Os 18 do Forte.
Em 5 de julho de 1922, deu início a chamada revolução tenentista com a revolta do Forte de Copacabana.
Tenentes Eduardo Gomes, Mário Tamarindo Carpenter, Newton Prado, o civil Otávio Correa e um soldado não identificado. Foto: Zenóbio Couto.
A revolta dos 18 do Forte foi um movimento político-militar, considerado o primeiro grande marco do movimento tenentista. O nome desse acontecimento está associado ao número de pessoas que resistiram até o fim do confronto: 17 militares e 1 civil.
Octavio Corrêa, ginete, (pessoa que cavalgava bem), brasileiro muito rico e que fazia sucesso em Paris, estava à frente dos rebeldes militares da revolta do forte de Copacabana. Trajando chapéu, terno e gravata levava o fuzil na mão quando apenas 18 heróis enfrentaram oito mil militares, em 1922.
A revolta iniciou em 5 de julho de 1922 e foi encerrada no dia seguinte, na cidade do Rio de Janeiro, então capital do Brasil. O palco principal da revolta foi o Forte de Copacabana.
Nessa data, tenentes do Exército Brasileiro se organizaram em oposição ao governo recém-empossado de Artur Bernardes e ao processo eleitoral vigente.
Os militares estavam insatisfeitos com a República, controlada pelas oligarquias agrárias de Minas Gerais e São Paulo — a conhecida política do café com leite, em que o poder estava centralizado nas mãos dos cafeicultores e fazendeiros e mineiros e paulistas se alternavam no governo.
O movimento foi liderado pelo tenente-coronel Euclides Hermes da Fonseca, filho do Marechal Hermes da Fonseca.
No dia 5 de julho, o Forte de Copacabana foi bombardeado fortemente a mando do governo. Euclides Hermes da Fonseca e Siqueira Campos receberam um telefonema do Ministro da Guerra, solicitando a rendição do militares. Dos 301 militares que estavam no forte, renderam-se 272. O capitão Euclides Hermes saiu do forte para negociar com o Ministro da Guerra, e acabou sendo preso. Os que permaneceram no forte sob o comando do tenente Siqueira Campos, não bombardearam a cidade como o plano inicial, mas saíram em marcha pela Av. Atlântica, porém alguns militares abandonaram a revolta e restaram apenas 18 militares. No fim da marcha, os tenentes Siqueira Campos e Eduardo Gomes ficaram feridos além de dois soldados, o restante morreu em combate desigual.
A revolta, no entanto, encadeou outras revoltas, que levaram ao golpe de 1930, onde Getúlio Vargas tomou o poder, iniciando o Estado Novo e a ditadura Vargas (1930-1945).
Fontes:
infoescola.com
ead.pucpr.br
google.com
amazon.com.br
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