no idioma francês usado para descrever uma festa de passagem para o ano novo.


A palavra réveillon tem origem no verbo em francês réveiller, que significa "acordar" ou "reanimar" (em sentido figurado). Assim, o réveillon é o despertar do novo ano.





As primeiras comemorações de ano novo que se têm registro datam de 4000 anos atrás. Aconteciam na Mesopotâmia e eram a celebração do fim do inverno e início da primavera, o que acontecia entre os dias 22 e 23 de março do nosso calendário atual.

Essa celebração simbolizava o início de uma nova safra de plantação e era o momento em que as pessoas pediam por alimentos e fartura para o ano.

Para os persas, assírios, egípcios e fenícios, o novo ano era celebrado em setembro e para os gregos em dezembro.




Os romanos foram os primeiros a estabelecer uma data no calendário para essa comemoração. A princípio, o ano novo romano era comemorado em 1º de março, mas em 153 a.C, estabeleceu-se a data de 1º de janeiro.

Em 46 a.C, os romanos adotaram o calendário juliano e mantiveram essa data. Em 1582, com a adoção do calendário gregoriano (que utilizamos atualmente) pela Igreja Católica, a data de 1º de janeiro foi oficialmente estabelecida.

A passagem para o novo ano, no entanto, ainda é celebrada em datas diferentes por alguns povos e religiões. O ano novo dos muçulmanos, por exemplo, acontece no mês de maio do calendário gregoriano.

Para os judeus, a passagem do ano é celebrada no final de setembro e início de outubro e para os chineses, o ano novo se inicia em fevereiro.


Janeiro é uma menção ao deus romano Janus que tinha um rosto virado para o passado e outro para o futuro.







Lente senex, idemque celer, claudensque relaxans,
anne bonum quis te dixerit, anne malum?
Largus es, esque tenax: quae munera porrigis, aufers; 
quique parens aderas, ipse peremptor ades;
visceribus educta tuis in viscera condis,
tu cui prompta sinu carpere fauce licet.
Omnia cumque facis cumque omnia destruis, hinc te 
nonne bonum possem dicere, nonne malum?
Porro ubi tu diro rabidus frustraberis ictu, 
falce minax illo tendere parce manus, nulla ubi pressa Chaos atri vestigia parent 
ne videare bonus, ne videare malus. 


Giordano Bruno - Al tempo-  (Giordano Bruno foi um padre católico, condenado pela Inquisição e morto na fogueira) 
 


Velho lento, e ao mesmo tempo rápido; findando e relaxando,
Quem lhe dirá se isso é bom ou ruim?
Você é generoso e tenaz: tudo o que você oferece um dia, você tira no outro;
Ora presente como pai, ora presente como destruidor;
trazido pelas entranhas, você armazena em suas entranhas,
você tem permissão para tomar o que está disponível em seu bolso.
Tudo que você faz e tudo que você destrói,
eu poderia dizer que você é bom ou ruim?
Além disso, quando você, eu digo, ficará frustrado com um golpe,
poupe suas mãos para esticar aquela foice ameaçadora, em nenhum lugar aparecem os traços sombrios da pressão do Caos
não ver o bem, não ver o mal.


Assim passam os anos, trazendo a cada início uma nova esperança do renascer.




Feliz 2024!

Fontes:

google.com
significados.com.br
teses.usp.br
wikipedia.org




quinta-feira, 28 de dezembro de 2023

Menino de engenho


Vamos falar da obra do escritor paraibano, José Lins do Rego, "O menino de engenho".



A figura do senhor de engenho


"O senhor de engenho era o centro em torno do qual girava toda a vida dos engenhos. O senhor absoluto tanto sobre a família quanto sobre os inúmeros escravos e empregados que trabalhavam em suas enormes propriedades. Toda a rotina da casa-grande era comandada pelo senhor, cuja estabilidade patriarcal estava apoiada no açúcar e no escravo. Sob seu teto viviam os filhos, o capelão, as mulheres, que fundamentariam a colonização, e assim, toda a sociedade brasileira. A figura do Senhor do engenho surgiu já nos primeiros anos de colonização da nação com os portugueses vindos para explorar a nova terra. Figura patriarcal de poder absoluto, dono de latifundios, extremamente rico. Além de admnistrador e coronel, o senhor de engenho ainda ocupou uma importante função no crescimento da população brasileira: a de procriador. Despreocupados com a pureza de raça, eles, desde os primórdios da colonização, geraram inúmeros filhos tanto inicialmente com as índias como com a escravas negras, mais tarde. A função de procriação desgarrada, não se baseava apenas na necessidade de aumentar a população das novas terras, ou puramente satisfazer as necessidades lúbricas, mas primeiramente de multiplicar o número de escravos para sua própria lavoura. Gerando assim uma população de bastardos, moleques, destituídos do direito de família, destinados apenas à escravidão, com raras exceções. O senhores de engenho, mesmo após a abolição da escravatura, continuaram sendo os senhores absolutos, figuras centrais na família, nas suas propriedades e, sobretudo, na política regional e nacional."

(Gilberto Freyre - Casa Grande e Senzala e Menino de engenho - José Lins do Rego)






Escrito sob a perspectiva infantil, a do menino Carlinhos, descreve-se a vida num engenho 17 anos após a abolição da escravatura. A história se passa aproximadamente entre 1905 a 1913 (se partirmos do princípio que ela seja autobiográfica).

Carlinhos com apenas quatro anos acordou em uma manhã com um grande barulho em sua casa, encontrou sua mãe largada sobre o chão coberta de sangue e seu pai como um louco a chorar sobre ela. Ele tentou se aproximar da mãe morta, mas o tumulto de empregados e a chegada dos policiais que fecharam o quarto pondo todos pra fora o impediu. Um dos empregados comentou que havia visto o senhor com uma arma na mão e a senhora no chão.
   


Capítulo I

"Eu tinha uns quatro anos no dia em que minha mãe morreu. Dormia no meu quarto, quando pela manhã me acordei com um enorme barulho na casa toda. Eram gritos e gente correndo para todos os cantos. O quarto de dormir de meu pai estava cheio de pessoas que eu não conhecia. Corri para lá, e vi minha mãe estendida no chão e meu pai caído em cima dela como um louco. A gente toda que estava ali olhava para o quadro como se estivesse em um espetáculo. Vi então que minha mãe estava toda banhada em sangue, e corri para beijá-la, quando me pegaram pelo braço com força. Chorei, fiz o possível para livrar-me. Mas não me deixaram fazer nada. Um homem que chegou com uns soldados mandou então que todos saíssem, que só podia ficar ali a polícia e mais ninguém." (p.25)




O pai de Carlinhos vivia entre transtornos e a mãe dele sofria com as grandes explosões do marido. Porém logo ele, entre lágrimas, se arrependia e era perdoado. A mãe, Clarisse era doce, meiga, um anjo. Depois de tal catástrofe o pai de Carlinhos foi levado preso e em um abraço doloroso se despediu do filho. Após alguns dias ele foi levado para a fazenda do avô.



A análise de Freyre compreende toda a época da escravatura. No entanto, como veremos, a vida do engenho do menino Carlinhos não se diferenciava muito da vida durante a escravatura. A seguinte análise se baseia nos temas principais que ocorrem tanto no “Menino de Engenho” quanto em “Casa Grande & Senzala”, ocorrências que se completam e se esclarecem mutuamente. A parte principal compreende os três primeiros quadros, que tratam do senhor de engenho, da mulher no engenho e dos meninos. Além disso se analisa também fatores como a higiene e a religiosidade nos engenhos. Ambas as perspectivas, do sociólogo e do escritor, concorrem para o melhor esclarecimento dos diferente quadros
O livro se inicia com Carlos ainda criança, com apenas quatro anos, e relata a vida de Carlos ao lado dos pais. Os três primeiros capítulos falam da passagem da vida de criança para a vida de adolescente, retratando o drama vivido pelo menino cujo pai matou a mãe na sua frente e acabou indo para um hospício. Esta tragédia muda radicalmente a vida de Carlos.



Nos capítulos seguintes será narrada a vida de Carlos no Engenho. Seu Tio Juca o leva da cidade para o campo e a partir de então o menino viverá no Engenho o avô materno. O menino vai crescendo e os episódios de sua infância e adolescência vão sendo retratados na história, mesmo que de forma rápida. O ambiente rural é muito bem retratado, ressaltando-se os moleques com quem ele brincava, os passeios de trem, os banhos de rio, as idas à escola, os conflitos com sua tia megera, etc.

"Tio Juca me levou para tomar banho no rio. Com uma toalha no pescoço e um copo grande na mão, chamou-me para o banho. — Você precisa ficar matuto. Descemos uma ladeira para o Paraíba, que corria num pequeno fio d’água pelo areal branco e extenso. — Vamos para o Poço das Pedras. Pouco mais adiante, debaixo de um marizeiro, de copa arrastando no chão, lá estava uma destas piscinas que o curso e a correnteza do rio cavavam nas suas margens. E foi aí, com meu tio Juca, que bebeu, antes de seu banho, um copo cheio de remédio para o sangue, dormido no sereno, que entrei em relação íntima com o engenho de meu avô. A água fria de poço, naquela hora, deixou-me o corpo tremendo. Meu tio então começou a me sacudir para o fundo, me ensinando a nadar. " (p.32)


Os personagens desta história são a Tia Maria que, acaba substituindo a mãe de Carlos em sua memória; o Tio Juca que leva Carlos da cidade para o engenho e lhe apresenta o avô; a Tia Sinhazinha, uma velha que dirigia o engenho em plenos sessenta anos de idade, e que foi casada com um dos mais ricos homens daquela região, mas acabou se separando ainda no início do casamento. Tia Sinhazinha se destaca na história como a tirana que atormenta a vida de Carlos, bem como dos escravos, dos outros moleques e dos demais subordinados que tinham que se submeter à sua tirania. Além destes, aparecem com menor destaque o avô José Paulino, a prima Lili e o moleque Ricardo.




Capítulo XII

''A velha Sinhazinha não gostava de ninguém. Tinha umas preferências temporárias por certas pessoas a quem passava a fazer gentilezas com presentes e generosidades. Isto somente para fazer raiva aos outros. Depois mudava. E vivia assim, de uns para outros, sem que ninguém gostasse dela e sem gostar direito de ninguém. De mim nunca se aproximou. E eu mesmo fugia, sempre que podia, de sua proximidade. Mas a propósito de nada, lá vinha com beliscões e cocorotes. Trancava na despensa as frutas, andava com a chave do guarda-comidas no cós da saia, para contrariar as nossas gulodices e fazer raiva à gente grande da casa. A tia Maria roubava para a gente os sapotis e as mangas que a velha deixava em montão apodrecer. O meu ódio a ela crescia dia a dia." (p.43)

A história é narrada em primeira pessoa pelo próprio Carlos (narrador-personagem), que vai deixando suas impressões a respeito dos ambientes em que viveu, com um certo tom de criticidade, mostrando a triste e decadente realidade que o personagem presencia.


Capítulo XL

"No dia seguinte tomaria o trem para o colégio. O meu tio Juca me levaria para os padres, deixando carta branca a meu respeito. Acordei com os pássaros cantando no gameleiro. Tocavam dobrados ao meu bota-fora. E uma saudade antecipada do engenho me pegou em cima da cama. Vieram-me acordar. Há tempo que estava de olhos abertos na companhia de meus pensamentos. Uma outra vida ia começar para mim. — Colégio amansa menino! "


Tendo sido publicado em 1932, o livro é a estreia do autor, José Lins do Rego, como romancista, e também o primeiro romance do ciclo da cana-de-açúcar.



A obra foi levada ao cinema em 1965, com direção de Walter Lima Jr., com Antonio Pitanga, Maria Lucia Dahl, Geraldo Del Rey e Maria da Conceição.



Fontes:

infoescola.com
academia.edu/o menino de engenho
Menino do Engenho-Rego, José Lins/Gilberto Freyre
brasilescola.uol.com.br
google.com
wikipedia.org
edisciplinas.usp.br

domingo, 24 de dezembro de 2023

 Origem do Natal e o significado da comemoração





O Natal é uma data em que comemoramos o nascimento de Jesus Cristo. Na antiguidade, o Natal era comemorado em várias datas diferentes, pois não se sabia com exatidão a data do nascimento de Jesus. Foi somente no século IV que o 25 de dezembro foi estabelecido como data oficial de comemoração. Na Roma Antiga, o 25 de dezembro era a data em que os romanos comemoravam o início do inverno. Portanto, acredita-se que haja uma relação deste fato com a oficialização da comemoração do Natal.



A história do Natal começa, na verdade, pelo menos 7 mil anos antes do nascimento de Jesus. É tão antiga quanto a civilização e tem um motivo bem prático: celebrar o solstício de inverno, a noite mais longa do ano no hemisfério norte, que acontece no final de dezembro. Dessa madrugada em diante, o sol fica cada vez mais tempo no céu, até o auge do verão. É o ponto de virada das trevas para luz: o “renascimento” do Sol. Num tempo em que o homem deixava de ser um caçador errante e começava a dominar a agricultura, a volta dos dias mais longos significava a certeza de colheitas no ano seguinte. E então era só festa. Na Mesopotâmia, a celebração durava 12 dias. Já os gregos aproveitavam o solstício para cultuar Dionísio, o deus do vinho e da vida mansa, enquanto os egípcios relembravam a passagem do deus Osíris para o mundo dos mortos. Na China, as homenagens eram (e ainda são) para o símbolo do yin-yang, que representa a harmonia da natureza. Até povos antigos da Grã-Bretanha, mais primitivos que seus contemporâneos do Oriente, comemoravam: o forrobodó era em volta de Stonehenge, monumento que começou a ser erguido em 3100 a.C. para marcar a trajetória do Sol ao longo do ano.




Estudiosos indicam que o verdadeiro nascimento de Cristo deve ter ocorrido próximo ao mês de abril, e que o ano de seu nascimento ocorreu entre 6 e 3 a.C.


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O evangelista Mateus nos narra o seguinte sobre o nascimento de Jesus Cristo: “Tendo Jesus nascido em Belém da Judéia, em dias do rei Herodes, eis que vieram uns magos do Oriente à Jerusalém” (Mateus 2:1). Com base unicamente nesse versículo fica bem difícil estabelecer exatamente o ano em que Jesus nasceu. Mas Mateus nos narra um fato interessante que nos ajudará a saber mais detalhes sobre isso: “Tendo Herodes morrido, eis que um anjo do Senhor apareceu em sonho a José, no Egito, e disse-lhe…” (Mateus 2:19).

Escritos históricos nos narram que esse Herodes citado por Mateus em seu evangelho, que era conhecido como Herodes, o grande, morreu em Abril do ano 4 a.C (Antes de Cristo) do nosso calendário.  Como diz o Novo Testamento José fugiu da Judeia para salvar Jesus Cristo da fúria de Herodes, que mandou matar todas as crianças com mais de 2 anos. Assim se Herodes morreu em 4 a.C. e Jesus já tinha 2 anos, logo ele teria 6 anos quando Herodes morreu. Portanto ele nasceu antes de 6 a.C.

Ave Maria -  Carpenters



Do ponto de vista cronológico, o Natal é uma data de grande importância para o Ocidente, pois marca o ano 1 da nossa História.



O Papai Noel: origem e tradição



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Estudiosos afirmam que a figura do bom velhinho foi inspirada num bispo chamado Nicolau, que nasceu na Turquia em 280 d.C. O bispo, homem de bom coração, costumava ajudar as pessoas pobres, deixando saquinhos com moedas próximas às chaminés das casas.



Foi transformado em santo (São Nicolau) pela Igreja Católica, após várias pessoas relatarem milagres atribuídos a ele.



A associação da imagem de São Nicolau ao Natal aconteceu na Alemanha e espalhou-se pelo mundo em pouco tempo. Nos Estados Unidos, ganhou o nome de Santa Claus, no Brasil de Papai Noel e em Portugal de Pai Natal.




A roupa do Papai Noel 



Até o final do século XIX, o Papai Noel era representado com uma roupa de inverno na cor marrom ou verde escura. Em 1886, o cartunista alemão Thomas Nast criou uma nova imagem para o bom velhinho. A roupa nas cores vermelha e branca, com cinto preto, criada por Nast foi apresentada na revista Harper’s Weeklys neste mesmo ano.



Em 1931, uma campanha publicitária da Coca-Cola mostrou o Papai Noel com o mesmo figurino criado por Nast, que também eram as cores do refrigerante. A campanha publicitária fez um grande sucesso, ajudando a espalhar a nova imagem do Papai Noel pelo mundo.



A Árvore de Natal e o Presépio






Em quase todos os países do mundo, as pessoas montam árvores de Natal para decorar casas e outros ambientes. Em conjunto com as decorações natalinas, as árvores proporcionam um clima especial neste período.


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Acredita-se que esta tradição começou em 1530, na Alemanha, com Martinho Lutero. Certa noite, enquanto caminhava pela floresta, Lutero ficou impressionado com a beleza dos pinheiros cobertos de neve. As estrelas do céu ajudaram a compor a imagem que Lutero reproduziu com galhos de árvore em sua casa. Além das estrelas, algodão e outros enfeites, ele utilizou velas acesas para mostrar aos seus familiares a bela cena que havia presenciado na floresta.

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                                Martinho Lutero



Esta tradição foi trazida para o continente americano por alguns alemães, que vieram morar na América durante o período colonial. No Brasil, país de maioria cristã, as árvores de Natal estão presentes em diversos lugares, pois, além de decorar, simbolizam alegria, paz e esperança.


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O presépio também representa uma importante decoração natalina. Ele mostra o cenário do nascimento de Jesus, ou seja, uma manjedoura, os animais, os reis Magos e os pais do menino. Esta tradição de montar presépios teve início com São Francisco de Assis, no século XIII. As músicas de Natal também fazem parte desta linda festa.




Curiosidade: o nome do Papai Noel em outros países



- Alemanha (Weihnachtsmann, O "Homem do Natal"), Argentina, Espanha, Colômbia, Paraguai e Uruguai (Papá Noel), Chile (Viejito Pascuero), Dinamarca (Julemanden), França (Père Noël), Itália (Babbo Natale), México (Santa Claus), Holanda (Kerstman, "Homem do Natal), Portugal (Pai Natal), Inglaterra (Father Christmas), Suécia (Jultomte), Estados Unidos (Santa Claus), Rússia (Ded Moroz).






                                 Jingle bell rock - Bobby Helms



Fontes:

suapesquisa.com
youtube.com
google.com.br
super.abril.com.br
esbocandoideias.com

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