sexta-feira, 1 de abril de 2022

  Análise sintática


A análise sintática faz parte de uma grande área chamada de sintaxe. Ela estuda a função que as diferentes classes gramaticais exercem quando estão dispostas dentro de uma oração.





Frase é um enunciado com sentido completo, ela se inicia com letra maiúscula e termina com um ponto, que pode ser o final, de exclamação ou interrogação, a depender do sentido que você quer dar. 

Oração é um enunciado que se estrutura em torno de um verbo. É interessante que você entenda que cada verbo indica uma oração diferente.

Já o Período é constituído por uma ou mais orações. Quando o período possui apenas uma oração, é conhecido como simples. Mas se ele possuir duas ou mais orações será conhecido como período composto.


Termos essenciais da oração:

Os termos essenciais da oração são aqueles que, de fato, formam a oração. As funções estudadas aqui pela análise sintática são:

Sujeito

De acordo com o gramático Rocha Lima, o sujeito é o ser de quem se diz algo. Para ser mais claro, o sujeito, que pode ser um ser animado ou não, é regido de acordo com o verbo, que diz algo sobre ele. Geralmente, o sujeito é representado pela classe morfológica dos substantivos.

Os sujeitos recebem subclassificações: podem ser simples, compostos, determinados ou indeterminados. Veja um exemplo:

“Maria ama seu cachorro.” Neste caso, “Maria” é o sujeito da oração, já que “ama”, o verbo da oração, indica algo sobre ela: que ela tem sentimentos por seu cachorro.


Predicado


O conceito de predicado está diretamente atrelado ao conceito de sujeito.

E como mencionamos ali em cima, o sujeito é o ser, animado ou não, de quem se diz algo e o predicado é o que se diz desse sujeito.

Veja um exemplo para entender melhor:

“Maria joga futebol.” Neste exemplo “Maria” é o ser (animado) de quem se diz algo e, portanto, é classificado como sujeito. E “joga futebol” é o predicado, pois é o que se diz de Maria.



Termos integrantes da oração:

Os termos integrantes são aqueles indispensáveis à sentença, sem eles as frases ficariam sem sentido completo.

Fazem parte desse grupo as seguintes funções sintáticas:


Complementos nominais

Os complementos nominais, como o próprio nome sugere, completam o sentido de substantivos (na grande maioria das vezes), adjetivos e advérbios. 

Ele é um termo que será sempre ligado aos nomes por intermédio, obrigatoriamente, de uma preposição. 

Veja um exemplo para entender melhor:

“Ela tinha esperança de um futuro melhor.”



No exemplo anterior, “de um futuro melhor” completa o sentido do nome “esperança”, sem o complemento nominal essa sentença ficaria sem sentido completo.


Complementos verbais:


Nem todos os verbos possuem sentido completo em si mesmo e por isso necessitam de complementos, portanto, complementos verbais são termos que completam o sentido dos verbos transitivos diretos e indiretos.

Há dois complementos básicos para esses verbos, os objetos direto e indireto.

 Veja a seguir um exemplos de cada um desses complementos:

“João vendia salgadinhos.” Neste caso, “salgadinhos” é o objeto direto que completa o sentido do verbo “vendia”, só assim é possível que qualquer pessoa entenda o que João vendia, independente de um contexto.
 
“Os eleitores dele foram às ruas.” Neste caso, o “às ruas” é um objeto indireto e é justamente por isso que a crase acontece, porque há a junção da preposição “a” com o artigo “a”.


Agente da passiva:

O agente da passiva é o ser de quem se diz algo, ele não faz nenhuma ação e sim sofre as ações indicadas pelos verbos. 

Exemplo:

“A carta foi escrita por Maria.” Neste caso, a locução verbal “foi escrita” está se referindo ao agente da passiva “a carta” que foi escrita pela “Maria”. Perceba que “a carta” apenas sofre a ação de ter sido escrita.


Termos acessórios da oração:

Os termos acessórios são aquelas palavras e expressões que não possuem o mesmo valor de importância para a oração e em muitos casos são dispensáveis sem causar prejuízo à sentença.

As funções sintáticas que fazem parte desse grupo pertencente à análise sintática são: 

Adjunto adnominal

Os adjuntos adnominais são palavras que flutuam e acompanham os substantivos na oração, especificando, explicando ou determinando esses substantivos. Importante mencionar que os adjuntos adnominais prendem-se ao substantivo sem qualquer intermediação de verbos. 

Quer ver um exemplo?


“Meu irmão usa roupas bonitas”. Neste caso, as palavras “meu” e “bonitas” flutuam em torno dos nomes “irmão” e “roupas” e são, portanto, adjuntos adnominais.

Adjunto adverbial:


O adjunto adverbial é um termo acessório da sentença que se liga aos verbos, adjetivos e advérbios para indicar circunstâncias. Essa função sintática é específica da classe gramatical dos advérbios.

Veja um exemplo:

“Ana tem uma amizade com Maria desde os seus quinze anos.” Neste caso “desde os seus quinze anos” é um adjunto adverbial, ou seja, é um termo da oração que indica tempo, mas que não é imprescindível, é, na verdade, uma informação a mais e se for retirada do período não causará nenhum prejuízo de sentido.


Aposto:

O aposto é um termo que indica uma informação a mais em relação a um outro termo da mesma sentença, ele pode ampliar, resumir, explicar ou desenvolver seu significado. 

Veja um exemplo:
“Monalisa, obra de Leonardo da Vinci, está exposta no museu do Louvre.” O trecho: “obra de Leonardo da Vinci” é uma informação a mais, que explica o que é a “Monalisa”. Perceba que se retirarmos esse trecho do período não haverá nenhum prejuízo de sentido.

A função da análise sintática é conhecermos a estruturas que compõem um texto, com suas frases, orações e períodos.


Fontes:
blog.imaginie.com.br
google.com
concursosnobrasil.com.br

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