sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

 





Vasco Núñez de Balboa nasceu no ano de 1475 e faleceu no dia 15 de janeiro de 1519. Foi um explorador, governante e conquistador espanhol. É conhecido por ser o primeiro europeu a descobrir o Oceano Pacifico, em 25 de setembro de 1515, e o primeiro europeu a fundar uma cidade permanente em terras continentais americanas. Suas ações e proezas ainda são recordadas pela história, em especial pelos relatos que realizaram os cronistas da época. Atualmente, o nome de Vasco Núñez de Balboa é dado a parques e avenidas do Panamá, e incluem um monumento dedicado a sua proeza de tomar posse do Mar do Sul; a moeda oficial do país foi batizada em sua homenagem com o nome de balboa, aparecendo seu rosto no reverso de algumas moedas. Também leva seu nome um dos principais portos no Canal do Panamá e o distrito que inclui o Arquipélago das Perlas, lugar que também chegou a descobrir.

O oceano Pacífico é considerado um dos mais antigos, o mais profundo, e o mais extenso oceano da Terra, possuindo 68.634.000 milhas quadradas de extensão, quase o dobro do Atlântico.

Começou a ser explorado por volta do ano 6000 a. C. (!) pelos polinésios, que fizeram uma longa exploração pelas suas ilhas, encerrando seu ciclo de navegações por volta do século XIV de nossa era. Como os polinésios conseguiram vencer as águas do oceano com suas fracas canoas para chegar a novas ilhas continua até hoje como um mistério. Quando a população de uma ilha chegava até o máximo de sua capacidade, uma série de barcos saía em busca de novas terras habitáveis, o que fez com que os polinésios explorassem todas as águas do Pacífico antes da Europa sair da Idade Média.

Ilha de Páscoa


O navegador espanhol Vasco Núñes de Balboa cruzou o istmo do Panamá, e viu pela primeira vez o que ele chamou de “mares do sul”. Anos mais tarde, ao passar com sua frota pelas águas do oceano, Fernão de Magalhães de a ele o nome de Pacífico, pois essa foi sua impressão inicial sobre aquelas águas.


Meriwether Lewis e William Clarck formaram um dupla de exploradores que lideraram a primeira grande expedição exploratória do continente norte-americano, partindo do Leste e indo em direção ao Oeste até a costa do Oceano Pacífico, com posterior retorno.

No inverno de 1804–05, os exploradores construíram o Forte Mandan, próximo da atual Washburn (Dakota do Norte). 


Até o fim do inverno, os exploradores mantiveram boas relações com os índios. Foi em Forte Mandan que Lewis e Clark encontraram um caçador francês chamado Toussaint Charbonneau, cuja jovem esposa índia (Shoshone),  Sacagawea, ajudou na tradução com os Shoshone e os Nez Perce. 



Sacagawea



Toussaint Charbonneau


Sacagawea foi trazida para a expedição para servir como guia, juntamente como seu marido.


Em 11 de fevereiro de 1805 no forte, Jean-Baptiste, filho de Charbonneau e Sacagawea, nasceu. William Clark apelidou o bebê Pomp,  ou seja, o primeiro nascido em Shoshone.



Willian Clark



Os índios falaram a Balboa sobre um grande oceano que tinha ouro em suas praias. Balboa escreveu à Espanha, pedindo que lhe mandassem uma grande expedição para acompanhá-lo na busca desse oceano. Antes da chegada da expedição, porém, ele partiu por conta própria, com um grupo menor. Em setembro de 1513, atingiu o Pacífico — que chamou de mar do Sul. Imediatamente, declarou que o oceano era propriedade da Espanha.


A expedição que partira da Europa chegou em 1514, dirigida por Pedro Arias Dávila. Balboa e Dávila entraram em competição pelo poder na colônia. Como tinha sido nomeado governador de Darién, Dávila acabou acusando seu rival de vários crimes. Julgado, Balboa foi considerado culpado e decapitado em janeiro de 1519.

Balboa é considerado até hoje o primeiro europeu (homem branco) a alcançar o Pacífico.

O Oceano Pacífico é a maior e mais antiga massa marítima do planeta. Com 180 milhões de km², o Pacífico cobre quase um terço da superfície do globo e corresponde a quase metade da superfície e do volume dos oceanos. O Oceano Pacífico é o oceano com maior profundidade média (4.280 m) e onde estão localizadas as maiores fossas submarinas (fossa das Marianas, com aproximadamente 11.500 metros m).

O Pacífico está localizado a oeste da América, a leste da Austrália e da Ásia, e ao sul da Antártida. É no Oceano Pacífico que se encontra a região mais afastada da civilização, a Ilha de Páscoa que pertence ao Chile e está a aproximadamente 3.600 km distante do local habitado mais próximo.





Existem ainda algumas lendas e alguns mistérios no Pacífico:

Poço de Thor

Este poço atípico fica no cabo Perpetua, na parte central da costa de Oregon. Este conjunto de pedras se enche de água do Oceano Pacífico. Quando a maré está cheia, ele se transforma em uma espécie de gêiser que lança colunas de névoa. Os cientistas ainda não puderam explicar a aparição desta cavidade. Acredita-se que o poço está ligado a uma rede de cavernas subaquáticas.


Mar do diabo


Mar do Diabo: Este lugar também é chamado de "Triângulo do Dragão". Este foi o nome dado por pescadores da ilha de Miyakejima, no Japão. Os marinheiros têm medo do local e sempre evitam passar pela região. No Mar do Diabo não há peixes ou aves e sempre há muitas tempestades que começam repentinamente.


A small pyrosome colony. Each basket-like structure is the gut of an individual member. Photo by Stefan Siebert, used with permission.

As pyrosomas são criaturas muito raras. Alguns mergulhadores as comparam com unicórnios. Uma pyrosoma agrupa milhares de organismos, os zoóides, que reproduzem cópias exatas de si mesmo. As pyrosomas podem chegar a ter o tamanho de uma baleia.

Como diz Andy Drufesne no filme "Um sonho de Liberdade" dia ao amigo Red: - "Sabe o que os mexicanos dizem do Pacífico? Que ele năo tem memória. É onde quero passar o resto de minha vida. Um lugar quente e sem memória."




Fontes:
oresgatedahistoria.blogspot.com
seuhistory.com
google.com
wikipedia.org
angicoesuaslendas.blogspot.com
incrivelclub.com
deepseanews.com

quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

Vamos falar hoje do navegador e explorador português, Vasco da Gama.



Vasco da Gama



Vasco da Gama (1469 - 1524) foi um navegador, explorador e administrador português. Possui grande importância nas navegações portuguesas na época dos descobrimentos e conquistas.

Vasco da Gama nasceu em 1469 em Sines, na região do Alentejo, Portugal. Filho de Estêvão da Gama e Isabel Sodré, sua família era nobre e abastada.


Foi nomeado, pelo rei Dom Manuel I, comandante da frota que saiu da Europa e chegou às Índias, estabelecendo uma nova rota marítima para o Oriente, contornando a costa africana pelo Cabo da Boa Esperança.





Essa empreitada representou uma das mais importantes viagens na época das Grandes Navegações, o que resultou no domínio das rotas comerciais pelos portugueses.

Esses navegadores, pela coragem e audácia, podem ser comparados aos primeiros homens que foram ao espaço como Yury Gagarin.

Enfrentaram o desconhecido, e colocaram suas vidas em risco.



Quando Vasco da Gama tinha cerca de dez anos, esses planos de longo prazo estavam perto de ser concretizados: Bartolomeu Dias tinha retornado de dobrar o Cabo da Boa Esperança, depois de explorar o "Rio do Infante" (Great Fish River, na atual África do Sul) e após ter verificado que a costa desconhecida se estendia para o nordeste.

Em simultâneo foram feitas explorações por terra durante o reinado de D. João II de Portugal, suportando a teoria de que a Índia era acessível por mar a partir do Oceano Atlântico. Pero de Covilhã e Afonso Paiva foram enviados via Barcelona, Nápoles e Rodes até Alexandria, porta para Aden, Ormuz e Índia.

Faltava apenas um navegador comprovar a ligação entre os achados de Bartolomeu Dias e os de Pero da Covilhã e Afonso de Paiva, para inaugurar uma rota de comércio potencialmente lucrativa para o Oceano Índico. A tarefa fora inicialmente atribuída por D. João II a Estevão da Gama, pai de Vasco da Gama. Contudo, dada a morte de ambos, em Montermor-o-Novo em julho de 1497 o comando da expedição foi delegado pelo novo rei D. Manuel I de Portugal para Vasco da Gama.
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Em 1497, partiu de Lisboa uma frota de quatro caravelas. O objetivo era tornear África e, atravessando um oceano desconhecido, alcançar a Índia, o território onde abundavam as cobiçadas especiarias.



Em Julho de 1499, Dom Manuel I enviou, alvoroçado, uma carta aos Reis Católicos. No documento, informava-os que um fidalgo da sua corte, chamado Vasco da Gama, acabara de regressar a Lisboa depois de uma viagem de dois anos através do oceano, na qual “encontrara e descobrira a Índia e outros reinos e senhorias vizinhas”.

A viagem de Vasco da Gama foi uma das grandes gestas (narração de eventos) dos Descobrimentos europeus. A expedição respondia a uma motivação prática: pretendia alcançar o lucrativo mercado das especiarias e controlar o comércio das mais cobiçadas mercadorias do Extremo Oriente: canela, gengibre, açafrão, noz-moscada, cravinho… A rota comercial era então controlada pelos mercadores italianos de Génova e Veneza e atravessava enormes distâncias através do Egito, encarecendo o preço das especiarias à chegada aos mercados. A situação, aliás, agravou-se a partir da conquista de Constantinopla pelos otomanos em 1453.

Assim, Vasco da Gama seguiu a rota desbravada ao longo de setenta anos por vários navegadores portugueses, rodeando o continente africano e entrando no Índico pelo cabo da Boa Esperança.

Vasco da Gama é homenageado no famoso "Os Lusíadas" nos Cantos II, III, IV, V, VI, VII, VIII e IX.


Canto VII

Já se viam chegados junto à terra
Que desejada já de tantos fora,
Que entre as correntes Indicas se encerra
E o Ganges, que no Céu terreno mora.
Ora sus, gente forte, que na guerra
Quereis levar a palma vencedora:
Já sois chegados, já tendes diante
A terra de riquezas abundante!



Canto IX

Tiveram longamente na cidade,
Sem vender-se, a fazenda os dous feitores,
Que os Infiéis, por manha e falsidade,
Fazem que não lha comprem mercadores;
Que todo seu propósito e vontade
Era deter ali os descobridores
Da Índia tanto tempo que viessem
De Meca as naus, que as suas desfizessem.




Fontes:

wikipedia.org
google.com
todamateria.com.br
odia.ig.com.br
nationalgeographic.pt







quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

Em época onde o conservadorismo; como forma de volta ao passado e ao  reacionarismo; como negação da evolução humana, e ao novo,  vamos falar do "Velho do Restelo" do Canto IV dos Lusíadas de Luís Vaz de Camões. 


Esse canto era uma ode ao conservadorismo e o comodismo!


Camões


Restelo é um bairro de Lisboa na freguesia de Belém, próximo ao mar e local de chegada e partida de navegadores.


O velho do restelo
Columbano Bordaro Pinheiro (1904)


Canto IV


94 - (O Velho do Restelo)

 “Mas um velho d’aspeito venerando,
Que ficava nas praias, entre a gente,
Postos em nós os olhos, meneando
Três vezes a cabeça, descontente,
A voz pesada um pouco alevantando,
Que nós no mar ouvimos claramente,
C’um saber só de experiências feito,
Tais palavras tirou do experto peito:



 95 

”Ó glória de mandar! Ó vã cobiça
Desta vaidade, a quem chamamos Fama!
Ó fraudulento gosto, que se atiça
C’uma aura popular, que honra se chama!
Que castigo tamanho e que justiça
Fazes no peito vão que muito te ama!
Que mortes, que perigos, que tormentas,
Que crueldades neles experimentas!



96 -  

“Dura inquietação d’alma e da vida,
Fonte de desamparos e adultérios,
Sagaz consumidora conhecida
De fazendas, de reinos e de impérios:
Chamam-te ilustre, chamam-te subida,
Sendo dina de infames vitupérios;
Chamam-te Fama e Glória soberana,
Nomes com quem se o povo néscio engana!



Vasco da Gama, herói português e descobridor do caminho às Índias, narra ao rei de Melinde (África), a história de seu país e suas aventuras durante a viagem. Fala especialmente da partida do porto de Belém, e as falas do velho do restelo, criticando as aventuras e a cobiça à procura de outras terras e fortuna, deixando pais, mulheres e filhos para trás.



Vasco da Gama





O velho representa a luta contra a mudança, o certo pelo incerto. O medo de descobrir algo novo que jogue por terra todos os conceitos enraizados durante uma longa vida.

Representa ainda o apego ao passado e a falta de ambição por coisas novas.


Fontes:

Camões, Luís 0 Os Lusíadas -   editora Tecnoprint S.A.
wikipedia.org
google.com
passeiweb.com

terça-feira, 28 de janeiro de 2025

Ruínas de uma Igreja das Missões




A Guerra Guaranítica, ou Guerra dos Sete Povos, foi um conflito envolvendo índios da tribo Guarani e as tropas portuguesas e espanholas, entre os anos de 1753 e 1756, que resultou das decisões do Tratado de Madri a respeito dos limites dos domínios de Portugal e Espanha na América do Sul.

A região em disputa se chamava Sete Povos das Missões e foi ocupada originalmente por padres jesuítas, que levaram os índios do litoral brasileiro para o sul da colônia no intuito de protegê-los da escravidão e iniciar a evangelização. Portugueses e espanhóis disputavam a região para aprisionar os índios e utilizá-los como mão de obra escrava e buscar metais preciosos.



Guerra Guaranítica



Contexto histórico da Guerra Guaranítica:

No início da colonização da América, portugueses e espanhóis tentaram escravizar os índios para trabalhar na agricultura ou na extração de metais preciosos. Os jesuítas eram contra e, no Brasil, levaram os índios do litoral para regiões mais afastadas, quase próximas à fronteira do domínio espanhol.

Longe da perseguição dos colonos, os jesuítas puderam evangelizar os indígenas à parte da lógica exploradora colonial. Porém, em meados do século XVIII, as expedições bandeirantes iniciaram a exploração do sertão brasileiro, alcançando as aldeias jesuíticas. O conflito aconteceu porque os religiosos não entregariam os índios sem resistência.

Em alguns casos, os próprios padres entregavam armas para que os índios os defendessem dos ataques bandeirantes. Esses conflitos próximos à fronteira entre os domínios português e espanhol exigiram um acordo para que os limites fossem demarcados.



O Tratado de Madrid, assinado entre Portugal e Espanha em 1750, tinha como objetivo demarcar os limites de dominação entre os colonizadores. Os portugueses cederiam a região de Sacramento para a Espanha e, em troca, controlariam os Sete Povos das Missões. Pelo tratado, os indígenas e jesuítas que estavam do lado brasileiro deveriam atravessar o Rio Uruguai e se mudar para o lado espanhol.

Esse tratado não agradou a índios e religiosos, porque, além do deslocamento de uma região para outra, os espanhóis eram favoráveis à escravização dos índios. Os jesuítas resolveram, então, armar os índios e lutar pelas suas terras contra os colonos.


Sepé de Tiaraju - chefe indígena



O Tratado de Madri foi a principal causa da Guerra Guaranítica. Os índios e os jesuítas se opuseram às mudanças decididas pelo tratado. O descumprimento das ordens fez com que as tropas portuguesas e espanholas entrassem em confronto contra os indígenas revoltosos.



A Guerra Guaranítica ocorreu entre os anos de 1753 e 1756. Os jesuítas entregaram o controle das missões aos índios, mas o líder indígena Sepé Tiaraju se recusou a fazer a mudança do lado português para o espanhol. O exército espanhol foi acionado para forçar o cumprimento da ordem, sem sucesso. O conflito se alastrou para a região de La Plata. Os espanhóis receberam reforço dos portugueses e derrotaram os índios na Batalha de Caiboaté, em 1756.

As tropas colonizadoras estavam em maior número e com armamento mais potente do que os índios. O saldo da batalha foi a morte de 1511 guaranis e apenas 4 mortes de europeus. Logo após a batalha, o exército português-espanhol ocupou a região das Sete Missões.





Logo após o final da Guerra Guaranítica, portugueses e espanhóis tiveram que fazer outros tratados para substituir as decisões do Tratado de Madri. Em 1777, as duas coroas assinaram o Tratado de Ildefonso, no qual os portugueses devolveram as Sete Missões para a Espanha. Porém, os espanhóis abriram mão da região das missões após o Tratado de Badajós, assinado em 1801.



Fontes:
 
brasilescola.uol.com.br
google.com
mundoeducacao.uol.com.br
wikipedia.org

segunda-feira, 27 de janeiro de 2025

Todo começo de ano, as notícias sobre previsões alarmantes aparecem no noticiário. Uma búlgara chamada de Baba Vanga, é destaque nesse noticiário.







Vanga nasceu em 3 de outubro de 1911, filha de Pando Surchev (7 de maio de 1873 – 8 de novembro de 1940) e Paraskeva Surcheva em Estrúmica. Ela era um bebê prematuro que sofria de complicações de saúde. De acordo com a tradição local, o bebê não recebeu um nome até que fosse considerado provável que sobrevivesse. Quando o bebê chorou pela primeira vez, uma parteira foi até a rua e perguntou a um estranho que sugerisse um nome. O estranho propôs Andromaha (Andrómaca), mas isso foi rejeitado por ser "muito grego" durante um período de sentimento anti-helênico na sociedade búlgara macedônia. A proposta de outra estranha foi um nome grego, mas em búlgaro: Vangelia (do grego Evangelos).

Ganhou fama principalmente no Leste Europeu ao acertar eventos como o desastre de Chernobyl e a queda da União Soviética. No auge, chegou a atender 50 pessoas por dia em sua casa. Baba Vanga dizia ouvir vozes de criaturas invisíveis que contavam o que ela procurava saber. Morta em 1996, ela fez previsões até o ano de 5079. Só que há pouca documentação de suas visões e muitas das previsões que circulam na internet são falsas. 

Para o ano de 2025, De acordo com o jornal britânico Daily Star, a previsão dela sobre o início da Terceira Guerra Mundial se desencadearia a partir da queda da Síria, o que aconteceu com o fim do regime de Bashar Al-Assad, no dia 08 de dezembro.




Segundo a previsão, “assim que a Síria cair, espere uma grande guerra entre o Ocidente e o Oriente. Na primavera, uma guerra no Oriente começará, e haverá uma Terceira Guerra Mundial. Uma guerra no Oriente que destruirá o Ocidente.”


Em outro trecho, a vidente também afirma que “a Síria cairá aos pés do vencedor, mas o vencedor não será o único”

Contato com extraterrestres

Se não bastasse uma guerra de escala mundial, Baba também alerta para um contato com alienígenas.

“A humanidade fará contato com vida extraterrestre, possivelmente levando a uma crise global ou apocalipse.”

Uma esperada forma de se corroborar a previsão é a fala do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, em que promete divulgar todos os arquivos do governo sobre vida inteligente além da Terra.

Ainda assim, esse encontro é um mistério, pois a vidente não deixou claro se aconteceria de forma pacífica ou não, só sabemos que acontecerá em 2025.


Fontes:

wikipedia.org
google.com
suoper.abril.com.br
extra.globo.com

sexta-feira, 24 de janeiro de 2025

Hoje vamos falar de um dos grandes fatos da História do Brasil "Entradas e Bandeiras"


As entradas e bandeiras foram expedições de desbravamento territorial, que ocorreram no Brasil Colônia entre os séculos XVII e XVIII.



As entradas eram expedições oficiais (organizadas pelo governo) que saiam do litoral em direção ao interior do Brasil.

As bandeiras eram expedições organizadas e financiadas por particulares, principalmente paulistas. Partiam de São Paulo e São Vicente principalmente, rumo às regiões centro-oeste e sul do Brasil.

As entradas tinham como objetivo principal fazer o mapeamento do território brasileiro, principalmente da região interior. Estas informações eram enviadas a Portugal, com objetivo de aumentar o conhecimento e viabilizar a colonização do interior do Brasil. 

As bandeiras tinham como objetivo principal descobrir minas de ouro, prata e pedras preciosas. 


As entradas também atuavam no combate aos grupos indígenas que ofereciam resistência aos colonizadores.


As bandeiras atacavam missões jesuíticas, capturando índios, que seriam comercializados como escravos.


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As entradas eram compostas, em sua maioria, por soldados portugueses e brasileiros (a serviços das províncias).

Já as bandeiras eram lideradas por paulistas chamados de bandeirantes e tinham em sua composição familiares, agregados, brancos pobres e mamelucos.


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Os bandeirantes tinham como missão principal à caça e a escravização dos índios, principalmente das aldeias do sul do país, onde os aborígenes tinham mais contato com a agricultura. Procuravam também por ouro, prata e pedras preciosas.

Os bandeirantes estão entre as figuras mais polêmicas da história do Brasil. A confusão se dá entre a história dos bandeirantes propriamente dita e a construção da memória em torno deles. A imagem que bandeirantes que nos vem à memória os trazem  calçados com botas de montar, vestidos com calções de veludo e casacas de couro almofadado. É desse modo que eles aparecem em pinturas, ilustrações de livros e até em estátuas. A pesquisa histórica revela uma realidade bastante diferente: a maioria dos bandeirantes andava descalça e com roupas muito simples. Na verdade, todas as imagens que vemos dos bandeirantes foram feitas muito tempo depois da época em que eles viveram.






Expedições que geralmente partiam de São Paulo e eram organizadas com o fim de capturar índios e encontrar ouro e pedras preciosas, as bandeiras existiram do século 16 ao 18, enquanto as pinturas mais antigas sobre o tema foram feitas a partir do século 19, sob a ótica idealizadora do Romantismo. 


Na verdade, a única intenção desses sertanistas, chamados de bandeirantes, era enriquecer. Nunca seus feitos foram em intenção de beneficiar o Brasil, mas sim em benefício próprio. Buscavam por escravos que seriam vendidos, ouro, prata e pedras  preciosas.


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A construção do mito


Outro fator que contribuiu para o mito do herói bandeirante foi a própria transformação de São Paulo em uma metrópole, que ocorreu muito, muito tempo depois da época dos bandeirantes. No período colonial, São Paulo não passava de um povoado isolado com pouco mais de mil habitantes. O crescimento da economia cafeeira contribuiu para que São Paulo crescesse. A região ganhou a fama de "terra do trabalho", de lugar de progresso. As elites paulistas resolveram difundir uma história idealizada, segundo a qual, as raízes desse progresso já existiam na época dos bandeirantes. Os membros da aristocracia do café seriam os descendentes diretos dos "heroicos bandeirantes". Os paulistas, especialmente os membros da elite, traziam "no sangue" a herança dos bandeirantes, homens valentes que não tinham medo de desafios , o que explicaria porque os paulistas eram trabalhadores dedicados e incansáveis. Repare que esse regionalismo está carregado de preconceito em relação aos habitantes de outras partes do Brasil: São Paulo seria uma exceção, terra de riqueza e progresso num país de miséria e atraso; o paulista leva o trabalho a sério enquanto os brasileiros de outros lugares seriam "preguiçosos".

Os bandeirantes dilataram as fronteiras estabelecidas pelo Tratado de Tordesilhas conquistando "palmo a palmo" cada região a partir de cada expedição realizada.


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Principais bandeirantes foram: 


Fernão Dias Pais - o caçador de esmeralda

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- Manuel Borba Gato

Genro de Fernão Dias Paes, descobriu as minas de Sabará em Minas Gerais.


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Bartolomeu Bueno da Veiga (Anhanguera)

Numa das expedições ao Rio Araguaia, descobriu uma tribo ricamente ornamentada de ouro. Colocou fogo numa bandeja com álcool e disse que incendiaria toda a água da região se os índios não lhes dissesse onde estava o ouro.



Domingo Jorge Velho

Atacou e destruiu o Quilombo dos Palmares

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- Antônio Raposo Tavares

Expulsa os jesuítas espanhóis  de Guaíra, Paraná, aumentando o domínio português.

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Fontes:
educacao.uol.com.br
historiadobrasil.net
todamateria,com.br
google.com.br

Vamos falar hoje de objeto direto e objeto indireto. O objeto direto e o indireto são termos integrantes da oração que completam o se...