terça-feira, 16 de abril de 2024





Profeta Isaías






O Messias viria ao mundo como criancinha nascida ao povo de Israel, uma dádiva celestial da parte de Deus para eles: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” (Is 9.6). A esperança messiânica é reafirmada no Filho de Deus através do nascimento do menino. Isto é, como pessoa de duas naturezas distintas – Deus e Homem.

Seus nomes descrevem sua divindade:

Maravilhoso – Pele’ (פֶּלֶא), esta palavra tem o sentido de “sobrenatural”, pois ele é o próprio Deus encarnado, nascido como um bebê. O Messias, maravilhoso em seu nascimento, em sua vida, em seu ministério, em sua morte, em sua ressurreição, em seu retorno e em seu reino eterno.

Conselheiro – Yoetz (יוֹעֵץ) sua sabedoria infinita é personalizada em Provérbios 8, onde o Messias é chamado de “Sabedoria”. Em 1 Coríntios 1:24 Jesus Cristo, é chamado de Sabedoria de Deus. 

Deus Forte – El-Gibbor (אֵל־גִּבּוֹר) a criança nascida é chamada de Deus Forte em Isaías 9:6, e no Salmo 45:6-7 “Deus, o teu Deus” e ainda em Heebreus 1:8-9, onde o Espírito Santo revela o Pai falando ao Filho e dirigindo-se a ele como Deus, revelando a divindade do Messias. O Messias Jesus é o criador (Cl 1:16-17), doador da vida (Jo 1:1-15) e o mantenedor do universo (Hb 1:3).

Pai da Eternidade – ’Avi-Ad (אֲבִי־עַד) essa expressão refere-se a existência eterna do Filho. Aquele que era, é, e será para sempre, que em Apocalipse 1:8 é chamado de o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim. Ele dá a vida eterna a todos os que o recebem em seus corações pela fé (Jo 10:28-30).

Príncipe da Paz – Sar-Shalom (שַׂר־שָׁלוֹם) a paz tão esperada e desejada por Israel não virá até que Siló, o Messias venha. Jesus, ele é o Príncipe da Paz, “porque ele é a nossa paz”, como está escrito em Efésios 2.14, ou como o doador da paz “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize” (Jo 14:27).

O contexto (Isaías 9) diz respeito a “uma proclamação profética sobre o nascimento de um novo rei davídico, cujo reinado se estabeleceria para sempre (…). Quem é esse filho e qual é o significado de seu nome? Os versículos que antecedem essa gloriosa profecia referem-se à queda da Assíria, a grande inimiga do povo judeu setecentos anos antes de Yeshua/Jesus. Sendo assim, a proclamação do nascimento poderia ser uma alusão ao rei davídico nascido naquele intervalo de tempo especifico. Contudo, nenhum rei nascido naquela época cumpriu o que fora prometido.

Leia novamente a passagem, ignorando, por um momento, os nomes da criança. O único rei piedoso daquele tempo, Ezequias, não chegou nem perto de fazer jus às profecias anunciadas, e, antes de falecer, Isaías informou-lhe que seus descendentes seriam levados cativos à Babilônia (Is 39). Outros intérpretes, tanto judeus como cristãos, argumentam que que o texto é uma autêntica profecia Messiânica, simples e direta, uma vez que os profetas sempre contemplaram o Messias vindo no horizonte imediato da história.




A doutrina da virgindade perpétua de Maria expressa a "real e perpétua virgindade de Maria mesmo no ato de dar à luz a Jesus, o Filho de Deus feito homem". De acordo com esta doutrina, Maria permaneceu sempre virgem (em grego: ἀειπαρθένος - aeiparthenos), fazendo de Jesus seu único filho, cuja concepção e nascimento são considerados milagrosos.




Já no século IV, a doutrina era amplamente apoiada pelos Padres da Igreja e, no sétimo, foi afirmada num conjunto de concílios ecumênicos. A doutrina é parte dos ensinamentos dos católicos, anglo-católicos, ortodoxos e ortodoxos orientais, como se comprova em suas liturgias, nas quais repetidamente se faz referência à Maria como "sempre virgem", embora é sabido que ela teve outros filhos além de Jesus.


Surgimento da Igreja anglicana: Tendo negada a anulação de seu casamento, Henrique VIII resolveu criar uma nova instituição religiosa e anular os poderes da Igreja Católica na Inglaterra. Em 1534, o parlamento inglês aprovou o Ato de Supremacia que anunciou a criação da Igreja Anglicana.



Henrique VIII




Assim a narrativa de Lucas 19,29-31 apresenta a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, na semana derradeira antes de sua morte e ressurreição:

Ao aproximar-se de Betfagé e de Betânia, junto do monte que se chama das Oliveiras, enviou dois dos discípulos, dizendo-lhes: Ide à aldeia que está defronte, e aí, ao entrar, achareis preso um jumentinho em que ninguém jamais montou; desprendei-o e trazei-o.

Se alguém vos perguntar: Por que o desprendeis? respondereis assim: O Senhor precisa dele. (Lucas 19,29-31)




Jesus existiu mesmo? Provavelmente

Embora, analisando pelo prisma da fé, a existência de Jesus seja inquestionável para os devotos do cristianismo, pelo aspecto histórico as evidências são indiretas.





Não há evidência material. Temos evidências indiretas: a cidade que nasceu, a profissão que exerceu, movimentos parecidos com o dele que são atestados em documentos. Outro aspecto que pode ser considerado um indício forte são os ensinamentos que expressam ideias diferentes daquelas que eram passadas por outros mestres rabínicos. E o fato de serem passados por terceiros é um indício de que há alguém por trás.



Marcelo Carneiro, professor da pós-graduação em Ciências da Religião da Metodista de São Paulo.




Para o professor, outras evidências históricas reforçam a possibilidade de Jesus ter, mesmo, existido - embora existam problemas na cronologia. De acordo com Carneiro, Jesus teria nascido por volta do ano 4 a.C e morrido por volta do ano 27 ou 29 d.C. - assim batendo com as figuras históricas da época citadas em passagens bíblicas

Jesus como pessoa histórica tem uma probabilidade muito grande de ter existido, mesmo. O que ele fez, de fato, nunca vamos ter com clareza. Mas, da mesma forma, quando alguém fala, algum fundo de verdade tem. O que sempre digo para os meus alunos é que os textos não são relatos fidedignos, mas há relatos de fatos acontecidos. É um documento de fé, não é algo jornalístico




A tradição cristã indica que Jesus, embora conhecido por Jesus de Nazaré, teria nascido em Belém. No entanto, de acordo com os especialistas consultados pelo UOL, o mais provável é que Jesus teria nascido em Nazaré mesmo.







No Evangelho de Marcos, não há menção a Belém; Jesus é sempre citado de Nazaré. E tudo indica que os textos que falam em Belém são construções teológicas para reforçar a ligação de Jesus com Davi. Jesus deve ter nascido em Nazaré mesmo. O profeta Isaías disse que o Cristo ou Messias seria descendente de Davi

“A virgem ficará grávida, dará à luz um filho e o chamará Emanuel.” (Isaías 7.14b)

O Salvador vindo de Belém deveria nascer de uma moça que ainda era virgem. Essa é a explicação da passagem de Gênesis 3.15, onde ele é apresentado como a “semente da mulher”. O Salvador será Deus e homem; é o que significa Emanuel: Deus conosco! Além disso, já constatamos em outro texto desta série que o Messias será um Rei e que deve ter aparecido antes da destruição de Jerusalém e do seu templo, no ano de 70 d.C.

Paralelamente ao recém citado profeta Isaías, surgiu também o profeta Miqueias, o qual disse: “Mas tu, Belém-Efrata, embora pequena entre os clãs de Judá, de ti virá para mim aquele que será o governante sobre Israel. Suas origens estão no passado distante, em tempos antigos” (Miqueias 5.2).

Esse versículo é um complemento para Isaías 7.14 e revela o local de nascimento do Rei e Salvador que é denominado Messias. Ele deveria nascer em Belém, na cidade de Davi. Assim, o Messias seria humano (pois deveria nascer) bem como divino (pois existe desde a eternidade). O profeta Miqueias menciona que Belém-Efrata é “pequena” entre “os clãs de Judá”, e Isaías esclarece que o Messias surgiria como um renovo do “tronco de Jessé” (Isaías 11.1-2).




Fontes:

abiblia.org
gospelprime.com.br
educacao.uol.com.br
wikipedia.org
chamad.com.br
brasilescola.uol.com.br
google.com

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