Morreu a escritora Lygia Fagundes Telles aos 98 anos.
Nascida em São Paulo em 19 de Abril de 1923.
Ffilha de Durval de Azevedo Fagundes, promotor público, e de Maria do Rosário Silva Jardim de Moura, pianista.
Passou sua infância em diversas cidades do interior paulista e desde pequena demostrou interesse pelas letras.
Estudou no Instituto de Educação Caetano de Campos, em São Paulo. Financiado por seu pai, em 1938, publicou seu primeiro livro de contos intitulado “Porão e Sobrado”.
Com 17 anos, ingressou na Escola Superior de Educação Física, na capital paulista.
Um ano depois, em 1941, começou a fazer paralelamente o curso de Direito na Faculdade de Direito do Largo do São Francisco.
Durante os anos de faculdade começou a frequentar locais em que se reuniam diversos literatos. Nesse momento, conheceu Mario e Oswald de Andrade.
Em 1947, casou-se com um de seus professores da faculdade de Direito: o jurista Goffredo da Silva Telles Júnior. Com ele teve um filho: Goffredo da Silva Telles Neto.
Em 1960, o casal se separa e, três anos depois, casou-se com o crítico de cinema Paulo Emílio Sales Gomes.
Em 1973, publicou o romance "As meninas". Com essa obra Lygia recebeu os Prêmios: Jabuti, Coelho Neto da Academia Brasileira de Letras e “Ficção” da Associação Paulista de Críticos de Arte.
Ocupou a cadeira número 16 da Academia Brasileira de Letras (ABL).
Escreveu os romances: "Ciranda de Pedra", transformada em telenovela na Rede Globo, "As meninas" levada às telas de cinema em 1995. Além de escrever outros romances e contos.
O romance “As Horas Nuas” (1989) recebeu o Prêmio Pedro Nava de Melhor Livro do Ano. A consagração definitiva veio com o Prêmio Camões, distinção maior em língua portuguesa pelo conjunto de obra, em 2005.
A escritora morreu hoje em São Paulo de causas naturais.
Fontes:
folha.uol.com.br
academia.org.br
todamateria.com.br
google.com
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