segunda-feira, 15 de dezembro de 2025

Vamos falar hoje da peça de Moliere, O Burguês Fidalgo (Le Bourgeois Gentilhomme).






Molière, nome artístico de Jean-Baptiste Poquelin, nasceu em Paris, França, no dia 15 de janeiro de 1622 - 17 de fevereiro de 1673).


O burguês fidalgo foi composta em Chambord , um castelo no Vale de Loire, França, em outubro de 1670. Foi encenado em Paris pela primeira vez em 23 de novembro de 1670.



ATO I cena 2

O Sr. Jourdain:

E então, senhores ? Como é ? Não me mostrarão a patuscadazinha ?

 O mestre da dança : 
 Como ? Que patuscadazinha ?

Sr, Jourdain :

O...a....como lhe chamam ? O tal prólogo, ou diálogo, de canção e de dança

Mestre de Dança:

Ah! ah!

Mestre da Música: 

Como vê Vossa Excelência, estamos preparados.




Monsieur Jourdain é um burguês de meia-idade cujo pai enriquecera como mercador de tecidos. O tolo Monsieur Jourdain tem agora um objetivo na vida – sair da classe média e ser aceito como um fidalgo na aristocracia. Para isso, ele ordena novas roupas suntuosas, se deliciando quando o ajudante do alfaiate ironicamente o trata como “Vossa Excelência”. Além disso, apesar da sua idade, ele também se aplica em aprender as artes que deveriam ser dominadas por um aristocrata: dança, música, esgrima e Filosofia. Durante suas aulas, Monsieur Jourdain se comporta tolamente, para desgosto dos professores que contratara. Por exemplo, sua lição de Filosofia se transforma numa aula básica sobre linguagem, e ele se mostra agradavelmente surpreso ao descobrir que falara prosa toda sua vida sem saber.



Ato III - Cena 12

Sra. Jourdain:

Que significa essa história de fidalgo ? Acaso descendemos nós da costela de S.Luís ?

Sr. Jourdain :

Cale-se mulher: já vejo onde quer chegar.

Sra. Jourdain:

Não descendemos da boa burguesia ?

Sr. Jourdain :

Que mania de caluniar os outros.

Sra. Jourdain:

Seu pai não era mercador, como o meu ?


Madame Jourdain, sua sensível esposa, percebe que seu marido está se tornando ridículo e insiste para que ele volte à sua velha e despretensiosa vida burguesa, mas ele não lhe dá ouvidos. Um nobre falido e parasita chamado Dorante tinha se aproximado de Monsieur Jourdain. Ele secretamente despreza aquele burguês bobo, mas alimenta seus delírios aristocráticos, fazendo assim com que Monsieur Jourdain pague suas dívidas. Os sonhos de ascensão social de Monsieur Jourdain aumentam cada vez mais. Ele se imagina casando com a Marquesa Dorimene e casando sua filha Lucille com algum nobre. No entanto, Lucille está apaixonada pelo burguês Cléonte e, é claro, Monsieur Jourdain se recusa a dar sua permissão para que os dois se casem.

Ato IV - Cena 3

Covielle :

Sim, senhor. Fui grande amigo do finado pai de Vossa Excelência.

Sr. Jourdain:

Do finado meu pai !

Covielle:

Sim , senhor. Um honradíssimo fidalgo.

Sr Jourdain :

E conheceu como fidalgo ?

Covielle: 

Sem dúvida.

Sr. Jourdain:

Há uns pataratas que querem convencer-me de que era um mercador.

Covielle: 

Ele, mercador ? Pura calúnia, nunca o foi.

Com a ajuda do seu criado Covielle, Cléonte se disfarça e se apresenta a Monsieur Jourdain como o filho do Sultão da Turquia. Monsieur Jourdain fica radiante de alegria e rapidamente consente que sua filha se case com um príncipe estrangeiro. Ele fica ainda mais feliz quando o falso príncipe turco o informa que, na qualidade de pai da noiva, ele também será agraciado com um título de nobreza numa cerimônia especial. A peça termina com esta ridícula cerimônia, cheia de salamaleques sem significado.

Ato IV - última cena:

Covielle à parte:

Há uma hora, que estamos lhe fazendo sinais. Não vê que tudo isso se preparou apenas para podermos ajustar-nos às fantasias e seu marido, que o estamos enganando sob esse disfarce, e que o próprio Cléonte é o filho do Grão-Turco ?

Sra. Jourdain:

Ah, ah.

Covielle:

E que eu, Covielle, sou o trugimão ? 

Sra. Jourdain:

Ah! Sendo assim, capitulo.



Fontes:

wikipedia.org
google.com
paginadoricardo.wordpress.com
ebiografia.com
O burguês fidalgo - Abril cultural - 1980 - trad. Millôr Fernandes

sexta-feira, 12 de dezembro de 2025




Nikolai Gogol (1809-1852) foi um escritor russo. Sua obra situa-se no estilo do Realismo da literatura russa, apesar de alguns trabalhos apresentarem características do Surrealismo. Sua principal obra foi “Almas Mortas” - considerada a primeira novela russa moderna. Destacam-se também "Diário de um Louco" e "Nariz".

Nikolai Vassilievitch Gogol nasceu em Velyki Sorotchintsi, no Império Russo, na região da atual Ucrânia, no dia 31 de março de 1809. Sua nacionalidade hoje é reivindicada tanto pela Rússia quanto pela Ucrânia.

Filho de um pequeno proprietário de terras, com 12 anos foi estudar na província de Nizhin. Com 16 anos perdeu o pai. Com 19 anos mudou-se para São Petersburgo, onde encontrou um modesto emprego em um escritório ministerial.

Desde jovem desejava escrever textos para o teatro. Tentou uma vaga de professor de história na Universidade de São Petersburgo, onde conheceu Alexandre Púchkin, um destacado escritor russo que exerceu forte influência em seus futuros trabalhos.

A distância de sua cidade natal lhe inspirou suas primeiras obras, Noites na Fazenda de Dikanka (1831), Arabescos (1835) e Mirgorod.

A obra Arabescos começou a definir-se como um dos principais temas do escritor, o da humilhação da pessoa submetida a uma organização social coercitiva e esmagadora.

Já Mirgorod, que é a continuação de sua primeira obra, se compõe em quatro histórias, das quais a mais famosa é Taras Bulba, uma narrativa inspirada nas tradições cossacas, em que Gogol conta a luta de seus conterrâneos contra os poloneses.
Diário de Um Louco

Em 1835, Gogol resolveu abandonar a universidade para se dedicar exclusivamente à literatura. Nesse mesmo ano, publicou Diário de Um Louco, que conta uma aventura invulgar vivida por um funcionário atormentado e perdido de amores pela filha do patrão.



A obra mistura o real e o fantástico, o normal e o patológico, o razoável e o delírio, a ponto de ver o sofrimento do ser humano e a quem a identidade vai se estilhaçando com rapidez e intensidade.

O Inspetor Geral




Em 1836 publicou a peça O Inspetor Geral, uma comédia que satiriza a corrução dos funcionários do estado, o que provocou a indignação da plateia de burocratas e burgueses.

Gogol foi incompreendido, tendo sua obra censurada, o que o obrigou a abandonar temporariamente a Rússia. Iniciou uma viagem pela Europa. Foi para a Alemanha e França e finalmente se instalou em Roma. Em 1837 ficou profundamente abalado com a morte do amigo Púchkin.


Almas Mortas




Em 1842, em Roma, Gogol conclui a redação do primeiro volume de Almas Mortas, sua principal obra. O romance apresenta um quadro desalentador das condições de vida na Rússia rural.

Sarcasticamente, Gogol mistura o cômico, o absurdo e o trágico, revelando o pessimismo inerente à personalidade do escritor.

Inspirado na A Divina Comédia, de Dante Alighieri, quando terminou a obra, frustrou-se porque só conseguiu criar o Inferno, sem incluir o Purgatório e o Paraíso.



Fontes:

wikipedia.org
ebiografia.com
google.com

quinta-feira, 11 de dezembro de 2025



Vamos falar hoje da obra Tristão e Isolda.




Fruto de mitos celtas da Idade Medieval transmitidos por via oral entre os povos celtas e normandos, conta e história do cavaleiro Tristão da Cornualha, península da Grã Bretanha, e a princesa escocesa Isolda.










Órfão de pai e mãe desde cedo, Tristão foi criado pelo cavaleiro Rohalt, quem achava ser seu verdadeiro pai. É sequestrado por comerciantes irlandeses e abandonado na Cornualha.




Seu pai adotivo o localiza e conta toda a verdade para ele. Tristão descobre também que o rei da Cornualha é seu tio Marco da Cornualha.










Seu tio Marco está noivo da bela Isolda, mas o rei tem uma dívida com Moholt, um cavaleiro, que segundo alguns textos é irmão de Isolda. Nessa dívida todos os anos o rei deve enviar ao guerreiro Moholt 300 jovens castos, 150 rapazes e 150 donzelas.

Para livrar o tio dessa infame dívida Tristão aceita duelar com Moholt e o mata, sendo ferido por ele com uma lança envenenada.



Nesse ponto a lenda se assemelha com Édipo Rei de Sófocles que mata a Esfinge para livrar Tebas de uma dívida semelhante e depois descobre que o rei de Tebas Laio e a rainha Jocasta são seus pais verdadeiros.










Ferido e moribundo com o veneno, Tristão vai para a Escócia para morrer. Lá, ele é ajudado pela princesa Isolda, sem saber tratar-se da noiva de seu tio Marco.

Tristão é encarregado de trazer a noiva para a Cornualha, e na viagem de volta se apaixonam. (semelhante a lenda de Lancelot e Guinevere, do Rei Arthur).



Isolda casa com Marco, mas a paixão arrebatadora por Tristão faz com que ambos virem amantes.









No final o casal é descoberto e Tristão foge e se casa com outra mulher, filha do Duque da Bretanha, também chamada Isolda, a das mãos brancas.

Tristão é novamente ferido em combate e pede a sua amada Isolda, a loura, que o socorra.



Combinam que se o navio que vier da Cornualha estiver com velas brancas, é um sinal que Isolda está nele, se vier com velas pretas, porém, significa que Isolda não vem.

Enciumada, Isolda, a das mãos brancas, manda o barqueiro estender velas negras, e diz a Tristão que sua amada Isolda, a loura está morta. Desesperado Tristão toma um veneno e morre. Isolda chega e ao vê-lo estendido no chão o beija apaixonadamente, sorvendo parte do veneno e morrendo também. (Essa passagem lembra o clássico de Shakespeare : Romeo e Julieta)

Essa linda e triste história de amor inspirou vários artistas durante vários séculos.
Em 2006 chegou aos cinemas uma nova versão, Tristan & Isolde, produzida por Ridley Scott, estrelada por James Franco e Sophia Myles.







Tristão e Isolda - trailer










Richard Wagner compôs a ópera Tristão e Isolda baseado na história.





Tristão e Isolda - Wagner









Fontes:

wikipedia.org
google.com
youtube.com
todamateria.com.br
infopedia.pt
infoescola.com

quarta-feira, 10 de dezembro de 2025


Hoje iremos falar de uma das maiores obras literárias de todos os tempos "A Divina Comédia" do escritor italiano Dante Alighieri.






Escrita originalmente no dialeto toscano, em princípio chamava-se somente "Comédia", mais tarde recebeu o nome de "Divina Comédia".
Escrita no século XIV, (entre 1307 e 1321)  é dividida em três partes:

Inferno, Purgatório e Paraíso.




Cada uma das três partes do poema está dividida em cantos e esses em tercetos (com três versos).
A composição da obra está baseada na simbologia do número três, representando a Santíssima Trindade.

1 Nel mezzo del cammin di nostra vita
2 mi ritrovai per una selva oscura
3 ché la diritta via era smarrita.

4 Ahi quanto a dir qual era è cosa dura
5 esta selva selvaggia e aspra e forte
6 che nel pensier rinova la paura!

7 Tant'è amara che poco è più morte;
8 ma per trattar del ben ch'i' vi trovai,
9 dirò de l'altre cose ch'i' v'ho scorte

10 Io non so ben ridir com'i' v'intrai
11 tant'era pien di sonno a quel punto
12 che la verace via abbandonai.

Da nossa vida, em meio da jornada,
Achei-me numa selva tenebrosa,
Tendo perdido a verdadeira estrada.

Dizer qual era é cousa tão penosa,
Desta brava espessura a asperidade,
Que a memória a relembra inda cuidosa.

Na morte há pouco mais de acerbidade;
Mas para o bem narrar lá deparado
De outras cousas que vi, direi verdade.

Contar não posso como tinha entrado;
Tanto o sono os sentidos me tomara,
Quando hei o bom caminho abandonado.



Possui três personagens principais: Dante que personifica o homem, Beatriz, sua amada, que personifica a fé, e poeta Virgílio que personifica a razão.




Os conceitos da Igreja Católica, sobre Inferno, Purgatório e Paraíso, devem-se, em parte, à obra de Dante Alighieri.

Devido a época em que foi escrita, a Idade Média, a obra apresenta uma série de mitologias e crenças comuns àquela época.
Começa falando da Terra está no centro de uma sucessão de círculos concêntricos, onde o meridiano onde está Jerusalém, seria o local onde Lúcifer caiu na Terra, jogado do paraíso, sendo que lá ficava o Inferno.
O Inferno, portanto corresponderia a depressão do Mar Morto.






O purgatório e o paraíso fazem parte desses círculos que rodeiam a Terra.


Dante é guiado pelo poeta Virgílio, autor de "a Eneida", para o Inferno, que tem nove círculos.
Entre o vestíbulo e o primeiro círculo do Inferno fica o rio Aqueronte, que junto com o Estige, Cocito e Flegeton, são os principais rios que levam ao Inferno. Lá eles encontram o barqueiro Caronte, que conduz as almas em seu barco.
Por estar ainda vivo, Dante era muito pesado para viajar no barco de Caronte, que teve de ser persuadido por Virgílio, a levá-lo.




Caronte



Eles chegam ao limbo, o primeiro dos círculos do Inferno. Lá é onde ficam aqueles que não acreditam em Cristo, ou que nasceram antes de Jesus Cristo, ou ainda aqueles que não foram batizados. Lá Dante encontrou Homero.


O Limbo fica suspenso entre o paraíso e o Inferno.






No segundo circulo ficam o luxuriosos, que sofrem com tempestades de vento.


No terceiro círculo ficam os gulosos, que são vigiados pelo cão de três cabeças, Cérbero.




Cérbero



No quarto, ficam os avarentos empurrando pesos enormes


No quinto, ficam os raivosos, irascíveis, que se enfurecem à toa, junto aos insolentes e soberbos, envoltos num pântano de lama ardente do Estige.


Para atravessar esse pântano eles pegam carona na boleia do demônio Etagias, que os deixa na cidade de Dite, com suas muralhas de fogo, e que está na parte mais profunda do Inferno.


Os demônios não querem permitir a entrada de Dante e Virgílio, porque Dante não está morto. Então aparecem as rês fúrias e a Medusa, que petrifica quem olha para seus olhos. Eles conseguem entrar por ordem de uma divindade.




A expressão "Vá para os quintos do Inferno" vêm da Divina Comédia, na travessia para Dite.




No sexto círculo, em sua viagem por Dite eles encontram os hereges, os violentos contra si mesmos (suicidas) que são transformados em árvores, e os esbanjadores que são perseguidos por cadelas ferozes e famintas.


No sétimo círculo ficam os violentos contra Deus, e os agiotas, que são castigados por chuva de fogo.






Saindo do sétimo circulo eles encontram um abismo, intransponível. Eles são então transportados por um ser alado, que os leva até o fundo do precipício, onde eles encontram o oitavo círculo.






O oitavo circulo é rodeado por dez fossos, que são ligados por pontes. A tortura aqui é muito maior e os pecados também. Esses fossos são guardados por três gigantes acorrentados.


No nono e último círculo, não há fogo, mas frio. Lá ficam os traidores: Judas, Brutus, Cássio Longino (Brutus e Cássio foram os principais conspiradores contra Júlio César.
Lúcifer está lá e devora os três.




Cassio e Brutus




Eles finalmente chegam ao centro da Terra, e vislumbram o Cruzeiro do Sul, que mostra que o paraíso fica ao Sul do Equador. A frase não existe pecado do lado debaixo do Equador, pode se referir que não existe pecado porque lá está o paraíso.
Outra explicação é que no século XVI foi traçado uma linha de amizade, dividindo a Terra em Norte e Sul. Do lado Norte ficava a Europa, berço da civilização, com leis, e regras, e religiões. Abaixo no lado Sul ficavam os povos indígenas que vivam sem a lei impingida pelos homens e pela igreja.


Para chegar ao Paraíso era preciso chegar ao Purgatório.


O Purgatório era onde os pecadores arrependidos expiavam seus pecados, na espera de passar para o Paraíso.
Cada um dos sete círculos que compõem o Purgatório, representam os sete pecados capitais.







Orgulho, Inveja, Ira, Preguiça,Avareza, Gula e Luxúria.


O avarento e o pródigo estão no mesmo estágio do Purgatório, pois o avarento supervaloriza o dinheiro e o pródigo o desperdiça.


Dante se despede de Virgílio, pois este não pode entrar no paraíso por ser pagão.


Dante encontra a sua amada Beatriz, que o leva até o rio Lete. Quando Dante bebe da água desse rio sua memória é apagada, e seus pecados são redimidos.


Dante e Beatriz

Dante diz que: ``Quando as crianças descobrem o valor do dinheiro, elas perdem o Paraíso. Só existem duas maneiras de resgatar esse Paraíso; através do Amor e da Poesia.´´

Ele é guiado pelo Poeta Virgílio, pelo Inferno e Purgatório. Quando chega no Paraíso, Virgílio não pôde entrar por ser pagão. Então Dante é guiado por seu Amor, Beatriz.

Existe uma outra lenda que diz que o Paraíso fica entre o Tigre e o Eufrates, quando ele vê o rio ele julga ser o Tigre. Finalmente ele chega ao Paraíso.




O Paraíso é composto de sete céus móveis, cada um deles corresponde a um planeta.
Como no modelo cosmológico de Ptolomeu
O primeiro é a Lua, depois Mercúrio, Vênus, Sol, Mate, Júpiter e Saturno. Em cada um deles Dante é abençoado e então vai ao encontro de Deus. Isso ele só consegue por intercessão da Virgem Maria e com a ajuda de São Bernardo.


Beatriz tem uma importância muito grande na obra de Dante, ela é a fé a que lhe dá ânimo para empreitada até os Infernos, para isso ela pede ajuda de Virgílio que representa a razão.
Beatriz é o divino, da religiosidade.


Dante alcançou o Paraíso pela fé em Beatriz, e foi guiado pela razão que vinha de Virgílio.

O poema é repleto de significados, sendo que para alcançar o Paraíso, ou seja Deus, Dante é atormentado e precisa passar pelas agruras do Inferno e do Purgatório.

Era uma forma da sociedade e da Igreja dizer que o sofrimento leva à plenitude e à salvação.




Dante e Beatriz




Dante e Virgílio






Fontes:


wikipedia.org.
ebooksbrasil.org
stelle.com.br
todamateriaq.com.br
brasilescola.uol.com.br

terça-feira, 9 de dezembro de 2025

 Cuba





A ilha de Cuba era habitada por várias culturas ameríndias antes da chegada do explorador Cristóvão Colombo em 1492. Após a sua chegada, a Espanha conquistou Cuba e nomeou governadores espanhóis para governar em Havana (Uma das hipóteses do nome Havana, é uma palavra de origem do idioma Taina, que significa pradaria ou savana). Os administradores em Cuba estavam sujeitos ao vice-rei da Nova Espanha e às autoridades locais de Hispaniola.

A origem do nome é incerta, mas alguns atribuem aos povos nativos da ilha, o taino, que significa; terra fértil, lugar central ou grande lugar. Existem hipóteses que o nome veio do árabe, quba, que significa cúpula.




Os primeiros habitantes humanos conhecidos de Cuba habitaram a ilha no 4º milênio a.C.  O sítio arqueológico cubano mais antigo conhecido, Levisa, data de aproximadamente 3.100 aC. Uma distribuição mais ampla de locais data de depois de 2.000 aC, mais notavelmente representada pelas culturas Cayo Redondo e Guayabo Blanco do oeste de Cuba. Essas culturas neolíticas usavam ferramentas e ornamentos de pedra e conchas, incluindo os gladiolitos em forma de adaga. As culturas Cayo Redondo e Guayabo Blanco viviam um estilo de vida de subsistência baseado na pesca, caça e coleta de plantas silvestres.

Povos originário de Cuba

Os indígenas guanahatabey, que habitaram Cuba durante séculos, foram levados para o extremo oeste da ilha pela chegada de ondas subsequentes de migrantes, incluindo os taínos e os ciboneis. Essas pessoas migraram para o norte ao longo da cadeia de ilhas do Caribe. Os taínos e ciboneys faziam parte de um grupo cultural comumente chamado de aruaques, que habitava partes do nordeste da América do Sul antes da chegada dos europeus. Inicialmente, estabeleceram-se no extremo leste de Cuba, antes de se expandirem para oeste através da ilha. Inicialmente, estabeleceram-se no extremo leste de Cuba, antes de se expandirem para oeste através da ilha. O clérigo e escritor dominicano espanhol Bartolomé de las Casas estimou que a população taíno de Cuba atingiu 350.000 no final do século XV. Os taínos cultivavam a raiz da mandioca, colhiam e assavam para produzir tapioca. Eles também cultivavam algodão e tabaco e comiam milho e batata doce.





O país apresenta uma das maiores taxas de alfabetização do mundo, com 99,8% de seus habitantes sabendo ler e escreve. Além disso, a taxa de mortalidade infantil é inferior a de muitos países desenvolvidos.

Outros dois dados que chamam a atenção é a expectativa de vida do país, que alcança a média dos 79,39, segundo senso de 2014. O IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é igualmente considerado alto, alcançando 0,777 no ano de 2017. Confira mais alguns dados sobre Cuba:Nome oficial: República de Cuba.

Capital: Havana.
População: 11,3 milhões de habitantes (de acordo com estimativa realizada em 2018).
Área: 110.861 km².
Moeda: Peso.
Nacionalidade: cubana.
Data nacional: 1º de janeiro – Revolução Cubana.
Governo: República Socialista Marxista-Leninista Unitária (Regime de Partido Único).
Divisão administrativa: 15 províncias e uma municipalidade especial.








Cuba sofre um embargo por parte dos Estados Unidos desde 1960. 
No dia 1° de janeiro de 1959, uma unidade do exército rebelde entrou em Havana, marcando o triunfo da Revolução Cubana liderada por Fidel Castro e a derrubada do ditador Fulgêncio Batista.





O fato aconteceu pouco mais de dois anos depois da chegada dos primeiros revolucionários a Cuba a bordo do iate Granma, que foi seguida pela luta armada na Sierra Maestra. O triunfo da revolução gerou confusão e expectativas em toda a região.

Antes da revolução, Cuba era um quintal dos EUA, que investiam em Cassinos, boates, bares e prostituição.

Em 1960, Cuba iniciou uma onda de nacionalizações que afetou os negócios norte-americanos na ilha em um valor de US$ 1 bilhão, incluindo terras e refinarias de açúcar.

Com a morte de Fidel Castro em 25 de novembro de 2016, o poder foi passado para seu irmão, Raul Castro. O presidente atual de Cuba é Miguel Dia Canel

Fontes:

wikipedia.org
significados.com
google.com
todoestudo.com
cnnbrasil.com.br
bbc.com

segunda-feira, 8 de dezembro de 2025

 Palavras Homógrafas e Homófonas.




Algumas palavras só são identificadas de acordo com o contexto em que estão inseridas, pois às vezes possuem escritas iguais, às vezes sons ou mesmo escrita e som.

Chamamos de homônimas as palavras que apresentam a mesma fonética, mas semântica diferenciada. Vejamos:

Homófonas (homo: mesmo; fono: som) - pronúncias iguais, grafias diferentes.

Exemplos: A sessão foi ótima. (de cinema)
Esta seção da loja é só para mulheres. (departamento)

Vamos fazer uso do bom senso. (juízo)
O censo obteve bons resultados. (conjunto de dados estatísticos)

Homógrafas (homo: mesmo; grafia: escrita) - escritas iguais, sons diferentes.

Exemplos: Eu gosto de você. (verbo)
Meu gosto é diferente do seu. (substantivo)

A força não é maior que a sabedoria. (substantivo)
Não é ele quem força a tranca para fechar a porta! (verbo)

Homônimos perfeitos – grafia e pronúncia iguais.

Exemplos: Vocês verão prosperidade em todos os sentidos! (verbo)
O verão deste ano está chuvoso! (substantivo)

Eu cedo, mas você também tem que ceder! (verbo)
Deus ajuda quem cedo se levanta! (advérbio de tempo)

"Palavras parônimas são pares de palavras que têm escrita e grafia quase iguais, ligeiramente diferentes; portanto, parônimos são quase homônimos, com pequenas diferenças.


Veja nos exemplos a seguir:


comprimento - medida de algo de uma extremidade à outra


cumprimento - ação de cumprimentar alguém


descrição - ato de descrever


discrição - qualidade de quem é discreto, reservado


eminente - aquilo que se destaca


iminente - prestes a acontecer


inflação - aumento generalizado de preços


infração - violação de uma lei ou regra


vultoso - que tem muito volume


vultuoso - algo que é grande ou avantajado, geralmente usado para descrever uma quantia de dinheiro


Diferenças entre homônimos e parônimos

A principal diferença entre homônimos e parônimos está no fato de que, no primeiro caso, algum elemento (pronúncia e/ou grafia) será igual, enquanto no segundo caso tanto pronúncia quanto grafia não chegam a ser idênticas, apenas parecidas.


Conceito            pronúncia            grafia

parônimos               quase igual           quase igual

homófono                igual                       quase igual

homógrafo               quase igual           igual

homônimos              igual                     igual





Fontes:

mundoeducacao.uol.com.br
brasilescolauol.com.br
google.com

sexta-feira, 5 de dezembro de 2025



O  ataque japonês a Pearl Harbor.

Numa manhã ensolarada de 07 de dezembro de 1941, os japoneses fizeram um ataque de surpresa à frota norte-americana em Pearl Harbor no Havaí













Em duas ondas de ataques, bombardeiros japoneses destruíram quase toda a frota dos EUA no Pacífico, em meio à Segunda Guerra Mundial. Mais de 2.400 americanos morreram, numa ofensiva sem qualquer aviso prévio, sem declaração de guerra. Numa manhã de domingo , 7 de dezembro de 1941, aparentemente pacífica, os americanos viveram um trauma que perduraria por décadas.


Muitas teorias foram criadas desde então. Numa delas fala-se que no dia 27 de janeiro de 1941, Joseph C. Grew, o embaixador dos EUA para o Japão, enviou uma mensagem para Washington afirmando que ele tinha descoberto que o Japão estava se preparando para ataca Pearl Harbor.



Algumas dessas expedições, em particular a mensagem do almirante Yamamoto, não deixou dúvidas de que Pearl Harbor era o alvo de um ataque japonês: "A força-tarefa, mantendo o seu movimento estritamente secreto e mantendo estreita guarda contra submarinos e aviões, deve avançar para as águas havaianas, e, para abrir as hostilidades, deve atacar a principal força da frota dos Estados Unidos e aplicar um golpe mortal. O primeiro ataque aéreo está previsto para a madrugada de X-dia - data exata a ser dada pela ordenança mais tarde".





Segundo essa teoria Roosevelt estava fortemente empenhado em que os EUA entrasse na Segunda Guerra Mundial, devido a pressões dos ingleses, e principalmente da poderosa indústria de armas americana.

Com isso deliberadamente se deixou atacar, ao custo de milhares de vidas, e de ver grande parte da frota do Pacífico destruída.

Difícil acreditar nessa versão, que para mim, soa mais como uma tentativa de encobrir a enorme incapacidade da inteligência americana em decifrar os códigos secretos japoneses.








Os motivos oficiais foram o expansionismo nipônico, e o embargo de petróleo imposto pelos EUA. Na época o Japão importava quase que 80 % de seu petróleo dos EUA.


Além disso os EUA achavam que os japoneses não tinham capacidade técnica para lançar um ataque massivo nas ilhas havaianas; visto a logística complicada devido a distância a ser percorrida com um número enorme de porta-aviões e navios, além da pouca profundidade das águas no local.




Na verdade os EUA foram pegos de surpresa, e deixaram mais uma vez a sua conhecida prepotência falar mais alto, e negligenciar os perigos vindos de uma nação "menos industrializada". Lembremos que os EUA na época também não era a potência que é hoje em dia, e que a Segunda Guerra Mundial em muito ajudou em que se tornasse a superpotência atual.
Os esforços de guerra e principalmente o Plano Marshal (plano de reconstrução da Europa) em muito beneficiaram a consolidação de grande potência econômica e militar que os EUA ostenta hoje.

Foi a entrada dos EUA na Segunda Guerra Mundial, que teve como triste consequências as bombas atômicas em Hiroshima e Nagasaki.


Fontes:

guiadoestudante.abril.com.br
terra.com.br
wikipedia.org
jornalggn.com.br/noticia/o-mito-de-pearl-harbor
educacao.uol.com.br
google.com


quinta-feira, 4 de dezembro de 2025

Vamos falar do Hífen




O hífen é um sinal gráfico de pontuação do tipo diacrítico, usado para:

Ligar os elementos de palavras compostas (couve‐flor; ex‐presidente).

Unir pronomes átonos a verbos (ofereceram‐me; vê‐lo‐ei).

Fazer a translineação de palavras (dividir uma palavra entre linhas), isto é, no fim de uma linha separar uma palavra em duas partes (ca‐/sa; compa‐/nheiro).

Unir os valores extremos de uma série, como números (1-10), Letras (A-Z) ou outras, indicando ausência de intervalos na enumeração. 

A regra básica para o uso do hífen, que persiste mesmo com o Novo Acordo Ortográfico, é a seguinte: nós o utilizamos quando duas palavras se unem para formar um único significado, ou seja, quando formam uma única ideia. Isso ocorre em palavras compostas, como "guarda-chuva", "beija-flor", "couve-flor", entre outras. Nesses casos, o hífen une as palavras e facilita a compreensão do conjunto.

Quando uma palavra termina em vogal e a palavra seguinte começa com a mesma vogal, usamos o hífen.

Ex: Micro-Ondas; contra-ataque; pré-escola; anti-inflamatório.

No entanto se a palavra termina com uma vogal e inicia com outra vogal, elas se juntam.

Ex:  Autoescola; autoestrada; infraestrutura; semiaberto

Antes da letra H, sempre usamos o hífen.

Ex: super-herói; anti-higiênico, pré-história, sub-hepático



Para manter os sons originais de r e s, vamos observar a letra que os precede.




Se aparecer uma consoante  separaremos com hífen.

No caso das palavras sub-reino ou inter-regional, como temos as consoantes r e s, separamos com hífen

 Dobraremos o r ou s, se aparecer uma vogal

Exemplos: 

veja as palavras Ultrassonografia; autorretrato. 




Nomes das espécies animais e vegetais também continuam com hífen, estejam ou não ligados por preposição ou outro elemento.

Exemplos: louva-a-deus, bem-te-vi, joão-de-barro, cana-de-açúcar, pimenta-do-reino, copo-de-leite, castanha-do-pará, couve-flor.


Fontes:

aprovatotal.com.br
wikipedia,org
google.com

quarta-feira, 3 de dezembro de 2025



Máfia Italiana






É muito difícil precisar quando surgiu a Máfia, mas segundo o historiador americano Norman Lewis, em seu livro A Máfia por Dentro, a confraria surgiu no século IX, quando os normandos dominaram os sarracenos, muçulmanos que viviam na Sicília. Sem terras, muitos deles tornaram-se servos.


Outros refugiaram-se nas montanhas e passaram para a clandestinidade, na tentativa de se organizar para resistir à dominação. Assim teria nascido a máfia. A palavra "mafia" foi tirada do adjetivo da língua siciliana mafiusu, que tem suas raízes no árabe mahyas,مافيا, que significa "alarde agressivo, jactância" ou marfud, que significa "rejeitado". Traduzido livremente, significa bravo. Referindo-se a um homem, mafiusu, no século XIX, significava alguém ambíguo, arrogante, mas destemido; ativo; orgulhoso, de acordo com o acadêmico Diego Gambetta.

A máfia italiana surgiu no sul da Itália, em um período de transição do feudalismo para o capitalismo. Inicialmente, era um sistema de proteção local para pequenos proprietários rurais que se sentiam vulneráveis aos senhores feudais. Com a desordem social, especialmente após 1848 na Sicília, grupos criminosos se formaram e evoluíram, refinando seus métodos para o controle de terras, extorsão e outros crimes.

Já no século XX a máfia estendeu seus laços na política, nas artes e nos negócios, de maneira geral.

A "máfia italiana" refere-se a um conjunto de organizações criminosas na Itália, sendo as mais proeminentes a Cosa Nostra (Sicília), a 'Ndrangheta (Calábria) e a Camorra (Nápoles). Essas organizações atuam em diversas atividades ilegais, como tráfico de drogas, armas, extorsão, fraude, corrupção e lavagem de dinheiro, muitas vezes infiltrando-se na política e na economia.

Principais máfias italianas:

Cosa Nostra: Original da Sicília, é uma das mais conhecidas, com uma estrutura de "famílias" ou clãs. A organização se espalhou para os Estados Unidos e se envolve em atividades como extorsão, fraudes e tráfico.


´Ndrangheta: Com sede na Calábria, é considerada a organização criminosa mais poderosa do mundo, com atuação global. É extremamente eficiente em se infiltrar na economia e na política e sua estrutura se baseia em clãs familiares ("'Ndrina").


Camorra: Com base em Nápoles, a Camorra é uma rede de clãs que compete entre si. Suas atividades incluem tráfico de drogas e de armas, extorsão e lavagem de dinheiro.

Outras organizações

Sacra Corona Unita: É um grupo mafioso da região da Puglia, especializado em contrabando de cigarros, drogas e armas. É considerada a menor das grandes organizações criminosas italianas.

Características comuns:

Estrutura: Frequentemente operam em clãs, com laços de sangue sendo fundamentais para a 'Ndrangheta. A Cosa Nostra é uma confederação de famílias.


Atividades: Tráfico de drogas e armas, extorsão, lavagem de dinheiro, fraudes e exploração de negócios ilegais.

Relação com o Estado: Muitas vezes misturam-se com o poder público, tanto através da corrupção quanto da influência na política local e nacional.




Atualmente, organizações mafiosas existem pelo mundo inteiro, atuando de forma clandestina através de diversas práticas ilegais. Algumas se dedicam ao tráfico de drogas e bebidas alcoólicas, outras com circuitos de apostas e jogos de azar, contrabando de armas de fogo e até mesmo o tráfico de seres huamos e animais. Muitas delas, como a japonesa Yakuza, a chinesa Tríade ou os cartéis colombianos, como o de Medelín são internacionalmente famosas.

Entretanto, dessas, uma das máfias mais famosas no mundo, amplamente representada nos cinemas e livros é a máfia italiana. Atualmente, os 3 grupos mais famosos da máfia italiana são os criminosos sicilianos da Cosa Nostra, a napolitana Camorra e a 'Ndrangheta da Calábria.

Apesar de existirem registros de organizações criminosas na região italiana desde a Idade Média, com poderosas famílias locais atuando em comércios ilegais e em atividades de proteção e suborno, essas organizações criminosas cresceram ainda mais no século XIX. Neste período, com a realidade de um território extremamente fragmentado e rural, muitas famílias passaram a dominar camponeses locais e atuar de forma autoritária em determinadas regiões. Foi justamente nesse contexto que, em 1865, a palavra máfia apareceu pela primeira vez de forma oficial nos relatórios do governo de Nápoles.

Assim, o termo passou a designar, na época, um conjunto de criminosos violentos que se aproveitavam das populações locais e de esferas públicas para atuarem em atividades ilegais. Com o processo de unificação italiana nesse contexto, a instabilidade política e judiciária permitiu um crescimento ainda maior desses grupos nas diversas regiões italianas, sobretudo no sul, em regiões como a Sicília, marcados pelo subdesenvolvimento.





A Cosa Nostra (“Coisa Nossa”) é baseada em clãs familiares. Também conhecida como Máfia, a sociedade criminosa começou a se desenvolver na primeira metade do século XIX na Sicília, Itália, e chegou a ter um núcleo nos Estados Unidos. A organização ficou famosa pelo “omertá”, um código de silêncio que demonstra lealdade total. Quem não cumpre, é considerado traidor e pode ser torturado ou morto —e a punição pode ser estendida à família inteira.


Último padrinho da Máfia, Denaro teria continuado a dar ordens a seus subordinados por meio de um sistema peculiar. Para se manter invisível por todos esses anos, ele enviava e recebia recados por meio de papéis dobrados em tamanho muito pequeno. Com linguagem criptografada, os bilhetes passavam pelas mãos de vários “carteiros”. O esquema ficou conhecido como “pizzini” (pizzas, em tradução literal) e foi desmantelado em 2015 pelo Ministério Público de Palermo.


Messina Denaro


O grande chefão do crime mundial é, sem dúvida, Semion Mogilevich, da Rússia. Diversos sites mencionam Mogilevich – com 1,68 m de altura, cerca de 136 kg e fumante inveterado – como o primeiro entre seus pares mafiosos, se é que ele tem algum. Seus apelidos incluem "Don Inteligente" e "Chefe dos Chefes". Alguns observadores o consideram mais o principal banqueiro da máfia russa do que um chefe propriamente dito. Ele está na lista dos 10 fugitivos mais procurados pelo FBI desde 2009, e a recompensa de US$ 100.000 por informações que levem à sua prisão ainda está em vigor. No entanto, sabe-se que ele reside em Moscou, e a Rússia de Vladimir Putin não possui tratado de extradição com os Estados Unidos. A Interpol também inclui Mogilevich em sua lista dos mais procurados da Europa.

A Máfia sempre foi destaque por seus chefes famosos, talve o mais famoso seja Al Capone.


Outro famoso foi Lucky Luciano, conhecido por legitimar o pode da Máfia na América do Norte.





Outro famoso, que se escondeu por um tempo no Brasil foi Tommaso Buscetta, que colaborou com a justiça, especialmente com o juiz  Giovanni Falcone, um grande combatente da Máfia.



Outro famoso no combate à Máfia foi o agente do Tesouro americano, Eliot Ness, responsável pela prisão de Al Capone.



Eliot Ness




Pablo Escobar, traficante e mafioso, espalhou o terror pela Colômbia.






Fontes:

super.abril.com.br
google.com
wikipedia.org
descomplica.com.br
oglobo.globo.com
themobmuseum.org
historyhit.com




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