quinta-feira, 30 de setembro de 2021

No dia 30 de setembro de 1968 morria, no Rio de Janeiro, Sérgio Marcus Rangel Porto, escritor, radialista e compositor, mais conhecido pelo pseudônimo de Stanislaw Ponte Preta.





 Com uma intensa jornada de trabalho, ele escrevia para o rádio, TV, revistas e jornais, além de se dedicar aos próprios livros. Por conta da rotina puxada, ele, que era cardíaco, morreu de ataque do coração aos 45 anos. 




Nascido no dia 11 de janeiro de 1923 na capital fluminense, Sérgio Porto ganhou fama por seu senso de humor refinado e pela crítica aos costumes nos livros "Tia Zulmira e Eu" e o Febeapá - Festival de Besteiras que Assola o País, uma de suas maiores criações. Ele ainda compôs a música "Samba do Crioulo Doido" e foi o criador e produtor do concurso de beleza "As Certinhas do Lalau". Boêmio e com admirável senso de humor, em sua memória um grupo de jornalistas e intelectuais fundou o semanário "O Pasquim", em 1969.



Sérgio Porto e Os Originais do samba
Samba do crioulo doido

A crônica "Tia Zulmira e eu" conta a história de Tia Zulmira, a "ermitã de Boca do Mato". Segundo este perfil-entrevista, Zulmira nasceu na Vila Isabel, em 29 de fevereiro de 1872, tendo como testemunha em seu registro a Princesa Isabel. Estudou em escolas públicas e em convento carmelita, tendo deixado o país em 1889, contrariada com a proclamação da república. Na Europa, foi vedete no Folies Bergère e ministrou aulas de letras francesas na Sorbonne. Após a morte trágica de seu primeiro marido (François Aumert) durante uma demonstração de radioatividade para Marie Curie, muda-se para Londres, mantendo relação com Charles Darwin. Realizou tour pela Europa como pianista a partir de 1913, recebendo ajuda de Albert Einstein para cruzar a fronteira quando do início da Primeira Guerra Mundial. Durante esta, atuou como espiã para os Aliados, tendo como rival Mata Hari. Casa-se com um diplomata neozelandês, Marah Andolas, vivendo em São Petersburgo até o fuzilamento do marido pela revolução de 1917. Após admoestar Srtalin e Trotski, retorna ao Brasil e se fixa em Boca do Mato, após receber herança pela morte do pai em 1920. Atua como cozinheira da Coluna Prestes. Em 1930, retorna à Europa para restaurar o Juízo Final e casa-se com um sobrinho do Czar Nicolau, mudando-se para o Caribe. Após separação, volta ao Brasil, onde permanece. Casou-se ao menos 5 outras vezes.

Febeapá – o Festival de Besteiras que Assola o País, uma série de colunas que se transformou em dois livros concorridos, editados em 1966 e 1967.






O livro é atual até os dias de hoje, principalmente.




" Política tem esta desvantagem: de vez em quando o sujeito vai preso em nome da liberdade."

" Há sujeitos tão inábeis que sua ausência preenche uma lacuna."



"A dúvida dele não era a de que pudesse não ser um homem, mas a de que talvez nem chegasse a ser um rato."

" A polícia anda dizendo que prende um bandido de meia em meia hora, então a gente fica desconfiado que eles assaltam de 15 em 15 minutos."

" Difícil dizer o que incomoda mais, se a inteligência ostensiva ou a burrice extravasante."

" Imbecil não tem tédio."

" Ninguém se conforma de já ter sido."

" Era desses caras que cruzam cabra com periscópio pra ver se conseguem um bode expiatório."



Fontes:

history.uol.com.br
wikipedia.org
google.com
youtube.com
exame.com

terça-feira, 28 de setembro de 2021

 




Baseado no fascismo Italiano, liderado por Benício Mussolini, surgiu o Movimento Integralista Brasileiro, lidera por Plínio Salgado.



Plínio Salgado


O integralismo foi um partido e movimento político surgido no Brasil na década de 1930, influenciado pelos ideais e práticas fascistas que se desenvolveram na Europa após o fim da I Guerra Mundial. O movimento de extrema-direita foi fundado com o nome de Ação Integralista Brasileira (AIB), em 1932, quando o jornalista Plínio Salgado lançou o Manifesto de Outubro.


Até os dias atuais é invocada a liderança de Plínio Salgado nas tendências integralistas que existem, como a Frente Integralista Brasileira (FIB) e o Movimento Integralista e Linearista Brasileiro (MIL-B).

O lema do Integralismo “Deus, pátria e família” serve como ponto de partida para se entender as propostas do movimento que ficou conhecido como o fascismo brasileiro.

A palavra “Deus” indica a influência religiosa cristã dos integralistas, estando a figura divina em primeiro lugar e ocupando o cimo da estrutura hierárquica social, como era entendido pelos integralistas, já que era Deus “que dirigia o destino dos povos”.

A pátria era definida pelos integralistas como “nosso lar”. A pretensão era apresentar uma unidade da população brasileira dentro do território, principalmente como uma contraposição à divisão da sociedade em classes. Os integralistas pretendiam alcançar essa unidade através da constituição de um Estado integral, que harmonizaria os diferentes interesses existentes no seio da sociedade.

Por fim, temos a família como a menor unidade de organização social dentro da proposta integralista. A família seria o “início e fim de tudo”, a garantia da manutenção da tradição, veiculada através dessa forma de organização social.

Assim, podemos caracterizar o integralismo como um movimento nacionalista, autoritário, tradicionalista e fundado em preceitos religiosos, cabendo ao Estado manter a unificação integral da sociedade através da coerção.




O Integralismo almejava promover a disseminação da propriedade e, ao mesmo tempo, declarar maiores deveres do proprietário perante o Estado.

A doutrina integralista coloca o Estado Corporativo acima da economia. Segundo as palavras de Sergio Panunzio, que Miguel Reale toma para si, "o Estado está acima da economia, especialmente quando a domina e controla, coordena e harmoniza, mas não faz economia. A coordenação, a composição das economias em um todo unitário é um momento de natureza própria, político-estatal, diverso do momento econômico da produção da riqueza". Para ele, o Estado não deve ser um ente econômico, mas supereconômico. Reale acrescenta, no entanto, que há casos em que o Estado deve exercer funções de produtor, "quando a não-intervenção direta poderia acarretar praticamente a anulação da soberania jurídico-política". Por outro lado, Gustavo Barroso afirma que o Integralismo não sustenta a primazia da política sobre a economia nem da economia sobre a política, mas a direção de ambos pela moral e pela ciência.


Os principais símbolos do integralismo eram a letra grega ∑, o sigma, que na matemática significa a soma dos infinitamente pequenos, indicando que através da união dos indivíduos e da família se garantiria a integração da sociedade, tendo por eixo o Estado; e o cumprimento com o braço levantado para o alto, utilizando a expressão “anauê”, palavra de origem tupi que significa “você é meu irmão”.



Como outros movimentos de direita e de extrema direita pelo mundo o Integralismo era elitista e criado para um grupo seleto de pessoas que possuíam os meios de produção e faziam parte da elite econômica e social do país.

Foram aliados da ditadura Vargas e depois tentaram o golpe armado contra o mesmo.



No dia 11 de março de 1938, os integralistas deflagraram pequenas agitações na Marinha e uma tentativa de ocupação da Rádio Mayrink Veiga, no Rio de Janeiro, que foram rapidamente debeladas. Seguiu-se uma violenta onda repressiva contra os conspiradores que, além dos integralistas, incluíam alguns políticos de oposição como Otávio Mangabeira, Flores da Cunha e o coronel Euclides de Figueiredo. Com a prisão deste último, a chefia militar do movimento passou às mãos do general João Cândido Pereira de Castro Júnior. Enquanto isso, Plínio Salgado mantinha-se refugiado em São Paulo, evitando dar declarações públicas.

No dia 11 de maio, uma nova tentativa insurrecional foi promovida pelos integralistas. Dessa vez, sob o comando do tenente Severo Fournier, um grupo atacou o Palácio Guanabara, residência presidencial, com a finalidade de depor Vargas. A precariedade do ataque, porém, permitiu que a própria guarda do palácio, auxiliada pelos familiares do presidente, repelisse os invasores. A chegada, horas depois, das tropas comandadas pelo general Dutra, ministro da Guerra, acabou definitivamente com o levante. Os ataques previstos a outros pontos da cidade também fracassaram devido à total desorganização dos revoltosos.




Fontes:
wikipedia.org
google.com
cpdoc.gov.br
brasilescola.uol.com.br

domingo, 26 de setembro de 2021

 Vamos falar hoje da história do jornal "O Estado de São Paulo".





Nascido em 4 de janeiro de  1875, como a "Província de São Paulo, por Manoel Ferraz de Campos Salles e Américo Braziliense, era um jornal que combatia a escravidão e oposição da monarquia.




A Redação, administração e oficinas foram instaladas em um sobrado da Rua do Palácio, n.º14, antiga Rua das Casinhas, atualmente Rua do Tesouro, esquina com a Rua do Comércio (atual Álvares Penteado), no Centro velho de São Paulo. Entre os proprietários do novo jornal, destacavam-se Américo de Campos e Francisco Rangel Pestana. O administrador era José Maria Lisboa, que morava com a família nos fundos do prédio.


A venda avulsa foi impulsionada pelo imigrante francês Bernard Gregoire, que saía às ruas montado num cavalo e tocando uma corneta para chamar a atenção do público — e que, décadas depois, viraria o próprio símbolo do jornal — aumentou a tiragem do jornal. Ao final do século XIX, o Estado já era o maior jornal de São Paulo, superando em muito o Correio Paulistano.

Com aumento das exportações do café, o jornal sentiu a necessidade de abrir uma sucursal em Santos na Rua XV de novembro.


Ao final do século XIX, o Estado já era o maior jornal de São Paulo, superando em muito o Correio Paulistano. Propriedade exclusiva da família Mesquita a partir de 1902, o Estado apoiou a causa aliada na Primeira Guerra Mundial, sofrendo represália da comunidade alemã na cidade, que retira todos os anúncios do jornal. Mesmo assim, Mesquita mantém a posição de seu diário. Nas mesmas circunstâncias, sofreu censura por parte do governo, que cortava matérias relacionadas às suas ações ou às questões nacionais. Durante a guerra, passa a circular a edição vespertina do jornal, conhecida como "Estadinho", dirigida pelo então jovem Júlio de Mesquita Filho.

Da esquerda para a direita: Júlio de Mesquita Filho, Rangel Pestana e Sr. Comora, representante da United Press




Em 1924, o Estado foi impedido de circular pela primeira vez, entre os dias 28 de julho e 17 de agosto. A censura veio primeiramente do lado dos revoltosos, quando ocuparam a cidade, e depois do governo federal, após expulsar os rebeldes. Julio Mesquita foi preso e enviado ao Rio de Janeiro, sendo libertado pouco depois.


Com a morte do velho diretor em 1927, seu filho Júlio de Mesquita Filho assumiu a redação com o irmão Francisco, este à frente da parte financeira do jornal.

Em 1930, o Estado, ligado ao Partido Democrático, apoiou a candidatura de Getúlio Vargas pela Aliança Liberal. Vargas foi derrotado nas eleições, mas assumiu o poder com a Revolução de 1930, saudada pelo jornal como um marco do fim de um sistema oligárquico.

O chamado Grupo Estado assumiu em 1932 a liderança da revolução constitucionalista e, com sua derrota, boa parte da diretoria foi enviada ao exílio — Júlio e Francisco foram para Portugal e lá permaneceram até novembro de 1933, quando Getúlio nomeou Armando de Salles Oliveira, amigo dos diretores, como interventor de São Paulo.


Armando de Salles Oliveira



Durante a Revolução de 32 ou a Guerra Paulista, o evento contou com o apoio do jornal.




“A revolução contou com o apoio de quase toda a imprensa paulista”, segundo o jornalista Oscar Pilagallo. Um dia após o início da revolução, em 10 de julho, o jornal O Estado de S. Paulo publica a seguinte manchete na primeira página: “Está vitorioso em todo o Estado o movimento revolucionário de caráter constitucionalista”. A Gazeta afirmava: “De São Paulo partiu o brado da Independência; de São Paulo também parte, agora, o brado pela Constituição”. Os dois jornais de Chateaubriand, O Diário de S. Paulo e o Diário da Noite, também exaltavam os paulistas.





Logo após o fim da Segunda Guerra Mundial, o Estado viu enorme progresso, com o aumento da tiragem e de seu prestígio nacional. A administração dos interventores mostrou-se financeiramente eficiente e o periódico gozava de ótima situação financeira.




Durante a República Nova (1946–1964) o Estado alinhou-se à União Democrática Nacional, um partido de extrema direita,  de Carlos Lacerda e fez oposição a todos os governos, em especial o de João Goulart. Em 1962, o diretor Júlio de Mesquita Filho chegou a escrever o "Roteiro da Revolução", procurando unir a oposição civil aos militares, o chamado "partido fardado", que desde o início da República costumava intervir na política brasileira. Em 1964, o Estado apoiou o golpe militar — descrito como "contragolpe" por Ruy Mesquita — e a eleição indireta de Castelo Branco. No dia 1 de abril daquele ano publicou texto de apoio à derrubada de João Goulart, traçando um paralelo com a Revolução Constitucionalista de 1932:

“ Minas desta vez está conosco... Dentro de poucas horas, essas forças não serão mais do que uma parcela mínima da incontável legião de brasileiros que anseiam por demonstrar definitivamente ao caudilho que a nação jamais se vergará às suas imposições. ”





Logo após o Ato Institucional Número Dois, de 1965, que dissolveu os partidos políticos, o jornal rompeu com o regime.



Após esse fato o jornal, como outros órgãos da imprensa, sofreu forte censura, sendo obrigado a publicar poemas de Camões e receitas culinárias no lugar das matérias censuradas.



O Jornal sempre foi ligado ao liberalismo econômico e à elite brasileira, sempre combatendo ideias progressistas que ensejam a diminuição das desigualdades sociais e a inclusão dos mais pobres no mercado de consumo.


Icônica sede na Major Quedinho


Sede atual (Marginal Tietê)







O jornal era o quarto em circulação no Brasil em 2015, com uma média diária de 157.761 mil exemplares e terceiro na versão digital com 78.410 visitas, e o segundo na Grande São Paulo, com média diária de 159,9 mil exemplares em 2007. Sofre, no entanto, uma queda acelerada no número de leitores, assim como outras grandes publicações brasileiras.







Fontes:
arquivodoestado.sp.gov.br
wikipedia.org
acervo.estadao.com.br
google.com
memorialdaresistenciasp.org.br

sábado, 25 de setembro de 2021

 

On the radio - Donna Summer

Radio - The Corrs

Sonífera ilha - Titãs





Hoje, 25 de setembro é comemorado o Dia do rádio.







No dia 25 de setembro de 1884 nascia, no Rio de Janeiro, Edgard Roquette-Pinto, o precursor da radiodifusão brasileira. Apesar da formação em medicina, ele optou por trabalhar com a antropologia. Junto com o tenente-coronel Cândido Mariano da Silva Rondon, Roquette-Pinto participou de expedições à Serra do Norte, onde teve contatos com os índios Nhambiquaras, uma civilização que vivia isolada.





Após essa experiência, escreveu um dos marcos da etnografia brasileira, o livro "Rondônia", que o levaria, posteriormente, à Academia Brasileira de Letras, em 1927. Em 1922, teve contato com os equipamentos de rádio e iniciou sua luta para usar o novo meio de comunicação como ferramenta para a educação e cultura. Em 1923, no dia 20 de abril, fundou a primeira estação de rádio no Brasil, a Sociedade Rádio do Rio de Janeiro.





Anos depois, para não transformá-la em um veículo comercial, Roquette-Pinto preferiu doá-la ao ministério de Educação e Cultura. Nascia assim a atual Rádio MEC. Em 1934, fundou a Rádio Escola Municipal do Rio de Janeiro, emissora de caráter estritamente educacional. Em 1946, a Rádio Escola passou a se denominar Rádio Roquette-Pinto, homenageando seu fundador e idealizador, que idoso e enfermo, não concordava com a homenagem.


Roquete Pinto




Mesmo assim, o prefeito Henrique Dodsworth, à revelia, deu o nome de Roquette-Pinto, ainda em vida, à emissora. O pai da radiodifusão no Brasil morreu no dia 18 de outubro de 1954, no Rio de Janeiro.

Prêmio Roquete Pinto

Na década de 60 a TV Record, Canal 7 instituiu o Prêmio Roquete Pinto, que era dado aos melhores na TV brasileira.


Fontes:
history.uol.com.br
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google.com
wikipedia.org











Vasco Núñez de Balboa nasceu no ano de 1475 e faleceu no dia 15 de janeiro de 1519. Foi um explorador, governante e conquistador espanhol. É conhecido por ser o primeiro europeu a descobrir o Oceano Pacifico, em 25 de setembro de 1515, e o primeiro europeu a fundar uma cidade permanente em terras continentais americanas. Suas ações e proezas ainda são recordadas pela história, em especial pelos relatos que realizaram os cronistas da época. Atualmente, o nome de Vasco Núñez de Balboa é dado a parques e avenidas do Panamá, e incluem um monumento dedicado a sua proeza de tomar posse do Mar do Sul; a moeda oficial do país foi batizada em sua homenagem com o nome de balboa, aparecendo seu rosto no reverso de algumas moedas. Também leva seu nome um dos principais portos no Canal do Panamá e o distrito que inclui o Arquipélago das Perlas, lugar que também chegou a descobrir.







Depois de quase um mês de travessia em meio a florestas, pântanos e lagoas do istmo do Panamá, encontrou o Oceano Pacífico.

Balboa iniciou sua aventura com 190 homens, alguns indígenas servindo como guias e uma matilha de cães. Em sua comitiva estava Francisco Pizarro que, alguns anos depois, partiu em busca do Império Inca. Ao avistar o mar, Balboa entrou nas águas com armadura completa, espada em uma das mãos e a bandeira de Castela levantada na outra – para tomar posse do oceano em nome do rei da Espanha, Chamou-o de Mar del Sur.










Ficou claro então que a Ásia estava muito além daquele horizonte líquido. As esperanças da Espanha de chegar às riquezas do Oriente minguaram até serem de novo insufladas por um aristocrata português, Fernão de Magalhães. Em sua viagem de circunavegação, Fernão de Magalhães avistou o Mare del Sur de Balboa porém milhares de quilômetros mais ao sul e, em 1520, rebatizou-o de Oceano Pacífico, por suas aparentes águas calmas.




Fontes:
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google.com
ensonarhistoria.com.br
escola.britannica.com.br

quinta-feira, 23 de setembro de 2021

Pablo Neruda



No dia 23 de setembro de 1973 morria em Santiago, no Chile, doze dias após o famigerado golpe de Estado que matou o presidente Salvador Allende. Neftalí Ricardo Eliecer Reyes Basoalto, mais conhecido como Pablo Neruda, poeta, senador chileno, membro do comitê central do Partido Comunista, embaixador do país na França e vencedor do Prêmio Nobel de Literatura de 1971. Nascido no dia 12 de julho de 1904, na cidade chilena de Parral, Neruda teve a sua obra editada em vários países e serviu como referência artística para muitos novos talentos do século XX. Em 1945, mesmo ano em que foi eleito senador no Chile, ele veio ao Brasil e leu o poema "Mensagem" para mais de 100 mil pessoas no Estádio do Pacaembu, em São Paulo, em homenagem ao líder comunista Luís Carlos Prestes.





"Em todas as épocas a poesia foi dada como morta, ela porém se tem mostrado centrífuga e sempiterna, se tem mostrado vitalícia, ressuscita com grande intensidade, parece ser eterna. Com Dante pareceu que terminava. Porém pouco depois Jorge Marinque lançava uma centelha, espécie de sputinik, que prosseguia cintilando nas trevas. E logo Victor Hugo parecia arrasar, não ficava nada para os demais. Então o senhor Charles Baudelaire apresentou-se corretamente trajado de dândi, seguido do jovem Arthur Rimbaud, trajado de vagabundo, e a poesia começou de novo. Depois de Walt Whitman, que esperança!, já ficaram plantadas todas as folhas de relva, não se podia pisar no relvado. Não obstante, veio Maiakovski e a poesia parecia uma casa de máquinas: deram-se assobios, disparos, suspiros, soluços, ruídos de trens e de carros blindados. E assim prossegue a história.

É claro que os inimigos da poesia sempre pretenderam assestar-lhe uma pedrada num olho ou um golpe de garrote na nuca. Fizeram-no de diversos modos, como marechais individuais, inimigos da luz, ou regimentos burocráticos que marcharam com passo de ganso contra os poetas. Conseguiram a desesperação de alguns, a decepção de outros, as tristes retificações dos menos. Mas a poesia começou a brotar como uma fonte ou manar como uma ferida, ou a construir com o braço partido, ou a cantar no deserto, ou a levantar-se como uma árvore, ou a transbordar como um rio, ou a estrelar-se como a noite nas mesetas da Bolívia.
A poesia acompanhou os agonizantes e estancou as dores, conduziu às vitórias, acompanhou os solitários, foi queimante como o fogo, leve e fresca como a neve, teve mãos, dedos e punhos, teve brotos como a primavera, teve olhos como a cidade de Granada, foi mais veloz do que os projéteis dirigidos, foi mais forte pelas fortalezas: deitou raízes no coração do homem.
[...] A poesia tem comunicação secreta com os sofrimentos do homem. Há que ouvir os poetas. É uma lição de história."

- Pablo Neruda, em "Respondendo a uma pesquisa", no livro “Para nascer nasci”. [tradução Rolando Roque da Silva]. Rio de Janeiro: DIFEL, 1981. - Texto extraído 'Releituras'


HÉLIOS - HELIOS

INICIAL

TENHO ANDADO sob Hélios, sangrento mirante,
trabalhando em silêncio meus jardins ausentes.

A minha voz será a do semeador que cante
quando lança nos sulcos ardente semente.

E fecho, fecho os lábios, e em rosas trementes
desata-se a voz, como a água na fonte.

Que se não têm a pompa, e se não são fragrantes,
são as primeiras rosas - irmão caminhante -
do desconsolo, o meu jardim adolescente.


INICIAL

HE IDO bajo Helios, que me mira sangrante
laborando en silencio mis jardines ausentes.

Mi voz será la misma del sembrador que cante
cuando bote a los surcos siembras de pulpa ardiente.

Cierro, cierro los labios, pero en rosas, tremantes
se desata mi voz, como el agua en la fuente.

Que si no son pomposas, que si no son ,
son las primeras rosas —hermano caminante—

de mi desconsolado jardín adolescente.


- Pablo Neruda, em "Crepusculário". [tradução José Eduardo Degrazia]. Edição Bilíngue. Porto Alegre: L&PM, 2011.

§

VELHO CEGO, CHORAVAS

VELHO CEGO, choravas quando a tua vida
era boa, quando possuías nos teus olhos o sol:
mas se o silêncio já chegou, o que é que esperas,
o que é que esperas, cego, desta maior dor?

Em teu rincão pareces menino nascido
sem pés para a terra e sem olhos de mar
e como os animais dentro da noite cega
- sem dia e sem crepúsculo - cansas de esperar.

Porque se conheces o caminho que leva
em dois ou três minutos para a vida nova,
velho cego, o que esperas, que podes esperar?

E se pela amargura mais dura e destino,
animal velho e cego em caminho e tino,
eu que tenho dois olhos saberei te ensinar.


VIEJO CIEGO, LLORABAS

Viejo ciego, llorabas cuando tu vida era
buena, cuando tenías en tus ojos el sol:
pero si ya el silencio llegó, ¿qué es lo que esperas,
qué es lo que esperas, ciego, qué esperas del dolor?

En tu rincón semejas un niño que naciera
sin pies para la tierra, sin ojos para el mar,
y como las bestias entre la noche ciega
sin día y sin crepúsculo- se cansan de esperar.

Porque si tú conoces el camino que lleva
en dos o tres minutos hacia la vida nueva,
viejo ciego ¿qué esperas, qué puedes esperar?

Y si por la amargura más bruta del destino,
animal viejo y ciego, no sabes el camino,

ya que tengo dos ojos te lo puedo enseñar.
- Pablo Neruda, em "Crepusculário". [tradução José Eduardo Degrazia].


Passeio ao crepúsculo- Van Gogh







Entre sua vasta produção se destacam Crepusculário (1923), Veinte Poemas de Amor y una Canción Desesperada (1924), Tentativa del Hombre Infinito (1926), El habitante y su Esperanza (1926), Residencia en la Tierra (1925-1931), España en el Corazón, Himno a las Glorias del Pueblo en la Guerra (1936- 1937), La Espada Encendida, Buenos Aires (1970) e Discurso de Estocolmo (1972).




Fontes:

history.uol.com.br
elfikurten.com.br
google.com

terça-feira, 21 de setembro de 2021

Substantivo Coletivo é o substantivo comum que, mesmo estando no singular, designa um conjunto de seres da mesma espécie.


Lista de substantivos coletivos

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alcateia


abelha - enxame, cortiço, colmeia;
abutre - bando;
acompanhante - comitiva, cortejo, séquito;
alho - (quando entrelaçados) réstia, enfiada, cambada;
aluno - classe;
amigo - (quando em assembleia) tertúlia;
animal - (em geral) piara, pandilha, (todos de uma região) fauna, (manada de cavalgaduras) récua, récova, (de carga) tropa, (de carga, menos de 10) lote, (de raça, para reprodução) plantel, (ferozes ou selvagens) alcateia;
anjo - chusma, coro, falange, legião, teoria;
apetrecho - (quando de profissionais) ferramenta, instrumental;
aplaudidor - (quando pagos) claque;
arcabuzeiro - batalhão, manga, regimento;
argumento - carrada, monte, montão, multidão;
arma - (quando tomadas dos inimigos) troféu;
arroz - batelada;
artista - (quando trabalham juntos) companhia, elenco;
árvore - (quando em linha) alameda, carreira, rua, souto, (quando constituem maciço) arvoredo, bosque, (quando altas, de troncos retos a aparentar parque artificial) malhada;
asneira - acervo, chorrilho, enfiada, monte;
asno - manada, récova, récua;
assassino - choldra, choldraboldra;
assistente - assistência;
astro - (quando reunidos a outros do mesmo grupo) constelação;
ator - elenco;
autógrafo - (quando em lista especial de coleção) álbum;
ave - (quando em grande quantidade) bando, nuvem;
avião - esquadrão, esquadra, esquadrilha;


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bala - saraiva, saraivada;
bandoleiro - caterva, corja, horda, malta, súcia, turba;
bêbado - corja, súcia, farândola;
boi - boiada, abesana, armento, cingel, jugada, jugo, junta, manada, rebanho, tropa;
bomba - bateria;
borboleta - boana, panapaná;
botão - (de qualquer peça de vestuário) abotoadura, (quando em fileira) carreira;
burro - (em geral) lote, manada, récua, tropa, (quando carregado) comboio;
busto - (quando em coleção) galeria;
cabelo - (em geral) chumaço, guedelha, madeixa, (conforme a separação) marrafa, trança;
cabo - cordame, cordoalha, enxárcia;
cabra - fato, malhada, rebanho;
cadeira - (quando dispostas em linha) carreira, fileira, linha, renque;
cálice - baixela;
cameleiro - caravana;
camelo - (quando em comboio) cáfila;
caminhão - frota;
canção - (quando reunidas em livro) cancioneiro, (quando populares de uma região) folclore;
canhão - bateria;
cantilena - salsada;
cão - adua, cainçalha, canzoada, chusma, matilha;
capim - feixe, braçada, paveia;
cardeal - (em geral) sacro colégio, (quando reunidos para a eleição do papa) conclave, (quando reunidos sob a direção do papa) consistório;
carneiro - chafardel, grei, malhada, oviário, rebanho;
carro - (quando unidos para o mesmo destino) comboio, composição, (quando em desfile) corso;
carta - (em geral) correspondência;
casa - (quando unidas em forma de quadrados) quarteirão, quadra;


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depredador - horda;
deputado - (quando oficialmente reunidos) câmara, assembleia;
desordeiro - caterva, corja, malta, pandilha, súcia, troça, turba;
diabo - legião;
dinheiro - bolada, bolaço, disparate;
espectador - (em geral) assistência, auditório, plateia, (quando contratados para aplaudir) claque;
espiga - (quando atadas) amarrilho, arregaçada, atado, atilho, braçada, fascal, feixe, gavela, lio, molho, paveia;
estaca - (quando fincadas em forma de cerca) paliçada;
estado - (quando unidos em nação) federação, confederação, república;
estampa - (quando selecionadas) iconoteca, (quando explicativas) atlas;
estátua - (quando selecionadas) galeria;
feiticeiro - (quando em assembleia secreta) conciliábulo;
feno - braçada, braçado;
filme - filmoteca, cinemateca;
fio - (quando dobrado) meada, mecha, (quando metálicos e reunidos em feixe) cabo;
flecha - (quando caem do ar, em porção) saraiva, saraivada;
flor - (quando atadas) antologia, arregaçada, braçada, fascículo, feixe, festão, capela, grinalda, ramalhete, buquê, (quando no mesmo pedúnculo) cacho;
foguete - (quando agrupados em roda ou num travessão) girândola;
força naval - armada;
gafanhoto - nuvem, praga;
garoto - cambada, bando, chusma;
gato - cambada, gatarrada, gataria;
gente - (em geral) chusma, grupo, multidão, (quando indivíduos reles) magote, patuleia, poviléu;
grão - manípulo, manelo, manhuço, manojo, manolho, maunça, mão, punhado;
graveto - (quando amarrados) feixe;
habitante - (em geral) povo, população, (quando de aldeia, de lugarejo) povoação;
herói - falange;
hiena - alcateia;
hino - hinário;
ilha - arquipélago;
imigrante - (quando em trânsito) leva, (quando radicados) colônia;
índio - (quando formam bando) maloca, (quando em nação) tribo;
instrumento - (quando em coleção ou série) jogo, ( quando cirúrgicos) aparelho, (quando de artes e ofícios) ferramenta, (quando de trabalho grosseiro, modesto) tralha;
inseto - (quando nocivos) praga, (quando em grande quantidade) miríade, nuvem, (quando se deslocam em sucessão) correição;
javali - alcateia, malhada, vara;
jornal - hemeroteca;
jumento - récova, récua;
jurado - júri, conselho de sentença, corpo de jurados;
ladrão - bando, cáfila, malta, quadrilha, tropa, pandilha;
leão - alcateia;
lei - (quando reunidas cientificamente) código, consolidação, corpo, (quando colhidas aqui e ali) compilação;
leitão - (quando nascidos de um só parto) leitegada;
livro - (quando amontoados) chusma, pilha, ruma, (quando heterogêneos) choldraboldra, salgalhada, (quando reunidos para consulta) biblioteca, (quando reunidos para venda) livraria, (quando em lista metódica) catálogo;
lobo - alcateia, caterva;

Resultado de imagem para substantivo coletivo
Manada


manada - elefantes, búfalos, bois
mapa - (quando ordenados num volume) atlas, (quando selecionados) mapoteca;
máquina - maquinaria, maquinismo;
marinheiro - marujada, marinhagem, companha, equipagem, tripulação;
médico - (quando em conferência sobre o estado de um enfermo) junta;
menino - (em geral) grupo, bando, (depreciativamente) chusma, cambada;
mentira - (quando em sequência) enfiada;
mercadoria - sortimento, provisão;
mercenário - mesnada;
nação - (quando unidas para o mesmo fim) aliança, coligação, confederação, federação, liga, união;
navio - (em geral) frota, (quando de guerra) frota, flotilha, esquadra, armada, marinha, (quando reunidos para o mesmo destino) comboio;
nome - lista, rol;
nota - (na acepção de dinheiro) bolada, bolaço, maço, pacote, (na acepção de produção literária, científica) comentário;
objeto - Ver coisa;
onda - (quando grandes e encapeladas) marouço;
órgão - (quando concorrem para uma mesma função) aparelho, sistema;
orquídea - (quando em viveiro) orquidário;
osso - (em geral) ossada, ossaria, ossama, (quando de um cadáver) esqueleto;
ouvinte - auditório;
padre - clero, clerezia;
palavra - (em geral) vocabulário, (quando em ordem alfabética e seguida de significação) dicionário, léxico, (quando proferidas sem nexo) palavrório;
pancada - pancadaria;
pantera - alcateia;
papel - (quando no mesmo liame) bloco, maço, (em sentido lato, de folhas ligadas e em sentido estrito, de 5 folhas) caderno, (5 cadernos) mão, (20 mãos) resma, (10 resmas) bala;
parente - (em geral) família, parentela, parentalha, (em reunião) tertúlia;
partidário - facção, partido, torcida;
partido político - (quando unidos para um mesmo fim) coligação.
professor - corpo docente, professorado, congregação;
quadro - (quando em exposição) pinacoteca, galeria;
querubim - coro, falange, legião;
recruta - leva, magote;
religioso - clero regular;
roupa - (quando de cama, mesa e uso pessoal) enxoval, (quando envoltas para lavagem) trouxa;


Resultado de imagem para substantivo coletivo de pessoas
                        Orquestra - coletivo de músicos

salteador - caterva, corja, horda, quadrilha;
selo - coleção;
serra - (acidente geográfico) cordilheira;
soldado - tropa, legião;
trabalhador - (quando reunidos para um trabalho braçal) rancho, (quando em trânsito) leva;
tripulante - equipagem, guarnição, tripulação;
utensílio - (quando de cozinha) bateria, trem, (quando de mesa) aparelho, baixela;
vadio - cambada, caterva, corja, mamparra, matula, súcia;
vara - (quando amarradas) feixe, ruma;
velhaco - súcia, velhacada.



Fontes;
soportugues.com.br
google.com
normaculta.com.br

domingo, 19 de setembro de 2021

O ator Luís Gustavo, que viveu personagens como Beto Rockfeller, Mário Fofoca e Vavá do programa "sai de baixo", morreu hoje em Itatiba - São Paulo aos 87 anos de idade de câncer no intestino.





O ator nasceu em Gotemburgo na Suécia em 2 de fevereiro de 1934. Era filho de um diplomata espanhol e veio para o Brasil ainda criança.


Beto Rockfeller novela de 1968



O ator era casado com Cris Botelho. O ator tinha dois filhos: Luis Gustavo, de seu relacionamento com Heloísa Vidal; e Jéssica, fruto do casamento com a atriz Desireé Vignolli. Ele deixa também a neta, Marina, e os sobrinhos, os também atores Tato Gabus Mendes e Cássio Gabus Mendes.



Iniciou sua carreira artística como contrarregra através de seu cunhado Cassiano Gabus Mendes, então diretor artístico da TV Tupi.

Pouco tempo depois, já havia participado de diversos filmes, telenovelas e teleteatros até estrelar o anti-herói em Beto Rockfeller de Bráulio Pedroso, considerada a primeira novela moderna no formato que dura até a atualidade. Desde então, consolidou a sua carreira artística atuando em diversas telenovelas e filmes.






Alguns personagens dos mais marcantes de Luis como ator foram o costureiro Ariclenes Almeida/Victor Valentin em TiTi Ti, o músico cego Léo em Te Contei ? e o playboy Ricardo em Anjo Mau, todas escritas por Cassiano Gabus Mendes e o radialista corrupto Juca Pirama em O Salvador da Pátria de Lauro César Muniz. 






Mas o personagem mais memorável do ator foi o atrapalhado detetive particular Mário Fofoca em Els por Elas também de Cassiano, que depois estrelaria com este mesmo personagem um seriado homônimo e o filme As aventuras de Mário Fofoca.

Em 1989 fez uma participação especial muito importante na novela Que rei sou eu ? interpretando o pai do futebol brasileiro Charles Muller.

Durante vários anos, Luis atuou ainda como Vanderlei Mathias, o "Vavá", no programa humorístico dominical da Rede Globo - Sai de baixo.




Fontes:
wikipedia.org
youtube.com
tvefamosos.uol.com.br


sábado, 18 de setembro de 2021

Hoje faz 71 anos da inauguração da primeira emissor de televisão do Brasil.


Assis Chateaubriand proprietário





A primeira emissora de televisão do Brasil, a TV Tupi de São Paulo, era fundada em um dia como este, no ano de 1950. Ela pertencia aos Diários Associados, de Assis Chateaubriand. A Tupi paulista permaneceu como única rede de TV brasileira até o ano seguinte, quando o mesmo grupo fundou a TV Tupi Rio. O monopólio foi quebrado em 1952, com a inauguração da TV Paulista, canal 5 VHF.


Logomarca


Ivan Curi (gaúcho da escolinha do Professor Raimundo) e Hebe Camargo (pioneiros da TV)





A Tupi de São Paulo era transmitida no canal 3 até 1960, quando passou ao canal 4 até o fim das suas atividades, em 18 de julho de 1980, quando todas as concessões da Rede Tupi foram cassadas.
 


Lolita Rodrigues




Um pouco depois do seu fechamento, o empresário Sílvio Santos adquiriu a concessão do canal 4. Surgia assim o SBT São Paulo, geradora do Sistema Brasileiro de Televisão. O prédio onde funcionava a TV Tupi, construído por Assis no alto do Avenida Sumaré, em São Paulo, abriga hoje a MTV Brasil.



Fontes:
historu.uol.com.br
google.com
aordemnaturaldascoisas.blog.sapo.pt

Vamos falar hoje de objeto direto e objeto indireto. O objeto direto e o indireto são termos integrantes da oração que completam o se...