sábado, 29 de junho de 2024

 

Dudu e seu busto no Parque Antártica




Morreu Olegário Tolói de Oliveira, o eterno Dudu, companheiro de Ademir da Guia, da primeira e segunda academias do Palmeiras nas décadas de 60 e 70.

Dudu e Ademir da Guia




Tio do técnico da seleção brasileira, Dorival Jr. Dudu morreu aos 84 anos em consequência de uma infecção abdominal, depois de ter uma fissura na bacia e estar internado no hospital por um mês.

Dudu na seleção brasileira




Dudu, que atuou pelo Verdão entre 1964 e 1976, foi o quarto jogador que mais vezes vestiu a camisa alviverde (615 jogos).

“Ícone das duas Primeiras Academias, grande parceiro do Divino Ademir da Guia e campeão pelo clube como atleta e treinador, Dudu nos deixa um legado sem igual de amor ao #MaiorCampeãoDoBrasil. Em respeito à memória de um dos maiores craques do Alviverde em todos os tempos, a presidente Leila Pereira decreta luto oficial por sete dias. Durante esse período, as bandeiras do Palmeiras, do Brasil e do estado de São Paulo, localizadas em nossa sede social, permanecerão hasteadas a meio-mastro”, informou o Palmeiras.




Academia da década de 1970

Nascido em Araraquara (SP), Dudu, técnico em contabilidade iniciou a carreira futebolística na Ferroviária e também passou por Sevilla, da Espanha, e encerrou a carreira em 1979 pelo Confiança. Foi o volante marcador que complementava o meio-campo da “Academia” ao lado do “Divino” Ademir da Guia. Pelo Verdão, conquistou cinco títulos do Campeonato Brasileiro (dois em 1967, 1969, 1972 e 1973), três Paulistas (1966, 1972 e 1974) e um Torneio Rio-São Paulo (1965).


Palmeiras representando a seleção brasileira
inauguração do Mineirão (1965)
Brasil 3 x 0 Uruguai


Dudu ainda teve longa carreira como treinador, e dirigiu o próprio Palmeiras por um breve período no título paulista de 1976. Também passou por América-RJ,
Desportiva Ferroviária, a Ferroviária e o São-carlense.




Fontes:


uol.com.br
placar.com.br
google.com
tntsports.br

segunda-feira, 17 de junho de 2024

Vamos falar de uma tragédia ocorrida no século XIX no sertão de Pernambuco denominada de Pedra do Reino.




A Pedra do Reino ou Pedra Bonita é a denominação dada ao conjunto de duas pedras paralelas, em formato de torres, com 30 a 33 metros cada uma, localizadas na Serra do Catolé, em São José do Belmonte, Pernambuco. Originalmente, eram denominadas Pedra Bonita, devido à coloração dourada presente nas rochas, no entanto, ficou conhecida como Pedra do Reino após ser palco de um movimento messiânico, inspirado no sebastianismo português, que acreditava que nas pedras estava encantado o reino de Dom Sebastião, que iria desencantar após serem lavadas com sangue, resultando em um massacre com sacríficos em prol da volta do rei português.

Dom Sebastião foi transformado em lenda em Portugal depois de desaparecer na África na Batalha de Alcácer-Quibir. Dom Sebastião não tinha filhos e seu reino passou : sob domínio espanhol, os portugueses sonhavam com a volta do rei que restituiria a nação tomada à força.

Em 1580, instalou-se uma crise sucessória em Portugal. Em 1578, o rei Dom Sebastião I morrera na batalha de Alcácer-Quibir, no Marrocos contra os mouros, no norte da África, não deixando herdeiros. Assumira o trono português, como regente, o cardeal Dom Henrique, seu tio-avô, que morreu em 1580. Extinguia-se com ele a dinastia de Aviz.

Vários candidatos, por ligações de parentesco, apresentaram-se para a sucessão. Felipe II, rei da Espanha, por ser neto de Dom Manuel, o Venturoso, e tio de D. Sebastião, julgava-se o candidato com mais direito ao trono português. Assim, as forças espanholas invadiram Portugal, em 1580, e Felipe II tomou a Coroa portuguesa, unindo Portugal e Espanha. Este fato ficou conhecido como União Ibérica, que se estendeu até 1640.

Portugal tinha sido uma potência entre os anos de 1500 a 1570, principalmente devido ao descobrimento das caravelas, o que permitiu a expansão do país lusitano para várias partes do mundo criando colônias.

A volta de D. Sebastião, segundo a lenda, restauraria esse período de glória.

Passados três séculos essa história chegou ao Brasil, no sertão de Pernambuco.

Pedra do reino



Entre os anos de 1836 e 1838 funcionou no local um arraial de fanáticos que acreditavam na volta do rei Dom Sebastião, mais precisamente que naquelas pedras estava encantado o seu reino. A seita era comandada por um homem chamado João Antônio, que depois da intervenção do padre Francisco Correia abandonou o lugar e deixou como sucessor o seu cunhado João Ferreira.

A seita tinha o formato de um reino e todos tratavam João Ferreira como rei. Tinham costumes e rituais próprios, eram poligâmicos e viviam sem muita higiene ou produção de comida.







Em 16 de maio 1838, João Ferreira, após embebedar os sectários com o que chamavam de "vinho santo", os convenceu de que o reino de Dom Sebastião só desencantaria após ser lavado com sangue de sacrifícios, iniciando assim um massacre que durou 3 dias e resultou na morte de mais de 80 pessoas, vitimando inclusive o líder João Ferreira, após seu cunhado Pedro Antônio, irmão de João Antônio, ter afirmado que Dom Sebastião havia lhe aparecido em sonho e dito que para o desencantamento do reino faltava apenas o sangue do rei João Ferreira. Na verdade, Pedro Antônio queria se vingar pela morte da sua irmã, mulher de João Ferreira, que havia sido sacrificada. 

O massacre só terminou em 18 de maio, após o major Manoel Pereira da Silva ter intervindo e atacado o reino com sua tropa. No ataque, morreram fanáticos e soldados, inclusive 2 irmãos do major. João Antônio, o primeiro líder da seita, foi capturado em Minas Gerais e morto no caminho a Pernambuco, e sua esposa fugiu para Santa Catarina, tendo recebido um indulto do então presidente da província, o Conde da Boa Vista.

Dois meses após o massacre o padre Francisco Correia foi até o local e sepultou os corpos das vitimas. Na ocasião, fez um desenho do cenário que encontrou, para servir de alerta à população, que se encontra preservado no acervo do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico de Pernambuco.

Esse fato de fanatismo desenfreado assemelha-se a outro parecido ocorrido na Guiana Francesa em 1978, onde fanáticos liderados por Jim Jones foram levados ao suicídio em massa, sendo que aqueles que tentaram escapar foram perseguido e mortos.

O escritor Ariano Suassuna, escreveu essa história num livro.

Suassuna iniciou o Romance d'A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta, seu nome completo, em 1958, para concluí-lo somente uma década depois, quando o autor percebeu o que o levou a escrever o romance: a morte do pai, quando tinha apenas três anos de idade – tragédia pessoal presente na literatura de Suassuna, e a redenção do seu "rei" – uma reação contra o conceito vigente na época, segundo o qual as forças rurais eram o obscurantismo (o mal) e o urbano o progresso (o bem).




O livro foi adaptado para TV em 2007, em homenagem aos 80 anos de Ariano Suassuna. Exibida na Rede Globo em 5 capítulos, a minissérie A Pedra do Reino.


Fonte:

wikipedia.org
google.com
multirio.rg.gov.br
guiadoestudante.abril.com.br

quarta-feira, 12 de junho de 2024

Morreu ontem, 11/06/2024, a cantora e compositora francesa, Françoise Hardy.



Françoise Madeleine Hardy, nasceu em Paris em 17 de Janeiro de 1944, durante a ocupação nazista na França.



Em 1961, depois de ler em um anúncio de jornal que a gravadora Vogue estava em busca de novos talentos, resolve fazer um teste. Ela se sai bem, e na avaliação dos produtores da gravadora precisa apenas de aperfeiçoamento vocal. Eles decidem então investir no talento da jovem.


Com despesas pagas pela Vogue, passa a frequentar então o " Le Petit Conservatoire", conservatório de canto dirigido pela cantora Mireille Hartuch. As aulas são, por vezes, veiculadas na TV francesa. São as primeiras aparições de Françoise na televisão, preservadas em vídeo. Nelas a tímida estudante apresenta versões embrionárias de canções que seriam sucesso pouco tempo depois.

Em junho de 1962, Françoise, já contratada, lança seu primeiro EP pela Vogue, dentro do selo " Contact Avec..." que apresentava novos artistas. O disco trazia as canções "J'suis D'Accord", "Oh Oh Cheri", "Tous Les Garçons et les Filles" e "Il Est Parti Un Jour". Surpreendendo a todos, o EP alcança grande sucesso com a canção "Tous les garçons et les filles" de autoria da própria cantora e vende mais de dois milhões de cópias, tornando-se um sucesso internacional. Era o começo do estrelato.

Tous les garçons e le filles 


Em setembro de 1964, Françoise Hardy vem ao Brasil pela primeira vez. Faz shows em São Paulo e no Rio de Janeiro. Curiosamente, nesta viagem a cantora está acompanhada de sua mãe, Madeleine. O fato é relatado pela imprensa brasileira da época.




Em 1967 iniciou uma relação sentimental com o músico Jacques Dutronc, com o qual teve um filho, Thomas Dutronc, em 1973.




Em outubro de 1968 Françoise volta ao Brasil para se apresentar no histórico III Festival Internacional da Canção, no Rio de Janeiro. Defende uma canção de sua autoria, "A Quoi Ça Sert". Na volta à França, grava em francês a canção vencedora do festival, "Sabiá", (La Mesange) de Antônio Carlos Jobim e Chico Buarque de Holanda. O álbum em que esta gravação está presente, "Comment Te Dire Adieu", tem como "faixa título" uma canção estadunidense reescrita e rearranjada por Serge Gainsbourg, que torna-se um dos maiores hits da cantora.

Le mésange


Em 1971 lançou o disco "La Question", resultado de uma colaboração estreita com a cantora e violonista brasileira Tuca. "La Question", de sucesso apenas moderado na época, com o tempo ganhou status de clássico e é reconhecido hoje por muitos críticos e pela própria cantora como o seu melhor trabalho. É um disco repleto de harmonias ricas e suaves, com forte influência da bossa nova. A música título do álbum foi incluída na trilha sonora da novela "Selva de Pedra''.


La question

Outro grande sucesso foi a  música de 1965 '' L´amitie", parte da trilha sonora do filme "Invasões Bárbaras" de 2003.


L´amitié




Em 2018, após anos tratando de um linfoma, o qual a levou ao estado de coma induzido em 2015, lança seu 28° álbum, "Personne D'Autre". O disco, que segundo a compositora trata da finitude e da morte "de maneira simbólica ", tem boa recepção da crítica e público franceses.

Em 2021 Françoise, em entrevista a uma revista semanal francesa afirma estar sofrendo muito com as sequelas do tratamento de câncer e que é a favor do suicídio assistido em casos de doenças incuráveis. A declaração repercute no mundo inteiro. Ainda em 2021, lança na França um novo livro, "Chansons Sur Toi Et Nous" onde conta a história por trás de suas canções e letras.

Em janeiro de 2023 a revista estadunidense Rolling Stone inclui Françoise Hardy em sua lista dos "200 maiores cantores de todos os tempos". A cantora fica 162° lugar. Foi a única artista da França a aparecer na lista e o fato é destaque na imprensa do país.



Françoise morreu em 11 de junho de 2024, em virtude de um câncer de laringe.

Ces dernières années, nous ne communiquions plus avec elle que par mails. Mais elle répondait toujours. Pour son 80e anniversaire, le 17 janvier dernier, nous lui avions demandé ce que nous pouvions lui souhaiter : « Eh bien, étant donné mon mauvais état de santé, si je dois passer de l’autre côté en 2024, j’aimerais, comme tout le monde, que ce soit rapide et pas trop douloureux, même si la douleur de la séparation d’avec mon fils et son père sera infinie. » (Le parisien)

Nos últimos anos, só nos comunicamos com ela por e-mail. Mas ela sempre respondia. No seu 80º aniversário, no dia 17 de janeiro, perguntamos-lhe o que lhe podíamos desejar: “Bom, dado o meu mau estado de saúde, se tiver de passar para o outro lado em 2024, gostaria, como todos, que assim fosse. rápido e não muito doloroso, embora a dor da separação de meu filho e de seu pai seja infinita. "



Fontes:

wikipedia.org
g1.globo.com
uol.com.br
leparisien.fr
youtube.com
google.com 

sexta-feira, 7 de junho de 2024

"Ao verme que primeiro roeu as frias carnes do meu cadáver dedico como saudosa lembrança estas memórias póstumas."

Essa é a dedicatória do autor no clássico Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis.










"Algum tempo hesitei se devia abrir estas memórias pelo princípio ou pelo fim, isto é, se poria em primeiro lugar o meu nascimento ou a minha morte. Suposto o uso vulgar seja começar pelo nascimento, duas considerações me levaram a adotar diferente método: a primeira é que eu não sou propriamente um autor defunto, mas um defunto autor, para quem a campa foi um outro berço; a segunda é que o escrito ficaria assim mais galante e mais novo. Moisés, que também contou a sua morte, não a pôs no introito, mas no cabo: a diferença radical entre este livro e o Pentateuco."
Memórias Póstumas de Braz Cubas p.15



A obra tem início com a declaração da morte de Brás Cubas, cujo narrador e protagonista relata suas memórias após ter sido vítima de pneumonia.

Pertencente a uma família abastada do século XIX, Brás Cubas narra primeiramente sua morte e enterro onde apareceram onze amigos.

Por conseguinte, ele relata diversos momentos de sua vida, desde eventos da sua infância, adolescência e fase adulta.

Ainda no início da obra ele revela suas expectativas com o “emplastro”, um medicamento que contém grande potencial de cura.

Durante sua infância, Brás Cubas comenta sua relação com seu escravo, o negrinho Prudêncio. Como um menino aristocrata, pertencente à classe alta, Brás Cubas esboça a relação que tinha com o garoto desde suas brincadeiras e caprichos.



Na juventude do protagonista, as benesses ficam por conta dos gastos com uma cortesã, ou prostituta de luxo, chamada Marcela, a quem Brás dedica a célebre frase: “Marcela amou-me durante quinze meses e onze contos de réis”. Essa é uma das marcas do estilo machadiano, a maneira como o autor trabalha as figuras de linguagem. Marcela é prostituta de luxo, mas na obra não há, em nenhum momento,  a caracterização nesses termos. Machado utiliza a ironia e o eufemismo para que o leitor capte o significado. Brás Cubas não diz, por exemplo, que Marcela só estava interessada nos caros presentes que ele lhe dava.


Ele ressalta que foi acompanhado ao cemitério por onze amigos. 

" Onze amigos! Verdade é que não houve cartas nem anúncios. Acresce que chovia.". 

Neste trecho, Braz Cubas tenta justifica o número diminuto de pessoas no seu enterro.

Machado nessa época, lastimava-se de suas doenças, e do abandono de muitos amigos e familiares.

Em certo momento da narrativa, Brás Cubas tem seu segundo e mais duradouro amor. Enamora-se de Virgília, parente de um ministro da corte, aconselhado pelo pai, que via no casamento com ela um futuro político. No entanto, ela acaba se casando com Lobo Neves, que arrebata do protagonista não apenas a noiva como também a candidatura a deputado que o pai preparava.

A obra foi publicada em 1881 e inaugura o Movimento do realismo no Brasil.

O livro termina com Brás Cubas narrando o final melancólico de sua vida:


CAPÍTULO CLX / DAS NEGATIVAS

 Entre a morte do Quincas Borba e a minha, mediaram os sucessos narrados na primeira parte do livro. O principal deles foi a invenção do emplasto Brás Cubas, que morreu comigo, por causa da moléstia que apanhei. Divino emplasto, tu me darias o primeiro lugar entre os homens, acima da ciência e da riqueza, porque eras a genuína e direta inspiração do Céu. O caso determinou o contrário; e aí vos ficais eternamente hipocondríacos. Este último capítulo é todo de negativas. Não alcancei a celebridade do emplasto, não fui ministro, não fui califa, não conheci o casamento. Verdade é que, ao lado dessas faltas, coube-me a boa fortuna de não comprar o pão com o suor do meu rosto. Mais; não padeci a morte de D. Plácida, nem a semi demência do Quincas Borba. Somadas umas coisas e outras, qualquer pessoa imaginará que não houve míngua nem sobra, e conseguintemente que saí quite com a vida. E imaginará mal; porque ao chegar a este outro lado do mistério, achei-me com um pequeno saldo, que é a derradeira negativa deste capítulo de negativas: — Não tive filhos, não transmiti a nenhuma criatura o legado da nossa miséria. 

 FIM 


Fontes:

guiadoestudante.abril.com.br
brasilescola.uol.com.br
Assis, Machado - memórias póstumas de Brás Cubas - Ed. Abril 1978
google.com
todamateria.com.br

terça-feira, 4 de junho de 2024

 Hoje vamos falar da enorme necessidade que nós, seres humanos, temos em acreditar em videntes, adivinhos, e profetas.


Uma história fica mais interessante, quanto mais fantasiosa for.

Exemplos estão nas redes sociais, onde alguém faz uma postagem de um fato extraordinário, e sem nenhuma verificação de sua exatidão ele é compartilhado para inúmeras pessoas, que compartilham com outras tantas.

Nas década de 70, em São Paulo, o jornal "Noticiais Populares" se notabilizava por essas matérias fantasiosas.


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Baba Vanga, uma mulher cega da Bulgária, é uma figura mística mundialmente famosa. Apesar da sua morte em 1996, as previsões da vidente e curandeira ainda repercutem no mundo 25 anos depois. Seu reconhecimento global veio após ter supostamente acertado acontecimentos como o acidente nuclear de Chernobyl, a queda da União Soviética, o dia exato da morte do líder russo Josef Stalin e o atentado do 11 de Setembro. 



Baba Vanga



Sem contar com os programas sensacionalistas de TV e rádio; como o precursor deles todos "O homem do sapato branco'' com Jacinto Figueira Jr. dos anos 60, uma espécie de "O povo na TV",e "Aqui e agora"

O Homem do sapato branco

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Aqui e agora


Programas assim fazem muito sucesso até hoje, como fizeram Gil Gomes e Afanázio Jazadji.




Hoje temos o programa Cidade Alerta e Brasil Urgente, que vivem explorando o sensacionalismo, bem como programas como Big Brother Brasil, Teste de fidelidade e muitos outros.


Assim como as previsões de Nostradamus que escreveu suas "Centúrias" no século XVI.
Vejam abaixo:  


O Homem de Roma deixará seu posto
A fé humana se cobrirá com um véu
A morte, então, revelará seu rosto
Enviando rochas e fogo do céu
O Reino de Czar sentirá o primeiro corte
E no mundo todo impedirá a morte
O morto abandonará o caixão
Para devorar a carne do irmão

Atribuem essas previsões à saída do papa Bento XVI, ao meteoro que caiu na Rússia.
Isso corre na internet como verdade, mas de fato Nostradamus nunca escreveu o texto acima.

Suas centúrias foram escritas de forma subjetiva e com muitas metáforas, e os fatos que aconteceram depois de sua morte foram algo "adaptados" para que suas previsões se concretizassem.

Os oráculos existem desde a Grécia antiga, e os seres humanos, na falta de explicações lógicas para os acontecimentos os atribuíam à fantasiosas teorias.

Existe o caso também de Baba Vanga, a vidente cega da Bulgária, à qual se atribui o fim do regime soviético, o desastre de Chernobyl, morte de Stalin, e outras previsões, como o ataque às Torres Gêmeas.

No Brasil, videntes ficaram famosos com suas previsões, nem sempre se concretizadas, como Mãe Dinah, Robério de Ogum, dentre tantos outros.


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O fato é que toda a mídia e a exposição desses acontecimentos e personagens, sugestionam a população em se apegar numa crença, ou numa solução para um problema vivido.

Assim as previsões ganham veracidade, baseadas unicamente na vontade e curiosidade humana, por algo diferente, inexplicável e absolutamente fantástico.


Fontes:
wikipedia.org
e.farsa.com
seuhistory.com
mundoestranho.abril.com.br
oportaldoinfinito.blosgpot.com.br 

Vamos falar hoje de objeto direto e objeto indireto. O objeto direto e o indireto são termos integrantes da oração que completam o se...