quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

Vamos falar hoje do navegador e explorador português, Vasco da Gama.



Vasco da Gama



Vasco da Gama (1469 - 1524) foi um navegador, explorador e administrador português. Possui grande importância nas navegações portuguesas na época dos descobrimentos e conquistas.

Vasco da Gama nasceu em 1469 em Sines, na região do Alentejo, Portugal. Filho de Estêvão da Gama e Isabel Sodré, sua família era nobre e abastada.


Foi nomeado, pelo rei Dom Manuel I, comandante da frota que saiu da Europa e chegou às Índias, estabelecendo uma nova rota marítima para o Oriente, contornando a costa africana pelo Cabo da Boa Esperança.





Essa empreitada representou uma das mais importantes viagens na época das Grandes Navegações, o que resultou no domínio das rotas comerciais pelos portugueses.

Esses navegadores, pela coragem e audácia, podem ser comparados aos primeiros homens que foram ao espaço como Yury Gagarin.

Enfrentaram o desconhecido, e colocaram suas vidas em risco.



Quando Vasco da Gama tinha cerca de dez anos, esses planos de longo prazo estavam perto de ser concretizados: Bartolomeu Dias tinha retornado de dobrar o Cabo da Boa Esperança, depois de explorar o "Rio do Infante" (Great Fish River, na atual África do Sul) e após ter verificado que a costa desconhecida se estendia para o nordeste.

Em simultâneo foram feitas explorações por terra durante o reinado de D. João II de Portugal, suportando a teoria de que a Índia era acessível por mar a partir do Oceano Atlântico. Pero de Covilhã e Afonso Paiva foram enviados via Barcelona, Nápoles e Rodes até Alexandria, porta para Aden, Ormuz e Índia.

Faltava apenas um navegador comprovar a ligação entre os achados de Bartolomeu Dias e os de Pero da Covilhã e Afonso de Paiva, para inaugurar uma rota de comércio potencialmente lucrativa para o Oceano Índico. A tarefa fora inicialmente atribuída por D. João II a Estevão da Gama, pai de Vasco da Gama. Contudo, dada a morte de ambos, em Montermor-o-Novo em julho de 1497 o comando da expedição foi delegado pelo novo rei D. Manuel I de Portugal para Vasco da Gama.
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Em 1497, partiu de Lisboa uma frota de quatro caravelas. O objetivo era tornear África e, atravessando um oceano desconhecido, alcançar a Índia, o território onde abundavam as cobiçadas especiarias.



Em Julho de 1499, Dom Manuel I enviou, alvoroçado, uma carta aos Reis Católicos. No documento, informava-os que um fidalgo da sua corte, chamado Vasco da Gama, acabara de regressar a Lisboa depois de uma viagem de dois anos através do oceano, na qual “encontrara e descobrira a Índia e outros reinos e senhorias vizinhas”.

A viagem de Vasco da Gama foi uma das grandes gestas (narração de eventos) dos Descobrimentos europeus. A expedição respondia a uma motivação prática: pretendia alcançar o lucrativo mercado das especiarias e controlar o comércio das mais cobiçadas mercadorias do Extremo Oriente: canela, gengibre, açafrão, noz-moscada, cravinho… A rota comercial era então controlada pelos mercadores italianos de Génova e Veneza e atravessava enormes distâncias através do Egito, encarecendo o preço das especiarias à chegada aos mercados. A situação, aliás, agravou-se a partir da conquista de Constantinopla pelos otomanos em 1453.

Assim, Vasco da Gama seguiu a rota desbravada ao longo de setenta anos por vários navegadores portugueses, rodeando o continente africano e entrando no Índico pelo cabo da Boa Esperança.

Vasco da Gama é homenageado no famoso "Os Lusíadas" nos Cantos II, III, IV, V, VI, VII, VIII e IX.


Canto VII

Já se viam chegados junto à terra
Que desejada já de tantos fora,
Que entre as correntes Indicas se encerra
E o Ganges, que no Céu terreno mora.
Ora sus, gente forte, que na guerra
Quereis levar a palma vencedora:
Já sois chegados, já tendes diante
A terra de riquezas abundante!



Canto IX

Tiveram longamente na cidade,
Sem vender-se, a fazenda os dous feitores,
Que os Infiéis, por manha e falsidade,
Fazem que não lha comprem mercadores;
Que todo seu propósito e vontade
Era deter ali os descobridores
Da Índia tanto tempo que viessem
De Meca as naus, que as suas desfizessem.




Fontes:

wikipedia.org
google.com
todamateria.com.br
odia.ig.com.br
nationalgeographic.pt







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