terça-feira, 27 de agosto de 2024

Existem algumas dúvidas na língua portuguesa. Uma das mais recorrentes é o uso do S ou SS; C, S ou Ç.


Em português, o uso de S, SS, C e Ç depende de várias regras:


S

Escreve-se com S quando a letra aparece no início ou no final da palavra, quando tem som de /S/ após uma consoante ou quando tem som de /Z/ entre duas vogais. Por exemplo, "sarar", "seguir", "singrar", "sopro", "surdez". Também se escreve com S quando a palavra tem um ditongo antes, ou seja, quando duas vogais aparecem juntas na mesma sílaba. Por exemplo, "casa", "mesa", "desânimo", "liso".


SS

Escreve-se com SS quando a letra aparece entre duas vogais e tem som de /S/. Por exemplo, "abcesso", "abcissa", "abissal", "antepassado", "bissectriz", "disse", "fissura", "massa", "posso". Também se escreve com SS no sufixo feminino "-essa", como em "abadessa" e "condessa".


C

Escreve-se com C quando a letra aparece antes das vogais E e I. Por exemplo, "centeio", "peraltice", "tencionar", "cinto".

Ç

Escreve-se com Ç quando a letra aparece antes das vogais A, O e U. Por exemplo, "junto" (junção), "manter" (manutenção), "setor" (seção), "intuitivo" (intuição), "traição".

Então escrevemos com SS quando essas consoantes estiverem entre duas vogais.

Já no início das palavras usamos o S, ou no final das palavras. O único S entre duas vogais tem o som de /Z/ e não de S.

Ex. Isabel, acasalar, usar....


Fontes:

todamateria.com.br
escolakids.uol.com.br

sábado, 17 de agosto de 2024

Como todos os brasileiros, ou pelo menos a maioria deles tenho minhas experiências ouvindo e assistindo o Silvio Santos.




Em 1958, Manuel de Nóbrega administrava junto com um alemão o Baú da Felicidade, que vendia brinquedos a prazo. O radialista, pai de Carlos Alberto de Nóbrega,  contribuía com anúncios na Rádio Nacional, enquanto o sócio tocava a empresa. Entretanto, ele passou a ter dificuldades com a companhia, que não conseguia entregar os baús de brinquedos. Manuel havia sido traído pelo sócio alemão que ficou com o dinheiro.

Silvio assumiu a empresa, atendendo a um pedido de Manuel. Ao conhecer a sede, descobriu que o Baú da Felicidade funcionava numa espécie de "porão" na rua Libero Badaró. Silvio pediu ao alemão para que fosse embora. E pediu para que Manuel de Nóbrega continuasse a fazer os anúncios na Rádio Nacional

Comecei ouvindo o programa Silvio Santos no rádio, na antiga Rádio Nacional de São Paulo na década de 60, onde o apresentador dava conselhos para os ouvintes que lhes escreviam cartas, tocava músicas e quase ao final do programa, narrava as horripilantes "histórias que o povo conta"', contos de terror que ouvíamos com os ouvidos colado nos rádios.


Outra experiência que tive foi nas caravanas do peru que fala, que percorria os bairros mais distantes da capital de São Paulo, como Vila Gomes Cardim no bairro do Tatuapé, na época sem o charme de dias atuais, e no bairro do Itaim Paulista, próximo ao bairro de São Miguel Paulista.




Nessas caravanas os fãs matavam a vontade de conhecer ao vivo o ídolo da rádio Nacional, e alguns cantores e comediantes. Enquanto rolava o show do lado de fora do palco moças vendiam o carnê do Baú da Felicidade em mesas improvisadas. Na época eu tinha meus 6 ou 7 anos.


Depois sua trajetória começou na televisão, na antiga TV Paulista canal 5 de São Paulo, depois Globo e depois SBT, com passagens pela TV Tupi canal 4.



Silvio Santos morreu hoje aos 93 anos.


Fontes:



wikipedia.org
google.com
metropole.com

sexta-feira, 16 de agosto de 2024

Vamos falar nessa postagem de um clássico na música norte-americana dos anos 60 chamada Mc Arthur Park, gravada originalmente pelo ator e cantor Richard Harris, conhecido pelo filme "Um homem chamado cavalo'' de 1970 e principalmente pelo professor Dumbledore de Harry Potter e a Pedra Filosofal e Harry Potter e a Câmara Secreta.



A canção foi composta por Jimmy Webb em 1967 e gravada por Richard em 1968.








A letra começa com uma reflexão sobre a primavera, que nunca esperou pelo casal, sempre um passo à frente, simbolizando a passagem do tempo e a inevitabilidade das mudanças. A imagem do 'par de calças listradas' sugere uma união intensa e apaixonada, mas também transitória, como as modas que vêm e vão.

O refrão, com a icônica imagem do 'bolo derretendo no parque', é uma metáfora poderosa para a perda e a desilusão. O bolo, que levou tanto tempo para ser feito, representa algo precioso e insubstituível, talvez um amor ou um sonho, que foi deixado à mercê dos elementos e agora está arruinado. A dor de nunca mais ter 'aquela receita' novamente reforça a ideia de que certas coisas na vida são únicas e irrepetíveis, e sua perda é profundamente sentida.



“MacArthur’s Park is melting in the dark

(MacArthur Park está derretendo no escuro)

All the sweet, green icing flowing down

(Toda a verde e doce cobertura indo embora)

Someone left the cake out in the rain

(Alguém deixou o bolo na chuva)

I don’t think that I can take it

(Eu acho que não vou aguentar)

‘cause it took so long to bake it

(Porque demorou muito para assar)

And I’ll never have that recipe again

(E eu nunca vou conseguir essa receita de novo)

Oh, no!

(Ah, não!)”



O autor da canção explicou a estrofe em uma entrevista à revista Q em 1994: “É claro que é sobre o fim de um relacionamento. O bolo e a chuva são apenas metáforas que representam isso. Pode ser uma viagem difícil de compreender, mas eu escrevi a música no final dos anos 60, quando letras surrealistas estavam na moda”.

A protagonista do caso de amor citado por Webb seria Susan Ronstadt, prima de Linda Ronstadt, cantora americana da mesma geração de Jimmy Webb. O músico revelou a inspiração em 2013, quando seu hit completou 45 anos, em entrevista ao Los Angeles Times: “Eu e Susan costumávamos nos encontrar para almoçar, andar de pedalinho e alimentar os patos no MacArthur Park, que fica no bairro de Westlake, em Los Angeles. Ela trabalhava em uma corretora de seguros no outro lado da rua. Não há nada de psicodélico nessa letra; ela tem um significado muito real para mim. Até o bolo era um objeto real: nós sempre víamos grupos comemorando aniversários”. 

Shiloh Noone, autor de Seeker’s Guide to the Rhythm of Yesteryear (espécie de biografia dos ritmos musicais) foi, em 2004, o primeiro a afirmar que, devido a problemas com a lei, Jimmy Webb teria sido orientado a negar a popular versão de que a cobertura do bolo de “MacArthur Park” fosse feita de haxixe.

Há ainda uma terceira versão “oficial” para o significado da letra. O compositor Colin McCourt, que trabalhava para o chefe da gravadora de “MacArthur Park”, disse ao The Daily Mail em 2011: “Jim era apaixonado por uma garota que o deixou. Meses depois, ouviu que ela ia se casar – no MacArthur Park. De coração partido, ele foi ao casamento, mas escondeu-se dentro de um jardim de inverno. Olhando através do vidro encharcado da janela, o bolo parecia derreter”. Curiosamente, o noivo do casamento era um engenheiro telefônico de Wichita, no Kansas. Seria a inspiração para a música “Wichita Lineman”, outro hit de Jimmy Webb?

Mc Arthur Park - Los Angeles


Mc Arthur Park é um parque em Los Angeles do século XIX, renomeado em homenagem ao General Douglas Mc Arthur, herói da Segunda Guerra Mundial.

Seja qual for o significado', o importante que trata-se de uma belíssima canção, regravada por muitos cantores, sendo uma das versões mais conhecidas pela cantora Donna Summer em 1978.

Mc Arthur Park - Donna Summer





A música transita entre a tristeza pela perda e a esperança de novos começos, como indicado pelos versos que falam sobre cantar uma nova canção e sonhar um novo sonho.

Donna Summer, conhecida como a Rainha da Disco, traz uma interpretação poderosa e emotiva que amplifica o sentimento de nostalgia e reflexão sobre o amor e a vida. A música, com sua melodia dramática e letra poética, convida o ouvinte a contemplar as perdas e as possibilidades de renovação, mesmo diante das adversidades.


Fontes:

letras.musica.br
guiadoscuriosos.com.br
wikipedia.org
youtube.com.br
google.com
adorocinema.com

terça-feira, 13 de agosto de 2024

 A Língua Portuguesa é um idioma muito rico. A classificação sobre a riqueza da língua se dá pela diversidade de palavras, de sinônimos, de verbos e suas conjugações e pelo conjunto de palavras e expressões que podemos usar para exprimir um pensamento.


Todos já sabemos que a língua portuguesa é uma língua românica originada no latim vulgar, porém com adição de termos do árabe. tupi e outros idiomas.

Por isso algumas dúvidas surgem e vamos tratar de algumas delas nessa postagem.

Esse (a) ou Este(a):


Esse(a)



Usado para retomar um termo, uma ideia ou uma oração já mencionados.  Esse (a) referem-se ao passado ou ao futuro mais distante.

Ex: Esse ano fui ao Estados Unidos
Esse ano irei aos Estados Unidos

Notem que a referência não é próxima, ou foi no passado ou no futuro.


Também pode indicar algo localizado próximo ao ouvinte, quem está recebendo a mensagem. Exemplos:

A Terra gira em torno do Sol. Esse movimento é conhecido como translação.

Essa caneta que você está segurando é muito boa. (A caneta está próxima do ouvinte)




Este(a)

Introduz uma ideia nova, ainda não mencionada. Também pode indicar algo próximo de quem está falando. Exemplos:

Este argumento de que os homens não choram é ultrapassado.

Este também dá uma ideia de presente e ao futuro muito próximo.

Ex:
Este dia vai ficar marcado
Esta noite vou ao cinema.
Paguei barato por estes sapatos que estou usando. (Os sapatos estão próximos do falante).


Invés de ou em vez de :


Tanto "em vez de" quanto "ao invés de" podem ser usados para expressar ideias opostas.


Exemplo: a frase "em vez de acordar cedo, João dormiu até tarde" é tão correta quanto "ao invés de acordar cedo, João dormiu até tarde". A diferença é que "ao invés de" carrega apenas o sentido de oposição, enquanto "em vez de" pode ser aplicado também quando o sentido é de substituição. Ou seja: na frase "em vez de pagar com cartão de crédito, Maria preferiu cheque" está correta, mas "ao invés de pagar com cartão de crédito, Maria preferiu cheque" está errada. Veja mais alguns casos:

Com ideias opostas, as duas locuções estão corretas:
Ao invés de descer, o elevador subiu.
Em vez de descer, o elevador subiu.

Quando a ideia é de substituição, apenas "em vez de" pode ser usado:

Em vez de viajar de trem, fui de avião.(Correto)
Ao invés de viajar de trem, fui de avião.(Errado)

Ao invés de (indica ideia contrária)
Ex: Ao invés de fiar dando palpites , faça alguma coisa!



Em vez de comer pão comi torradas. (Correto)

Ao invés de comer pão, comi torradas (Errado)

Em vez de pode ser substituído por "no lugar de"

Em vez de ir de ônibus vou de avião.
No lugar de ir de ônibus vou de avião.

Entrega a domicílio ou entrega em domicilio.

É uma outra dúvida na língua portuguesa.

A preposição "a" indica uma ideia de movimento, já a preposição "em" indica uma ideia de lugar.

Assim para entregar alguma coisa em algum lugar normalmente usaremos a preposição "em".

Entrega em domicílio.

Existem alguns gramáticos que aceitam a expressão entrega a domicilio, pois como dito a preposição "a" indica movimento e o verbo entregar é um verbo de movimento.

Então o mais aceito é entrega em domicilio, pois quem entrega entrega em algum lugar.

Assistir televisão ou assistir à televisão ?

O verbo assistir no sentido de observar, ver, acompanhar é transitivo direto, ou seja, precisa de complemento preposicionado. Portanto, o correto é assistir à televisão.


Mas ou Mais
Mas é uma conjunção adversativa e dá a ideia de oposição.

Fui ao cinema, mas não gostei do filme.
Sou amigo dele, mas não goto de algumas atitudes.

Já o advérbio Mais, indica acréscimo de intensidade.

Maria é a garota mais bonita do colégio.
Coloquei mais sal na salada.


É comum lermos ou ouvirmos alguém dizendo: "Hoje tinha "menas" gente do que ontem.

Menos é um advérbio de intensidade e pela norma culta o advérbio  modifica o substantivo, o adjetivo e o próprio advérbio, mas é um elemento gramatical invariável.

Portanto o correto é : Hoje tem menos gente do que ontem.

A nível de ou em nível de.


Ambas expressões não são aceitas pelos gramáticos. Por quê ?

A nível de ou em nível dão um sentido de nivelar, colocar em situação de igualdade, no entanto, esse uso já arraigado na fala popular encontra opositores.

É melhor que o falante use palavras de sentidos indiscutíveis como “em relação a”, “em termos de”, para que não sofra constrangimentos em determinados ambientes sociais.

É importante ressaltar que o uso de “a nível de” está correto quando a preposição “a” está aliada ao artigo “o” e significa “à mesma altura”, exemplos:

a) Não posso dizer que quem mata está ao nível de pessoas que roubam, no que diz respeito às consequências.
b) Hoje, o Rio de Janeiro acordou ao nível do mar.

Da mesma forma, a expressão “em nível de” está utilizada corretamente quando equivale a “de âmbito” ou “com status de”. Exemplos:

a) O plebiscito será realizado em nível nacional.
b) A votação da nova lei federal será feita em nível de direção.

A conclusão que devemos chegar é que as expressões por si não estão erradas, porém, o uso precisa estar alinhado ao contexto correto.






Fontes:
exame.com
soportugues.com
esreverbem.com.br
duvidasdicio.com.br
stoodi.com.br
brasilescola.uol.com.br

segunda-feira, 12 de agosto de 2024

  Pronomes.


Pronomes são palavras que acompanham os substantivos, podendo substituí-los (direta ou indiretamente), retomá-los ou se referir a eles. Alguns exemplos de tipos de pronome são: pessoais, possessivos, demonstrativos, interrogativos, relativos e indefinidos.

Ex:
João foi trabalhar.
Ele foi trabalhar.

Ele é um pronome pessoal do caso reto e substitui o substantivo "João".

Os pronomes podem ser:
-possessivos - indicam a posse.

Minha casa fica no bairro do Tatuapé.
Minha é um pronome possessivo, pois indica posse.


Pronomes demonstrativos

Os pronomes demonstrativos indicam o lugar, a posição ou a identidade dos seres, relativamente às pessoas do discurso. Na língua portuguesa, os pronomes demonstrativos são divididos em:

Primeira pessoa:  Este, estes, esta, estas, isto
Segunda pessoa:  Esse, esses, essa, essas, isso
Terceira pessoa:  Aquele, aqueles, aquela, aquelas, aquilo


Este - objeto ou pessoa que está próximo.
Este, esta e isto são usados para objetos que estão próximos do falante. Em relação ao tempo, são usados no presente.

Esse - objeto ou pessoa mais afastado de quem fala e mais próximo de quem ouve.

Esse, essa, isso são usados para objetos que estão próximos da pessoa com quem se fala. Em relação ao tempo, é usado no passado ou futuro.

Aquele - objeto ou pessoa distante de quem fala e de quem ouve.






Pronome Pessoal

Os pronomes pessoais são aqueles que indicam a pessoa do discurso e são classificados em dois tipos:

1. Pronomes Pessoais do caso reto: exercem a função de sujeito.
eu, tu, ele/ela, nós, vós, eles/elas

Pronomes Oblíquo: substituem os substantivos e complementam os verbos.
me - mim, comigo
te - ti, contigo 
lhe, o, a, se - ele, ela, si, consigo
nos - nós, conosco
vos - vós, convosco
lhes, os, as, se - eles, elas, si, consigo


Pronomes indefinido: são aqueles que se referem a terceira do discurso. 

Ex: algum, nenhum, todo, outro, certo, bastante, qualquer, quanto, qual...

Nenhum de nós tomou providências.
Qualquer um poderia ter falado.

Pronomes interrogativos: usados para fazer perguntas.

Ex:
Quem, qual, quais, quanto...

Quanto custa esse sapato ?
Quem descobriu o Brasil ?

Pronomes relativos:



Pronomes relativos são palavras que se referem a uma palavra da oração anterior e, ao mesmo tempo, iniciam uma nova oração. Relacionam-se sempre com um termo antecedente e servem de elo de subordinação da nova oração subordinada que iniciam.

Pronomes relativos invariáveis

que
quem
onde
Pronomes relativos variáveis

o qual, a qual, os quais, as quais
cujo, cuja, cujos, cujas
quanto, quanta, quantos, quantas
Exemplos de frases com pronomes relativos

Orações simples:
Este é o museu. Eu visitei o museu.

Com pronome relativo: Este é o museu que eu visite.
O pronome relativo que se refere ao termo museu presente na primeira oração e introduz a segunda oração.

Orações simples: 
Eu comprei a blusa. A blusa é amarela.
Com pronome relativo: Eu comprei a blusa que é amarela.

O pronome relativo que se refere ao termo blusa presente na primeira oração e introduz a segunda oração.

Pronomes de tratamento : são pronomes usados para nos referirmos às pessoas, dependendo do tratamento dispensado à elas. Podem ser pessoais ( tu, você) ou formais (S.Exª Vossa Excelência; V.Emª Vossa Eminência)

Senhor, Senhora - Sr/Srª - tratamento mais respeitoso.
Você - V. - pessoa com quem há intimidade.
Vossa Alteza - V.A. - príncipe, princesa, duques.
Vossa Majestade - V.M. - reis, rainhas, imperadores.
Vossa Magnificência - V.Magª - reitores de universidades.
Vossa Santidade - V.S. - papas.
Vossa Senhoria - V.Sª - oficiais até coronéis, funcionários graduados, pessoas de cerimônias.



Fontes:
normaculta.com.br
soportugues.com.br
todamateria.com.br
brainly.com.br
google.com
brasilescola.uol.com.br

sexta-feira, 9 de agosto de 2024

  Hoje vamos falar da formação do plural dos substantivos.







Normalmente o plural em português é formado pelo acréscimo do "s" no final do substantivo.

Ex: 
Casa -  Casas
Menino - meninos
Carro - carros
Janela - janelas
Mesa - mesas

Fácil, não !
Aí  começam, os problemas!

Como vimos acima, os substantivos terminados em vogal formam o plural acrescentando um "s".

Substantivos terminados em " ", formam o plural substituindo o "l" por "is"
Ex: 
aluguel - aluguéis
coronel - coronéis
bacharel - bacharéis
vogal - vogais
animal - animais
anel - anéis
Real - reis


Existem, é claro, algumas exceções:

Mal - males
cônsul -cônsules

As palavras :
canil - canis
cantil - cantis
barril - barris

Como já existem a vogal "i" no singular, só acrescentamos um "s" no final.

Substantivos terminados em "m" fazem o plural trocando o "m" por "ns.

Álbum - álbuns
garagem - garagens
nuvem - nuvens
item  - itens
viagem - viagens

Substantivos terminados em "r" ou "z" forma o plural acrescentando "es".
Ex:
faz - fazem
caráter - caracteres
sofrer - sofreres
sênior - seniores
júnior - juniores
amor - amores
chafariz - chafarizes
algoz - algozes

Uma exceção é a palavra qualquer, cujo plural é quaisquer.
Uma explicação é dada para isso: A palavra qualquer é feita por justaposição de duas palavras (qual, que aqui é um pronome e quer que é um verbo, e portanto invariável)
Então qual - quais, quer - quer = quaisquer.

Os substantivos terminados em "x" são invariáveis.
Ex:
o tórax - os tórax
a fênix - as fênix

Substantivos terminados em "s"
Se a palavra for monossílaba ou oxítona (acento tônico na última sílaba), acrescentamos o "es"
Ex:
ás - ases
deus - deuses
ananás - ananases
dor - dores
flor - flores

Plural dos substantivos terminados em "ão"

Os plurais dos substantivos terminados em "ão" podem formar o plural de três modos.
Não existe uma regra própria para formação desses plurais, e depende da etimologia de cada palavra.

Assim temos:
substantivos terminados em "ão" que formam o plural com "ães"
Ex:
cão - cães
alemão - alemães
tabelião - tabeliães
escrivão - escrivães
pão - pães
catalão - catalães

substantivos terminados em "ão" que formam o plural com "ões"
Ex:
balão - balões
comilão - comilões
patrão - patrões
cordão - cordões
estação - estações

substantivos terminados em "ão" que formam o plural com "ãos"

Ex:
órgão - órgãos
benção - bençãos
sótão - sótãos
cidadão - cidadãos
cristão - cristãos
pagão - pagãos

Plural dos substantivos compostos:





Em regra geral as palavras variáveis vão para o plural.
Entendemos como palavras variáveis aquelas que se declinam em feminino e masculino, plural e singular.
Ex:
Se ambas as palavras forem substantivos ambas irão para o plural.
couve-flor - couves flores (ambas são substantivos)
bomba-relógio - bombas-relógios
peixe-espada - peixes-espadas

Quando uma palavra for adjetivo e a outra substantivo, ambas irão para o plural.
Ex: 
amor-perfeito - amores perfeitos

Quando uma das palavras é verbo, e a outra substantivo, apenas o substantivo vai para o plural.
Ex: guarda-chuva - guarda-chuvas  (guarda - verbo guardar, e chuva substantivo)
beija-flor - beija - flores

Quando um dos elementos é um numeral e o outro é substantivo ambos vão para o plural.
Ex: segunda-feira - segundas-feiras

Quando forem compostos de palavras repetidas apenas a segunda palavra irá para o plural.
Ex:
quero-quero - quero-queros
tico-tico - tico-ticos
reco-reco - reco-recos
teco-teco - teco-tecos

Quando uma das palavras é um advérbio, apenas o substantivo ou o adjetivo vão para o plural.

Sempre-viva - sempre-vivas (sempre advérbio, viva - adjetivo)
Abaixo-assinado - abaixo-assinados (abaixo, advérbio, assinado verbo)
Palavras compostas ligadas por preposição.
Somente a primeira vai para o plural.
Ex:
pão de ló - pães de ló
pé de moleque - pés de moleque

Quando ambas as palavras forem verbos,a segunda palavra ou  ambas irão para o plural.
Ex: corre-corre - corre-corres ou corres-corres
pega-pega - pega-pegas ou pegas - pegas

Mas se os compostos por verbos forem dois verbos antagônicos, ambos permanecem no singular.
Ex: leva e traz - leva e traz(verbo levar e verbo trazer, são antagônicos, um significa uma coisa e o outro uma coisa diferente)
Plural de três ou mais palavras.
Se o segundo elemento for uma preposição só o primeiro irá para o plural.
Ex:
pé de moleque  - pés de moleque   (preposição "de")
pimenta-do-reino - pimentas-do-reino (preposição "de")
mula sem cabeça - mulas sem cabeça (preposição "sem")






Porém quando o segundo elemento não for preposição, somente a última palavra irá para o plural.

Ex: 
Bem-te-vi - bem-te-vis  (pronome oblíquo "te")
mal-me-quer - mal-me-queres ( pronome oblíquo "me")



Fontes:
brasilescola.uol.com.br
duvidas.dicio.com.br
ciberduvidas.iscte-iul.pt
tudosobreredacao.com.br
www.gramaticaonline.com.br
www.soportugues.com.br

sexta-feira, 1 de setembro de 2023

 Hoje vamos falar da formação do plural dos substantivos.







Normalmente o plural em português é formado pelo acréscimo do "s" no final do substantivo.

Ex: 
Casa -  Casas
Menino - meninos
Carro - carros
Janela - janelas
Mesa - mesas

Fácil, não !
Aí  começam, os problemas!

Como vimos acima, os substantivos terminados em vogal formam o plural acrescentando um "s".

Substantivos terminados em " ", formam o plural substituindo o "l" por "is"
Ex: 
aluguel - aluguéis
coronel - coronéis
bacharel - bacharéis
vogal - vogais
animal - animais
anel - anéis
Real - reis


Existem, é claro, algumas exceções:

Mal - males
cônsul -cônsules

As palavras :
canil - canis
cantil - cantis
barril - barris

Como já existem a vogal "i" no singular, só acrescentamos um "s" no final.

Substantivos terminados em "m" fazem o plural trocando o "m" por "ns.

Álbum - álbuns
garagem - garagens
nuvem - nuvens
item  - itens
viagem - viagens

Substantivos terminados em "r" ou "z" forma o plural acrescentando "es".
Ex:
faz - fazem
caráter - caracteres
sofrer - sofreres
sênior - seniores
júnior - juniores
amor - amores
chafariz - chafarizes
algoz - algozes

Uma exceção é a palavra qualquer, cujo plural é quaisquer.
Uma explicação é dada para isso: A palavra qualquer é feita por justaposição de duas palavras (qual, que aqui é um pronome e quer que é um verbo, e portanto invariável)
Então qual - quais, quer - quer = quaisquer.

Os substantivos terminados em "x" são invariáveis.
Ex:
o tórax - os tórax
a fênix - as fênix

Substantivos terminados em "s"
Se a palavra for monossílaba ou oxítona (acento tônico na última sílaba), acrescentamos o "es"
Ex:
ás - ases
deus - deuses
ananás - ananases
dor - dores
flor - flores

Plural dos substantivos terminados em "ão"

Os plurais dos substantivos terminados em "ão" podem formar o plural de três modos.
Não existe uma regra própria para formação desses plurais, e depende da etimologia de cada palavra.

Assim temos:
substantivos terminados em "ão" que formam o plural com "ães"
Ex:
cão - cães
alemão - alemães
tabelião - tabeliães
escrivão - escrivães
pão - pães
catalão - catalães

substantivos terminados em "ão" que formam o plural com "ões"
Ex:
balão - balões
comilão - comilões
patrão - patrões
cordão - cordões
estação - estações

substantivos terminados em "ão" que formam o plural com "ãos"

Ex:
órgão - órgãos
benção - bençãos
sótão - sótãos
cidadão - cidadãos
cristão - cristãos
pagão - pagãos

Plural dos substantivos compostos:





Em regra geral as palavras variáveis vão para o plural.
Entendemos como palavras variáveis aquelas que se declinam em feminino e masculino, plural e singular.
Ex:
Se ambas as palavras forem substantivos ambas irão para o plural.
couve-flor - couves flores (ambas são substantivos)
bomba-relógio - bombas-relógios
peixe-espada - peixes-espadas

Quando uma palavra for adjetivo e a outra substantivo, ambas irão para o plural.
Ex: 
amor-perfeito - amores perfeitos

Quando uma das palavras é verbo, e a outra substantivo, apenas o substantivo vai para o plural.
Ex: guarda-chuva - guarda-chuvas  (guarda - verbo guardar, e chuva substantivo)
beija-flor - beija - flores

Quando um dos elementos é um numeral e o outro é substantivo ambos vão para o plural.
Ex: segunda-feira - segundas-feiras

Quando forem compostos de palavras repetidas apenas a segunda palavra irá para o plural.
Ex:
quero-quero - quero-queros
tico-tico - tico-ticos
reco-reco - reco-recos
teco-teco - teco-tecos

Quando uma das palavras é um advérbio, apenas o substantivo ou o adjetivo vão para o plural.

Sempre-viva - sempre-vivas (sempre advérbio, viva - adjetivo)
Abaixo-assinado - abaixo-assinados (abaixo, advérbio, assinado verbo)
Palavras compostas ligadas por preposição.
Somente a primeira vai para o plural.
Ex:
pão de ló - pães de ló
pé de moleque - pés de moleque

Quando ambas as palavras forem verbos,a segunda palavra ou  ambas irão para o plural.
Ex: corre-corre - corre-corres ou corres-corres
pega-pega - pega-pegas ou pegas - pegas

Mas se os compostos por verbos forem dois verbos antagônicos, ambos permanecem no singular.
Ex: leva e traz - leva e traz(verbo levar e verbo trazer, são antagônicos, um significa uma coisa e o outro uma coisa diferente)
Plural de três ou mais palavras.
Se o segundo elemento for uma preposição só o primeiro irá para o plural.
Ex:
pé de moleque  - pés de moleque   (preposição "de")
pimenta-do-reino - pimentas-do-reino (preposição "de")
mula sem cabeça - mulas sem cabeça (preposição "sem")






Porém quando o segundo elemento não for preposição, somente a última palavra irá para o plural.

Ex: 
Bem-te-vi - bem-te-vis  (pronome oblíquo "te")
mal-me-quer - mal-me-queres ( pronome oblíquo "me")



Fontes:
brasilescola.uol.com.br
duvidas.dicio.com.br
ciberduvidas.iscte-iul.pt
tudosobreredacao.com.br
www.gramaticaonline.com.br
www.soportugues.com.br

Vamos falar hoje de objeto direto e objeto indireto. O objeto direto e o indireto são termos integrantes da oração que completam o se...