O dia 7 de abril do ano 30 é a provável data da morte de Jesus Cristo. Indícios de sua existência foram registrados pelos historiador judeu Flavius Josephus e depois pelos romanos Tácito, Suetônio e Plínio.
"Segundo a tradição" é a expressão usada pelos historiadores quando não têm certeza científica a respeito de determinado acontecimento. Por isso, afirmam que, "segundo a tradição", Jesus de Nazaré foi um judeu da Galileia, nascido quando os romanos dominavam a Palestina, sob o império de Augusto.
Aos 30 anos, ele teria reunido discípulos e apóstolos e começado a anunciar a Boa Nova (o Evangelho, em grego): a realização das profecias sobre o Messias (Cristo, em grego) e a instauração do reinado de Deus sobre o mundo a partir de Israel.
Considerado blasfemo e líder de judeus rebeldes, Jesus teria sido submetido a um processo religioso, acusado de conspirar contra o imperador romano César. Segundo pesquisas recentes, ele teria sido crucificado no dia 7 de abril de 30, em Jerusalém, por sentença de Pôncio Pilatos, procurador da Judeia. A crucificação era a pena mais cruel aplicada no Império Romano.
No mundo romano a crucificação era o castigo dos últimos, ou seja, àqueles que não eram cidadãos romanos, assim como Jesus, Pedro e André. Já Paulo de Tarso, que tinha requerido a cidadania romana, foi morto por decapitação, que segundo os romanos era uma forma mais rápida e digna de ser executado.
Para os discípulos, a vida do mestre não terminou com a execução na cruz no ano 30 (com a idade de 36 ou 37 anos, e não 33, como se crê). "Segundo a tradição", 50 dias após sua morte, durante o período de Pentecostes, eles anunciaram que Cristo ressuscitara e os enviara a pregar por todo o mundo a boa nova da salvação. Essa pequena comunidade de cristãos passou a difundir o cristianismo, transformando-o numa religião mundial.
Os princípios básicos da doutrina cristã têm resistido, ao longo dos séculos, a toda e qualquer especulação a respeito do Jesus "histórico". A fé cristã professa que o Deus revelado a Abraão, a Moisés e aos profetas enviou à Terra seu filho como Messias (Salvador).
Ele nasceu numa família simples, morreu, ressuscitou e enviou o Espírito Santo para permanecer no mundo até o final dos tempos. A mensagem cristã baseia-se no anúncio da ressurreição de Cristo, na garantia de que a salvação é sempre oferecida a todos e no princípio da fraternidade, à semelhança do amor que o próprio Deus dedica aos seres humanos.
Como dissemos acima, isso tudo não têm fontes oficiais ou históricas, são relatos dos Evangelhos permitidos pela Igreja Católica (Marcos, Lucas, Paulo e João).
Entre 30 a 65 d. C, o Jesus Histórico não foi mencionado por nenhum: historiador, filósofo, político e religioso ou poeta greco-romano vindo de fontes neutras. Uma pessoa que fazia prodígios reservados aos deuses, como milagres, multiplicação de comidas, curas, morreu e ressuscitou dentre os mortos.
Fazendo tudo isso e ninguém ter escrito nada a respeito é estranho. A grande maioria dos cristãos cita que Flávio Josefo (37 a 100 d. C), ao escrever “A História dos Judeus”, comentou sobre vida de Jesus. O problema é que Josefo escreveu sua obra 60 anos após a morte de Jesus . O seu livro teve acréscimos feitos por Eusébio de Cesárea, no século IV d. C. Suetônio e Tácito não eram contemporâneos de Jesus, mas, em suas obras, há passagens breves sobre Cristo, que foi chamado de: “Crestos”
Suetônio cita que na época do Imperador Cláudio (41-54 d. C): “como os judeus se revoltaram continuamente por instigação de certo Cresto, expulsou-os de Roma” (SUETÔNIO, 2003, p. 206). Há os historiadores contemporâneos de Jesus, como Plínio, o Velho (23-79 d. C), Filo (10 a. C-50 d. C), Petrônio (27-66 d. C), Plutarco (46-126 d. C) e Sílio Itálico (25-101 d. C). Contudo, nenhum deles escreveu algum tratado sobre a vida de Jesus. Na verdade, os cristãos apenas compuseram a História devido ao incêndio em Roma em 64 d. C. Dos 14 bairros que existiam apenas 4 ficaram intactos (TÁCITO, Livro XV). De acordo com Tácito, houve um boato entre os romanos que Nero incendiou a cidade.
Jesus de Nazaré, segundo historiadores foi um profeta que pregava o Evangelho do Antigo Testamento, mas não existem provas que ele teria sido o Cristo (Messias).
Vários profetas previam a chegada de um Messias, como Zacarias, Isaías, Jeremias, Miqueias e João Batista.
Tudo os que creem tem é a sua fé a tradição secular da existência de Jesus Cristo.
Fontes:
romapravoce.com
dw.com/pt
nuceldoconhecimento.com.br
a12.com
google.com
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